A Greve da Morte



A crise está aí e já não há maneira de a disfarçar. O descontentamento é geral e as greves sucedem-se a um ritmo (quase) diário. Professores, polícias e enfermeiros são só os casos mais recentes de classes descontentes que saíram à rua (ou ficaram em casa… que isto das greves é bom é para descansar o canastro) em protesto contra as difíceis condições em que têm de exercer o(s) seu(s) ofício(s).

Isto pôs-me a matutar.

É certo que estou a levar a coisa “um bocadito” ao extremo mas… imagine-se o seguinte cenário.

E se… a Morte (aquela figura sinistra – ao que tudo indica um esqueleto humano -, vestida de gabão negro e ceifeira em punho) decretasse greve?...

Sim! Perante a actual conjuntura (acima de tudo económica, mas também social), parece-me de todo em todo possível que se atinja esse ponto ou lá bem perto, pelo menos. E a chegar-se lá… digo eu… a vida, tal como a conhecemos, teria de levar uma revisão a larga escala. E, já agora, assim com’assim, a morte (por motivos óbvios)… também.

Pensemos que a Morte é… (estou a tentar fugir à atribuição de um género à Morte, pois não será fácil perceber se é gaja ou gajo; compreenderão o meu problema com isto) um ente profissional, dedicado, zeloso e cumpridor. Pronto… é certo que não paga impostos e tal… mas que desempenha bem as suas funções… isso é certinho e direitinho.

Ora… se, por influência da instabilidade económica do País, a Morte se visse “entalada” com a perda de poder de compra ou mesmo sem o seu chequezinho ao fim do mês (já agora… quanto será um salário destes?)… a greve seria a única saída.

Imagino que haveria por aí uma data de gente a deitar largas à sua felicidade. Velhotes em jornada terminal, condutores de Zundap’s e carros “kitados”, desportistas radicais em geral e limpa-chaminés são, assim de cabeça, aqueles que de repente me pareceriam alguns dos maiores beneficiários dessa situação.
Por outro lado, os suicidas e os terroristas não ficariam tão empolgados quanto isso com a ideia… mas não se pode agradar a gregos e a troianos, não é?

Seria um fartote! Tudo à pancada, ao tiro e a deixar cair pianos e cofres em cima uns dos outros… Um cenário divertido e deveras interessante, sem dúvida. Mas as greves não duram indefinidamente e sempre acabam.

Imaginemos, então, que a Morte optava por um esquema de dois trabalhos, para compensar a falta de guito, exercendo o ofício principal das “x” às “x” horas e algo mais, igualmente em part-time. Aí…a coisa descambava. É certo que as leis da vida e da morte voltariam ao que eram… mas só em certos períodos do dia, o que levaria a um gravíssimo desequilíbrio de todo o negócio da morte.

Seria, portanto, a vez de médicos legistas, coveiros e agentes funerários entrarem em greve por não lhes ser possível ter negócio certo 24 horas por dia, nem muito menos de arranjarem também eles um part-time’zito satisfatório, pois há pouca coisa aí no mercado de trabalho adequada às habilitações necrófilas dessa malta.

Estou preocupado com isto. Principalmente, com as consequências que isso possa vir a ter ao nível da sociedade e do bem-estar público.

Vai daí, antecipando qualquer imbróglio que venha a suceder neste particular, avanço desde já com a proposta para a criação de algumas instituições de defesa dos direitos e interesses da classe dos profissionais da morte… não vá o Diabo tecê-las (uma expressão que até vem – bem – ao caso).

APC – Associação Portuguesa de Cangalheiros
SPM – Sindicato dos Profissionais da Morte
APF – Associação Profissional do Falecimento
CA – Coveiros Anónimos
AMLS – Associação dos Médicos Legistas em Stress

Bom… são só algumas propostas. Mais haverá certamente. Mas agora não me apetece falar mais disto. Estou “mortinho” para largar este teclado…!

Hino "versus" EZ-Crunch

É uma "Notícia Exclusiva InSenso Comum"!!!!!

PORTUGAL ESTÁ A PERDER IDENTIDADE! CADA VEZ MENOS JOVENS SABEM O HINO!
E A CULPA É... DAS TELEVENDAS!

(um trabalho de reportagem de K@, o InSensato, em rigoroso exclusivo para o blog "InSenso Comum")

As últimas sondagens realizadas a nível nacional demonstram que os jovens portugueses mostram cada vez maior desconhecimento acerca dos símbolos da pátria. A bandeira, as figuras históricas, datas mais importantes e - acima de tudo - o hino.
Os números não mentem: mais de 60% dos inquiridos afirmam não saber a letra d'A Portuguesa; metade desses nem cantarolar os acordes de forma minimamente correcta consegue e 10% do total dos indivíduos que aceitaram participar nos inquéritos desconhece por completo a letra e a música do hino lusitano.

É uma realidade preocupante.

Quando questionados acerca das razões que apontam para tal ignorância, os jovens (na sua maioria com idades compreendidas entre os 13 e os 20 anos) são praticamente unânimes: as poucas transmissões televisivas de jogos das selecções nacionais de futebol e... as televendas.

Se, quanto aos jogos das equipas nacionais de futebol, a questão é compreensível (dado o impacto positivo que o futebol – e tudo o que rodeia o "desporto-rei" – tem na juventude em Portugal e no mundo inteiro) mas pouco poderá ser feito, pois tudo depende dos rigorosos calendários da UEFA e da FIFA, já na questão das televendas foi necessário ir mais fundo e tentar perceber o porquê desta invulgar resposta.

A razão pela qual os jovens inquiridos "apontam o dedo" a estes longos programas de publicidade ("Infomercial TV", como são designados no seu país de origem, os Estados Unidos da América) é a sua transmissão a altas horas da madrugada em praticamente todos os canais de televisão, tanto os nacionais (em sinal aberto), como os de cabo e até os de recepção via-satélite. Mas, mormente, nos quatro canais nacionais e, ainda mais particularmente, nos dois canais estatais.

A questão é a de que, há (não muitos) anos atrás, as emissões televisivas não eram "24 sobre 24" horas, havendo uma interrupção ao fim da noite que durava até às primeiras horas da manhã, altura em que a emissão reiniciava com mira técnica, música clássica e, finalmente, com os programas propriamente ditos. Quando a programação terminava, era o hino nacional (sempre acompanhado de um muito velho clip da bandeira adejando ao sabor do vento) que assinalava esse términos.

Mas isso... já não acontece. Com o surgimento dos canais de televisão privados e, mais recentemente, com o alargamento da oferta pelas empresas de televisão por cabo e satélite, as emissões deixaram de ser interrompidas, sendo que os canais aproveitam para fazer render esse espaço de antena aberta com a transmissão de longos programas de televendas que, em suma, substituíram o hino nacional.

Perdeu-se, assim, de um momento para o outro, o acesso dos jovens (que vêem televisão até mais tarde) a esse grande símbolo de Portugal, numa demonstração de que, novamente, a televisão FALHOU no importante processo de disponibilizar valiosa informação e educação ao seu público. Um facto que acaba por entrar claramente em "rota de colisão" com (vasto) interesse nacional e com o desenvolvimento pretendido para o nosso país.

Exemplo disso é que, confrontados com uma questão relacionada com o caso, os jovens inquiridos provaram saber mais de camas insufláveis, aparelhos de cozinha multi-funções e adesivos redutores de apetite para o emagrecimento do que sobre os "egrégios avós".

Perante tal crueza deste sério caso de negligência, só há uma coisa a fazer. EXIGIR O REGRESSO DO HINO NACIONAL, DIARIAMENTE, ÀS EMISSÕES TELEVISIVAS (mesmo que isso implique o fim das - sempre interessantes e contagiantes - televendas)!


= = = = = = = = = = = = =

Nota de "roda o pé"

OBVIAMENTE, aqui o gajo não fez sondagem nenhuma... porque não há guito para isso e... basicamente... porque a malta também não está para ter trabalho. Querem sondagens... leiam jornais e não blog's imbecis!...
:-)

O Verdadeiro Poder da Bolacha Maria


Descobri, completamente ao acaso, a forma de proceder à conquista definitiva do nosso país. Melhor!... Descobri, no mesmo momento, a forma de alcançar a conquista definitiva do planeta Terra!...

Já por cá explanei, amiúde, algumas linhas de pensamento que me ocorreram "aqui e ali" sobre esta temática do controlo do poder no mundo. Por exemplo, já defendi a(s) crença(s) de que tanto os japoneses como o cotão do meu computador podem estar a arquitectar a tomada do planeta à força, usando - como é óbvio - técnicas diametralmente diferentes.

No entanto, desta vez, vou um passo adiante. Não aponto um responsável por uma eventual subjugação do mundo a um poder maior. Vou, sim, nas linhas seguintes, demonstrar um dos métodos (não sabendo se há mais... mas decerto haverá) que possivelmente terá um sucesso de qualquer coisa como... 100%, se alguém o tentar pôr em prática.

A chave está nas míticas Bolachas Maria!

Nada mais simples! Quem quiser conquistar Portugal, só tem de ter paciência e bolachas Maria com fartura. Em tendo estes dois preciosos elementos... está claramente no caminho certo para dominar o nosso país.

Passo a explicar. A minha sobrinha - que está prestes a completar 11 meses de idade - passa o dia na creche até por volta das 5 da tarde, hora em que a minha irmã ou o meu cunhado (ou até eu, se for necessário) a vão lá buscar. A essa hora, todos os dias (sem excepção), os miúdos que, tal como a minha sobrinha, aguardam que os vão buscar, têm uma bolacha Maria na mão ou na boca. É um procedimento normal naquele e em centenas de outros infantários no nosso país. Aliás, segundo a minha irmã, a portuguesíssima Maria é a indicada pelos pediatras como sendo a melhor bolacha a dar aos miúdos. E a criançada parece concordar em pleno, atestando pela expressão de regozijo e os gestos frenéticos feitos pela minha sobrinha, quando a mãe lhe mostra a bolachinha, no final do jantar.

Sendo assim, parece-me claro que, estando a pequenada rendida à bolacha Maria e sendo a criançada de hoje a malta adulta do amanhã (peço desculpa pelo cliché)... quem conseguir controlar a produção da dita guloseima alimentícia, facilmente governará sem contestação nem oposição este nosso Portugal! Basta que descubra a forma de na bolacha incluir algo que venha a permitir o controlo da mente dos putos para, quando eles crescerem e tiverem idade para votar, fazer com que a chegada ao poder seja "mais fácil que tirar um chupa da boca de uma criança" (mais clichés, desta feita um - cada vez mais - politicamente incorrecto; mas... tinha a ver com o tema).

Portanto, como é fácil de constatar, só é necessário ter bolachas Maria e uns bons anos de paciência para se chegar lá.

O mesmo método servirá para o resto do mundo. Basta investigar qual a bolacha dada aos miúdos nas creches e infantários dos vários países a conquistar (daqui a uns 16... 17 anos, no mínimo).

Estou em crer que a aposta na OREO não é de todo uma aposta perdida. A bolacha de chocolate com o interior de creme é tão popular por esse mundo fora que controlar a sua produção significará garantir uma larga maioria de (futuro) apoio aquando do avanço para o domínio da Terra. Mais... Aproveito para avançar que quem quiser começar em grande e dominar logo os Estados Unidos da América deve lançar-se no controlo de uma guloseima chamada Twinkies. Ao contrário do que se assiste no nosso país, não é recomendado pelos médicos (porque o produto é altamente calórico e gordo), mas os americanos são parvos e dão "junk food" aos putos logo em tenra idade (não admira, então, que sejam todos obesos). Logo, os Twinkies (tal como as bolachas Oreo e, claro, as Maria também) devem constar na lista de prioridades dos futuros déspotas sequiosos de poder tirano e absoluto que leiam este InSenso.

Super-Herói?! Eu?!... Nãããã!



Este fim-de-semana cheguei à triste conclusão de que nunca na minha vida chegarei a ser... um Super-Herói.

Pensando bem... pelo que me foi (e é) dado a perceber, não só, então, nunca entrarei no restrito grupo dos Super-Heróis, como também vou ficar irremediavelmente afastado de outros clubes tais como o dos Heróis de Acção, dos Gajos com Fama de Heróis, dos Indivíduos com Feitos Extraordinários ou até o dos Aventureiros Simplesmente Malucos. Restar-me-á, portanto, sonhar com isso e/ou - tanto quanto possível - esperar que algo mude radicalmente ou então... integrar um outro grupo qualquer, de tipos mais mariquinhas, que toda a vida se roem de inveja ao olhar para um um Stallone, um Schwartzenegger, um Van Damme ou até um Christopher Lambert (que, estrábico, como era... aposto nunca pensou vir a ser um Imortal).

No entanto, há que explicar cabalmente o que me leva a crer que tal ocorrência [de vir a ser um herói de qualquer género]... não ocorra.

Circunstâncias. Precisamente... as circunstâncias não o permitem!

Não fosse o caso de, circunstancialmente, eu estar limitado e, quem sabe, um dia destes não apereceria por aí na tela de um cinema "perto de si" com um fato de lycra azul (que... a bem do orgulho macho, talvez fosse melhor... dispensar) e um símbolo aqui do burgo, num filme "block buster" intitulado "Super K@ salva o Mundo do Gang do Beco do Bacalhau"! Já para não falar das várias sequelas que eventualmente viessem a ser realizadas...!

Dei-me conta de tudo isto no sábado, quando chegava a casa, depois de uma ida às compras. Olhando para cima, enquanto o elevador subia até ao 3º andar, reparei que o referido ascensor do meu prédio não possui uma daquelas portinholas de alçapão que dão acesso do tecto do elevador, ao topo do mecanismo e ao fosso onde correm os cabos.

Ora... se essa porta não existe... nunca eu terei a chance de... sei lá... por exemplo... salvar a vizinha (boazona) do 5ºEsqº quando a malta (por uma qualquer situação anómala) lá ficar presa entre dois andares! Não que o facto de ficar fechado num pequeno espaço umas horitas, com ela, sem lugar nenhum para onde ir não me soe bem... mas ter a opção de ficar ali no ragabófe ou então de ser um herói, tirando a moça dali em grande estilo e tal... é outra coisa, convenhamos.

Isto fez-me percepcionar que o mundo não está a jogar justo comigo.

Parece-me de simples, inteiro e merecido direito que me fossem proporcionados os meios para que eu pudesse, pelo menos, ambicionar a algo mais em termos de heroicidade. Mas... não. Nada. Nem um alçapãozinho. Nada!

Nem um alçapão, nem uma visão acima da média (bem pelo contrário... as dioptrias nos óculos já aumentaram), nem um ouvido super-sónico, nem - vá lá - o poder de... deitar fogo às coisas!... nem sequer umas lianas onde um gajo se balouçasse entre prédios ou postes de electricidade... Enfim... qualquer coisa! Pá... É que nem um carro de tipo "durão" eu tenho! É certo e sabido (e eu não me canso de o dizer) que o Punto é um carro "DO CARAÇAS", mas num filme de acção... o mínimo exigido é um veículo verdadeiramente desportivo (um Mercedes, BMW, Porsche, Ferrari, Lamborghini ou Lotus) mas... nem (quando mais não seja) descapotável o meu carro é, porra! Está mal!...

O pior de tudo é que não vejo jeitos de esta situação se inverter. Ou eu caio num caldeirão de poção mágica e o melhor que me acontece é ficar gordo, andar por aí de tronco nu e calça abichanada azul e branca a carregar pedra em forma de cenoura (?!); estar no sítio errado na hora errada, ser vítima de uma explosão num laboratório e ficar verde sempre que me chateio (e acabar os meus dias a trabalhar como mascote no Estádio de Alvalade) ou então... trocar os olhos... fingir que consigo mirar simultaneamente Lisboa e Cacilhas e esperar que um produtor de Holywood se cruze comigo para ser convidado a retomar as sequelas dos "Imortais".

Assim com'assim, - tenho de o admitir - acho que não estou para isso e ter tanto trabalho parece-me estar fora de questão.

Ainda se o raio do elevador tivesse um alçapão, pá...!



Que é feito deles?



Um dia… ídolos de milhões, o centro de todas as atenções, com a spotlight e os flashes sempre a seguirem-lhes os movimentos e a iluminarem-lhes as caras… noutro dia… a questão é mesmo essa. A escassez (ou total ausência) de informações sobre o paradeiro (e, basicamente, sobre o resto da vida, após o estrelato) desta gente, leva-me a questionar o que será feito destes (“grandes”) nomes míticos do mundo dos cançonetistas do planeta Terra e arredores periféricos [gosto tanto desta expressão parva!...].

Aqui vai uma (pequena) lista de nomes (riais e artísticos) de malta a quem se perdeu o rasto. Que será feito deles?

Linda de Suza
Nick Kershaw
Limahl ("Never Ending Story")
Grace Jones
Bananarama
Kalunga (“Lambada”)
Os Heart
Samuel (pá... uma gajo português, de barba,...)
Rick Astley
Os Marillion
Katrina & The Waves
Costas Charitodiplomenos (teve UM único sucesso, mas o nome dele é fantástico)
Baltimora ("Tarzan Boy")
Glenn Medeiros
Sandra Kim (“J’aime la Vie”)
Mler Ife Dada
Juan Luis Guerra (“Borbujas de Amor”)
New Kids on the Block
Susy Paula
MC Hammer
Tonicha
O outro gajo dos Wham (alguém sabe como é que ele se chama?!?...)
Julie Cruise (a tipa que “cantava” o tema do “Twin Peaks”)
Samantha Fox
Edwyn Collins (" A Girl like You")
Ace of Base
Mungo Jerry (“In the SummerTime”)
Tó Leal
Afroman ("Because I got High"... a musiquinha da ganza...)
Os Modern Talking
Right Said Fred (“I’m too sexy…”)
T'Pau ("Big in Japan")
Da Vinci
Armando Gama
Fairground Attraction
Deee-Lite ("groove is in the Heart")
Ini Kamoze ("Here comes the HotStepper")
Jim Diamond ("I should have known better")
Milli Vanilli (embora eles - na verdade - nunca tenham cantado…)



And the list goes on, and on... and on... and on... and on... and on...
(como o coelhinho da Duracell, portanto)


O Culpado



Agora que voltei a ter a minha viatura auto-própria em meu poder, após as peripécias do assalto e consequente colocação de um vidro novo, cumpre-me aqui atribuir responsabilidades pelo sucedido e apontar o dedo ao GRANDE culpado cuja negligência, teimosia e parvoíce provocaram esta situação insólita e muito aborrecida.

Ao contrário do que se possa pensar, a responsabilidade maior não é dos assaltantes, pois eles limitaram-se a ser um misto de “profissionais” e de “Cães de Pavlov”. Ou seja, os rapazes responderam a um estímulo (no caso, visual) da forma mais eficiente possível. Rebentaram com o vidro e pegaram o objecto de valor que estava à vista (e – numa demonstração de grande profissionalismo e sentido de entrega ao ofício – ainda foram vasculhar o porta-luvas, para verificar se havia algo mais a precisar de mudar de proprietário). Há que louvar a seriedade destes bons funcionários do ramo do gamanço!...

Mas, se a culpa não é deles, será de quem? Minha? Talvez. Ou… talvez não…!

De facto, fui eu quem deixou um telemóvel à vista dentro do Punto, atraindo a atenção dos amigos do alheio. Mas, mesmo assim, não me considero o culpado (pelo menos, não o maior) de toda a situação. Isto, porque o aparelho estava lá… a compensar a falha de um certo energúmeno que me forçou, há uns tempos atrás, a usar o telemóvel como acessório-extra não incluído de série pela FIAT.

Por isso, o verdadeiro responsável pelo facto de ter sido vítima de assalto… é o meu auto-rádio… esse grande f&$§£ da p*#@!

Verdade! A culpa… é dele!

Para que se entenda bem e não haja dúvidas acerca da malícia do indolente receptor de ondas hertzianas e mega-hertzianas (de seu nome Blaupunkt mas que aqui não vou nomear) do meu bólide… este “senhor” há coisa de um ano começou a falhar e a só trabalhar… quando, literalmente,… lhe apetece.

Começou por falhar em dias de muito calor. Tocava um bocadinho e… … … … … mais nada. Foi assim (a viajar sem rádio durante minutos – ou horas – a fio, ao calor), durante cerca de seis meses.

Entretanto, com a chegada do tempo mais fronho (chuva e tal…) começou a falhar sempre que chovia mais. Um gajo saia de casa ou do trabalho, a correr para o carro, a fugir da chuva, ligava o carro e o rádio, tocava dois segundos e… … … … mais nada.

E quando eu pensava que o meu auto-rádio era gajo esquisito o suficiente para só querer trabalhar – qual sindicalista em grande forma – em condições óptimas (leia-se, em alturas de tempo ameno)… começou a falhar… logo pela manhã. Ou seja, ultimamente, o “excelentíssimo” recusa-se a trabalhar antes da hora de almoço! E eu ando muito passado com ele!...

Em consequência deste permanente estado de greve (sem pré-aviso, requerido por Lei) do meu auto-rádio, decidi então improvisar e trazer um telemóvel com FM no carro, para poder ouvir rádio de manhã, pelo menos.

Foi por isso que o telemóvel (agora de novo em minha posse – após uma temporária mudança de “mãos”, entre o furto e a detenção dos corsários) estava ali, junto à minha preguiçosa auto-telefonia, à vista dos gatunos que, por “obrigação profissional”, tiveram de o levar.

Logo, parece-me claro,… o culpado está identificado!

É ele! O auto-rádio… esse grande f&$§£ da p*#@!

gosto

gosto daquelas pessoas que articulam bem as palavras e fazem com que não pareça nada forçado o cuidado com a dicção gosto da palavra "absorto" e de estar absorto gosto daquele movimentozinho de cabeça e tronco (o abanãozito) "à fadista" gosto de "rabos-de-cavalo" mas prefiro o cabelo longo solto e também gosto de "puchinhos" e "totós" gosto de pensar que a seguir a um dia de sol há-de vir sempre um outro gosto de ver miúdas com óculos de massa gosto da simpatia do atendimento nas lojas de móveis e decoração mesmo que a gente não compre nada gosto de trocar os olhos de vez em quando embora saiba que isso me faz mal às vistas gosto de gomas gosto tanto de gomas gosto de imaginar os diálogos nas conversas que os casais têm nas esplanadas e nos restaurantes principalmente quando estão a discutir discretamente para ninguém perceber que estão zangados gosto de ir a uma loja de artigos desportivos ver os que há e de pensar que um dia hei-de voltar a correr todos os dias como há uns anos atrás gosto de café mas quase nunca bebo gosto de texto corrido sem pontuações gosto de borboletas mas não se forem muitas e muito chatas porque muitos insectos à minha volta faz-me um bocado de confusão gosto de escrever coisas que a malta ache uma certa piada mesmo que não seja muita gosto da verticalidade demonstrada pelos sinais de trânsito até porque os "stop's" os semáforos e afins não têm escolha senão a de serem verticais gosto de me rir com coisas que oiço e leio mais do que com coisas que vejo porque isso simplesmente é mais fácil e eu gosto de um bom desafio gosto de joaninhas por serem os insectos mais giros à face da Terra gosto de gelado de morango com limão em cone de bolacha gosto da palavra escafandro e tenho pena que agora só se use o termo "fato de mergulho" gosto de cozinhar coisas saborosas com muitos molhos mas infelizmente praticamente tudo o que confecciono é um atentado à saúde e às dietas gosto do aspecto do ponto e vírgula mas não os quero pôr aqui porque prometi não pôr sinais de pontuação neste InSenso gosto disto mas gosto de muitas mais coisas

Era uma vez…



…um fim de tarde, como todos os fins de tarde, numa dita “zona-bem” da cidade.

Um certo indivíduo pica o ponto à saída do batente, como em todos os outros fins de tarde. Liga a uma amiga de longa data, para a convidar para uma cerveja na tasca do costume. O telefone toca … toca… toca… toca… ele desliga a chamada. Não porque ela não atende. Mas sim porque algo está diferente neste fim de tarde em relação a todos os outros.

Talvez porque os vidros no chão denunciem que, definitivamente, algo não está bem…

O indivíduo não chega a entrar no carro. Rodeia-o e… vê – atónito – um cenário desolador. Sente a frustração de ter sido roubado, em pleno dia, num sítio público e longe de estar despovoado. Tem vontade de dar um pontapé no carro… mas não dá.

A primeira reacção… não é, portanto. O indivíduo passa a mão pela cara… duas ou três vezes… passa mais uma vez… Olha de novo para os vidros no chão e para a confusão que ficou no carro, no interior do guarda-luvas, em cima do banco do passageiro, no tablier… Só depois – já absolutamente (e estranhamente) calmo – liga para a Policia, que o aconselha a apresentar queixa na esquadra. Assim faz.

A meio do processo burocrático das 1001 assinaturas e inventário dos objectos “subtraídos”, o telemóvel do indivíduo toca…. Alguém do outro lado pergunta a identidade de quem atende e – confirmada – avança com a boa notícia de que «duas moças foram atrás deles, telefonaram-nos e apanhámo-los na Baixa! Temos aqui tudo o que lhe levaram! Esteja descansado!».

O indivíduo ficou mais descansado, de facto, e, dali a pouco, entre uma esquadra e outra (onde os gatunos estavam detidos por “flagrante delito”), já tinha ligado à família, ao agente de seguros e até à advogada.

Só era pena o vidro partido e o facto de ficar sem carro nos dois dia seguintes… pensava o indivíduo, ao fazer a “prova dos nove” ao fim de tarde que poderia ter sido como todos os outros mas… não foi. «Mas do mal o menos», pensou, «pelo menos, desta vez, as rodas estavam todas lá!»… [
vide InSenso – premonitório!... – de 3 de Junho]

Não. Desta vez, não foi um sonho. Aconteceu mesmo. Mas, muito embora tenha corrido tudo pelo melhor (bem feitas as contas), o carro é que ficou num “belo” estado… [
vide InSen’imagem do Dia]

O indivíduo tem alguns agradecimentos a fazer…

À PSP, que provou saber estar bem quando a motivação do bem social – apenas e só essa – lhe é suficiente para actuar como deve de ser.

Às duas moças (não identificadas) que, corajosamente, seguiram os ladrões, permitindo a sua captura e a recuperação dos bens do indivíduo.

À Frente Nacional e ao Partido Nacional Renovador, por ter ficado “provado” que a criminalidade tem uma relação directa com a cor da pele e a nacionalidade. É que os detidos até eram BRANCOS e PORTUGUESES (será que os senhores ainda sentem «orgulho de sermos brancos»?...).

Ao seu próprio sistema nervoso cuja (estranha) calma até lhe permitiu dizer umas quantas piadas em ambas as esquadras. É o que dá ser palhacito…!

A todos quantos, na hora e já depois disso, mostraram disponibilidade para ajudar o indivíduo no que fosse necessário.

Agora o indivíduo está sem carro. Será por pouco tempo, até ser colocado novo vidro.

Não há-de ser nada… Por uma vez, pelo menos, safaram-se os dedos… e os anéis.

Quem é o gajo ou gaja que…?


Tenho andado inquietado com algumas questões que envolvem a fulanização em certas coisas que me/nos rodeiam. Assim, e por muito que me custe, sou obrigado a questionar-me. O que – diga-se – é uma trabalheira… especialmente quando não se está para aí virado.

Mas , então, cá vai…

Quem é o gajo ou a gaja que…

… mete exactamente sempre a mesma quantidade de Tic-Tac’s naquelas caixinhas de acrílico? (Êta! Trabalhinho minucioso!!!)

… se lembrou de criar os primeiros Excesso? (Se o encontro na rua… não sei se respondo por mim!...)

… criou a Montanha Russa? (Devia ser um engenheiro de caminhos ferroviários… com uma bebedeira descomunal!... “Hicks!”...)

… se lembrou de colocar a opção “Texto Cintilante” no Word da Microsoft? (Mas o gajo não vê que aquilo é muito piroso?!?)

… criou os Conguitos? (Sou um fã incondicional de quem quer que tenha sido! E, se for vivo… como é que eu consigo um autógrafo?!?)

… permitiu aos restaurantes chineses passar musiquinha oriental que se assemelha às bandas sonoras dos velhinhos jogos Spectrum, com sons de sintetizador que mais parecem os acordes distorcidos daqueles órgãos de brincar que se compram nas feiras?

… me pode ajudar a limpas os espaços entre teclas do computador? (Socorro!!)

… se lembrou de fazer um espaço de um palmo entre a porta das casas de banho e o chão? (Simplesmente porque gostava de lhe perguntar qual foi a razão principal que ele achou para avançar com a ideia… Terá sido por alguma vez ter ficado sem papel higiénico numa hora difícil?...)

… vai dando ideias para as coisas que aparecem nos papelinhos interiores da pastilha Gorilla? (É que, desde moedas a prevenção rodoviária, passando pelas bandeiras do mundo e até pelos provérbios… eu já vi de tudo! Sou fã dessa pessoa!)

… ainda se dá ao trabalho de ler bodegas destas?

… começou com a mania parva de cada terrinha de Portugal ter de ser a “capital” de qualquer coisa? (Deve ser o mesmo caramelo que achou que seria giro dizer aos comerciantes que deviam ser “reis” do que vendiam… certo?!)

… escreveu a letra do “Ai, Ai, Ai…minha machadinha”?

… inventou o vocábulo “gosma”? (Se morrer com esta dúvida… morrerei desolado…!)

Apito Sagrado



Esta manhã soube que um jovem padre conhecido meu tinha sofrido uma lesão (mais propriamente, que tinha partido uma perna) num jogo de futebol…entre padres.

Não tardou – sei lá… – 3 segundos para que a minha InSensata mente se “organizasse” no sentido de imaginar o quão interessante seria a existência de um campeonato de futebol dedicado única e exclusivamente ao clero.

Imagine-se, então, o próximo, subsequente, imediato e seguinte cenário…

A LPFC (Liga Portuguesa de Futebol Clerical), dirigida, obviamente, por D. José Policarpo (que acumula o cargo com o de Cardeal-Patriarca de Lisboa, sendo ainda ex-dirigente de um dos maiores clubes da Liga), organizaria dois campeonatos: a “Super-Abençoada-Liga” e a “Liga de Honra Pai, Mãe e o Nome de Deus”.

Na divisão mais alta…nada de muito novo. Os clubes mais importantes seriam de Lisboa, Porto, Braga e Leiria (se bem que, aqui, com a nuance de ser o Fátima FC a representar o distrito do Lis e ser também o principal candidato ao título, tendo claramente o maior orçamento e a maior massa associativa).

As claques organizadas seriam constituídas – parece-me lógico – por grandes grupos corais, de homens e mulheres vestindo todos túnicas de cor igual e que cantariam ao desafio salmos e cânticos de incentivo às equipas e de exaltação ao Senhor, durante todo o “santo” jogo!...

As equipas subiriam ao relvado com equipamentos maioritariamente brancos (com pequenos debruados a ouro, prata ou ainda a cores como azul, verde, vermelho ou roxo – conforme a data do jogo e respectivo período litúrgico vigente). Sempre de camisolas de manga completa e calção, no mínimo, um pouco abaixo do joelho, seguro com a ajuda de uma corda branca. Nos pés, todos os jogadores (padres e diáconos – os seminaristas “rodariam” nos Juniores ou Equipas B) usariam belas e frescas sandálias. Os guarda-redes não usariam luvas, por uma questão de respeito e símbolo de pureza.

O árbitro e respectivos assistentes seriam escolhidos de entre os bispos nacionais e, claro, vestiriam de negro.

No estádio (e, neste caso, sim… poder-se-ia falar de uma verdadeira “Catedral”), as bancadas seriam de pedra e/ou de madeira. Em todos os lugares… um pequeno livro com os cânticos entoados por ambas as claques, para que todos os espectadores pudessem seguir o jogo e as suas incidências, cantando o seu apoio às formações que evoluíam no relvado. Os “stewards” mais não seriam que acólitos corpulentos, vestindo túnicas totalmente brancas, que ajudariam na garantia das condições de segurança de todos.

O jogo não iniciaria sem o lançar da hóstia ao ar, para escolha de campo e bola (de trapos – respeitando o voto de pobreza, imposto pela equipa jesuíta nas reuniões da Liga). A partir daí, o encontro decorreria de forma pausada e calma, ao que não seria de todo alheio o facto de que todos os jogadores e juízes se terem juntado em oração conjunta imediatamente antes do apito inicial e toda e qualquer infracção significaria – para além do livre – uma exclusão do jogador faltoso por 3 minutos, para que rezasse um Pai Nosso e duas Ave Maria’s… para contrição.

Em caso de lesão (como a do padre de que falei ao inicio), o jogo seria imediatamente interrompido para que todos pudessem rezar pelas rápidas melhoras do companheiro/adversário.

E os “casos” mais graves… seriam resolvidos em concílio, conclave ou por decisão papal directa, no Vaticano, onde estaria sedeada a FIFCA (Federação Internacional de Futebol Clerical Amador).

Seria, no mínimo, catita!... Não?!?... Pronto… ok… está bem…







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Hoje faz anos a "Dona M", grande mentora e "sercretária" aqui do burgo durante grande parte do início e da existência (já) "semi-adulta" do blog. Sem ela, o InSenso Comum não seria o que é.


Obrigado! E... PARABÉNS!...

All toghether now!!

Parece-me sempre bem que haja quem tenha ideias peregrinas que não guarda, simplesmente, para si, arrastando toda uma amálgama de outra malta que, não tendo essas ideias peregrinas, decide “apanhar o comboio” e entrar alegremente na rambóia.

De que raio estou eu a falar?... A maior parte das vezes – não se iludam – nem eu sei…

Ora… ontem ouvi na rádio que um grupo de malta se lembrou de alterar a órbita da Terra para resolver os problemas ambientais que o aquecimento global tem causado. Como? Convencendo 600 milhões de pessoas a das um pulo em simultâneo, daqui a cerca de um ano. Eu acho isso meio parvo, mas pelo menos… é giro!

Mas deixem-me cá ver seu eu percebi bem isto.


600 milhões de caramelos em todo o mundo hão-de esperar que a contagem decrescente chegue ao zero lá para as 11 e tal da manhã de 20 de Julho do próximo ano, dão um pulo (“vigoroso”, como pede a Organização) e a Terra há-de imediata e automaticamente mudar a sua órbita de sempre, passando a realizar o seu movimento de translação numa outra “rota”, resolvendo-se assim uma data de problemas que o planeta vai sentindo, ao nível ambiental.

É isso?

A iniciativa já tem nome. Pouco surpreendentemente, denomina-se World Jump Day. E tem um
site todo catita, em que esta gente tenta explicar a ideia, a execução da mesma e, claro, os resultados (ou “O” resultado) esperado(s). Basicamente, o que esta malta quer é que, a médio prazo (e estamos a falar de um período até – vá lá – 2020), a Terra esteja a fazer uma órbita cerca de 2 a 3 graus abaixo do que aquilo que fará, caso não seja realizado o World Jump e que, dessa forma, o aquecimento global “regrida”.

Pá… eu não sou cientista. Ou seja, estar aqui a pensar se isto dará certo ou não…é, claramente, tempo perdido. Logo, o que se me oferece dizer sobre esta bela maluquice é… ok! ‘bora lá, caraças! Que é que um gajo perde? Sola de sapato/sapatilha? É só UM salto! Pronto… se isto se afigura... assim...como...parvo… lá isso, afigura, claro! Mas... que raio?!? Porque é que a malta não pode – sei lá – dar um certo “miminho” a estes gajos que têm ideias giras (que eu até duvido que resultem)?!? São só (possivelmente) uns grandes malucos (até era giro que eu estivesse errado e que a coisa resultasse) mas… que se lixe! Vamos a isso! Não se perde nada, carago!

Ah! Mas atenção que é preciso a malta inscrever-se lá no site (175 milhões - de grandes malucos, digo eu - já deram o nomezinho…)! Depois, é esperar pelo dia 20 de Julho do próximo ano para… “upa!”…!

Mas… agora que penso nisso… será que, nesse dia, eu tenho de guardar as coisas todas que se partam lá em casa em sítio seguro?!? É que se o salto dos tais 600 milhões intenta alterar a órbita terrestre (deve ser precisa… alguma força)… será que o impacto não me deita os copos e pratos todos ao chão?!?...


Vou averiguar essa situação…

"Alta(s)mente(s)"!

O que eu “gosto” destas coisas…

Diz a muy bem considerada Associated Press que uma pesquisa (mais uma daquelas pesquisas fantásticas de quem nada melhor tem para fazer) revela que os homens altos são mais bem sucedidos no amor, na vida profissional, têm mais dinheiro, têm mais filhos, … enfim… são “mais” e têm mais… de tudo.

Olha que coisa boa! Ainda bem que eu tenho 1,78m e não sou considerado um “gajo pikeno”, se não, teria de pensar que continuaria pobre, mal empregado e sem compromissos amorosos o resto da minha vida! Aliás, já estou a ver uma carteira cheia de notas de 500€ em direcção a mim, trazida por uma esbelta presidente de uma empresa multinacional de grande sucesso que me acha uma brasa de homem e quer dar-me um grande emprego e ser a mãe dos meus filhos…! Aaaahhhhh… PUFFFFFFF! Lá se foi a utopia…

Não (só) porque não há gaja nenhuma a vir em minha direcção em lingerie com um uma fortuna para me dar, mas (também) porque o dito estudo foi feito com… polacos! É… polacos! 3200, para ser mais exacto, de idades entre os 25 e os 60 anos. Desses, descobriu-se que os que não tinham filhos eram cerca de 2,5cm mais baixos que os homens que tinham pelo menos um puto. E, já agora (assim… a talhe de foice…), os solteiros (e solteirões) eram, em média, 2cm mais baixo que os casados.

Bom… mas uns cientistas ingleses (que já deviam ir com umas Guiness bem enjorcadas para o laboratório) lá decidiram achar que os polacos (que muita gente diz serem um povo amorfo e sensaborão, bom para coisa pouca) podia servir de exemplo para se generalizar as conclusões do estudo e … PIM… lá estamos nós a pensar que sim, que a “ciência” nos está a ajudar.

Mas pronto… vamos a isso de analisar estas porras, à luz de... não sei o quê… se tanto insistem…!

Isto de ser-se um gajo melhor só por ser alto… ok… não está mal. As gajas boas dão-nos mais “bola”, é isso? Pois… então está bem. Se conseguimos melhores empregos (e, logo, melhores ordenados, mais promoções e, depois, melhores reformas e tal)… também pode ser, que a malta não se importa. Mas isso de ter (mais) filhos… não sei se é tanto coisa de sortudo como isso. É que, se virmos bem, os putos (e quantos mais forem… já se sabe que… pior) dão-nos cabo da cabeça e das finanças, pá! E não nos deixam sequer desfrutar da companhia da tal gaja boa, porque… se está sempre grávida… é uma porra… E quando não está… os putos não deixam a malta andar no ragabófe!... Ou seja… está mal!!!

Enquanto isso, os “baixinhos” lá devem desesperar por causa da gaja, do trabalho, do dinheiro… mas esfregam as mãos de contentes (e ainda gozam à fartazana com a malta com mais centímetros) por causa da cena da putalhada, visto que, claramente, não terão tanta dor de cabeça.

Seja como for, espero estar a tirar a “conclusão” certa desta pesquisa inútil.

Basta recostar-me numa cadeirinha confortável… e esperar. Não tarda nada (quem sabe, até seja já este mês… ou esta semana!), aparece-me por aí uma gaja muito boa, ganho um BMW, surge uma proposta de emprego do camandro e um gajo qualquer compra a minha casa muito acima do valor que lhe pedir por ela, dando chance para que eu arranje um casarão à maneira.

Tudo porque… sou um gajo (mais ou menos) alto. PORREIRO!...

Pá… o que eu “gosto” destas coisas...

Right between the eyes

Nos últimos dias, dei-me conta de dois factos assaz preocupantes (podiam ser muito preocupantes, ou até mesmo deveras preocupantes… mas acho que são mais do que isso… são assaz, muito assaz; muito, demasiado, deveras assaz).

1º facto assaz preocupante:
Acho que não uso suficientemente a palavra “cabalmente”.

2º facto assaz preocupante:
Têm-me dito com cada vez maior frequência que o facto de ter as sobrancelhas “unidas” por um pequeno aglomerado de pêlos que tenho entre elas não me favorece e que tenho de fazer uma depilação localizada para resolver o “problema”.

Ora… vou tentar tratar cabalmente destes dois factos assaz preocupantes neste InSenso. Com vossa licença, então… Muito Obrigado!...

Esta coisa do pelume entre sobrancelhas (uma espécie de extensão das mesmas até a um “encontro” entre elas, por cima da minha cana do nariz) é uma coisa que não pude, nem posso, cabalmente, evitar. Logo… é algo por que não sou responsável. Além disso, nunca me trouxe problemas. E diga-se – a bem da verdade – que nem toda a gente é da opinião que esta indeterminada quantidade de pêlos (estimo que sejam entre cerca de uns 27 e uns 42… sensivelmente) deve ser arrancada do seu “habitat” natural.

Pergunto, então… Em que é que ficamos?!?

O argumento de quem não curte muito estes pêlos inter-sobrancelhas é de me faz parecer um lobisomem (o que me parece um verdadeiro exagero) e que (e isto não me foi cabalmente justificado) o olhar tende a fixar-se não nos meus olhos quando falam comigo.

Por outro lado, quem até “vai à bola” com este invulgar (digo eu) “tufo” – que não chega a ser – diz-me que até a morfologia da coisa me dá um certo charme. E o que é que se pode entender por morfologia? Deixe-me ver se vos consigo, cabalmente, explicar… Vejamos… Bom… é que estes meus pêlos são assim como que duas (ou quatro) ondas que se encontram e fazem aquele alto com repuxo no topo… pá… basicamente, eu tenho os pêlos intermédio-sobrancelhais dispostos em forma de losango (ou duplo triângulo, se preferirem). E isso é suposto dar-me um certo extra-charme, segundo me dizem. Obviamente, também não concordo totalmente com esta linha de pensamento.

Expostos estes argumentos (talvez houvesse mais uns quantos… mas não me apetece escrever muito mais), mantém-se a dúvida que já vou tendo há uns tempos valentes.

Os pêlos… ficam… ou vão?

Alguém pode, cabalmente, convencer-me a tomar uma decisão acerca deste facto assaz preocupante?

Factos de "TRIVIA"


Um dia, estas informações darão (muito) jeito para quem pegar num par de dados e jogar um jogo de tabuleiro de perguntas e respostas... ou então não...


50% das pessoas que pedem um leasing não fazem a mínima ideia do significado que a palavra tem em Português.

Em mais de 90% das vezes que vamos ao supermercado, o nosso carrinho não anda com as 4 rodas no chão. Ou seja, há sempre uma roda - desgraçada - a andar louca para tudo o que é lado, a desviar o carro contra as prateleiras.

1 em cada 3342325698 corpos que são examinados nas morgues ainda chegam lá com vida (o que deve dar uns sustos valentes aos médicos legistas que vão para fazer a autópsia).

20% das pessoas que vêem o sinal de aproximação de auto-estrada julga que aquele pictograma simboliza um poste de alta tensão.

73% dos polícias, guardas republicanos, controladores aéreos, bombeiros e agentes de autoridade em geral, quando falam em privado e não em trabalho, dizem "Afirmativo!" em vez de simplesmente "Sim!".

3% dos links em toda a Internet vão para outras páginas que não aquelas a que se destinam.

Não há registo de que os coelhos simplesmente apareçam por magia em chapéus de cartola, não havendo estatísticas mais favoráveis para chapéus de coco, de senhora ou outro formato qualquer.

O malmequer pode ter entre 15 a 45 pétalas.



Qualquer uma destas informações não foi confirmada nem sequer alcançada por via científica, muito menos empírica. Ou seja, todos estes factos não o são, de facto. Mas poderiam ser... ou até talvez sejam, um dia... ou nunca. Seja como for, guardem-nos e, se quiserem, sugiram mais, porque na próxima oportunidade que tiverem para jogar Trivial Persuit ou (sei lá...) forem à televisão jogar Um Contra Todos... podem não ganhar... mas a coisa torna-se bem mais divertida!

E, isto... é Serviço Público.

Discriminação

Na sequência do InSenso de ontem (e eu gosto de inserir este conceito de “follow up”, de quando em vez aqui no burgo), parece-me importante aqui trazer a clarificação de uma pendência que fica do texto anterior.

O Chulé de Braço a que me referia, no meu caso, surge no pulso…direito, e não no esquerdo, como possivelmente acontecerá à maior parte das pessoas (os InSensatos e os outros). Isto porque – está bem de ver – eu uso o meu relógio no lado direito, rompendo – claramente – com essa ideia preconcebida e imposta pela sociedade que é a da “obrigação” do uso do “cronómetro” (apeteceu-me chamar-lhe isso, para variar um bocadinho…) no pulso canhoto.

Ora… como eu sou pouco amigo das cenas convencionadas e… porque em puto tive uma alergia no pulso esquerdo, por causa de um relógio que me fez verdadeira miséria na pele… ainda hoje uso o relógio do lado “contrário” (que, para mim, é o lado “certo”).

Mal sabia eu que, quando mudei esse aspecto na minha vida, estava a mudar muito mais do que simplesmente um relógio de um pulso para o outro. Estava a mudar o meu estatuto social…

Ao longo destes anos (perto de vinte), fui-me apercebendo que isto de ser “dextro” na medição do tempo é algo de incompreensível para os (maioritários) “canhotos” que, quando se apercebem do facto, exclamam a plenos pulmões (alguns roçando mesmo a histeria) : «QUÊ?!? TU USAS RELÓGIO À DIREITA?!?!?». E, aí, todo o resto do mundo que nos rodeia passa a olhar-nos de forma estranha, com desdém e até desejo de segregação imediata do seu próprio mundinho de usuários de relógio no pulso esquerdo.

Pode acontecer a qualquer hora… em qualquer lugar…
Sem aviso prévio nem preparação possível.

Está mal, obviamente. Mas é um facto (ou se calhar não é … e eu estou para aqui a inventar isto tudo… mas, como sabem… eu não faço isso) que há, claramente, círculos sociais diferentes para os indivíduos que usam relógio à esquerda e para os que usam relógio à direita; acima de tudo, porque os primeiros acham que os segundos estão errados e, por isso, têm de ser (imediatamente, se possível) afastados da sua beira. Acredito mesmo que – para algumas pessoas – indivíduos como eu deveriam ser enviados IMEDIATAMENTE para um qualquer ghetto, bem longe do resto do mundo (leia-se, bem longe… deles).

Por outro lado, eu sinto o que os membros das minorias sentem. Quando eu próprio me apercebo de que alguém comunga da minha opção (e consequente discriminação negativa por parte do resto do mundo) noto uma empatia quase imediata por essa pessoa. Uma ligação invisível, não fosse o facto de estarmos a usar relógio no pulso direito... e isso estar à vista de todos. Mas definitivamente… uma ligação.

Basicamente, o que me é dado a aperceber é que a malta que usa relógio à direita é mais simpática, bonita e inteligente… porque mais rara. E tudo o que é raro…é mais perfeitinho, como se sabe. «As boas essências estão nos pequenos frascos», diz a sabedoria popular…! E o resto da malta (mais… comum) fica com inveja.
Sempre assim foi, ao longo dos tempos.

Em levando isto ao extremo, haveria necessidade da criação de uma associação para a malta que usa o relógio no pulso direito. Algo discreto e quase marginal, para evitar a confrontação directa com a grande maioria da sociedade. Tipo… “Relógicos Dextros Anónimos”… que, anualmente, organizaria a “Parada do Orgulho Relógico Dextro”… ou algo do género.

Mas não. Não me parece bem chegar a esse ponto. Contamos o nosso tempo olhando para o pulso direito e não para o esquerdo. E depois?!? Não há mal nenhum nisso! E quem quiser mais bonito, mais simpático e mais afável… que se junte a nós!

Mai’nada!

Chulé de Braço

Estes dias mais "quentitos" (que uns quantos gostam de chamar "vaga de calor"), dão oportunidade à malta de se aperceber de pequenos/grandes fenómenos que noutros dias... digamos... mais frescotes não é possível observar.


Pronto... há coisas que são mais passíveis de ser "enxergáveis". Por exemplo, nos homens. Com tanta mini-saia, top revelador, transparência, calça justa e roupa diminuta em geral por aí à solta... a... "masculinidade" manifesta-se com uma facilidade - diria que - deprimentemente absurda. Mas pelo contrário, nas mulheres, a... "feminilidade" (usando a mesma terminologia) não se manifesta como nos dias mais invernais. É uma pena...


Serve este intróito para… rigorosamente nada. Se o texto começasse na linha seguinte nada se teria perdido. Assim, perderam-se segundos preciosos a falar de mamilos e erecções extemporâneas... o que me parece perfeitamente desnecessário, mas enfim...


Na verdade, o calor obriga o corpo humano a "virar-se" como puder para o suportar [a ele, o calor]. E o corpo - parvo - responde como melhor sabe e pode, coitado. Mas a coisa nunca corre exactamente como a malta desejaria. Então, ou se transpira demasiado e a imagem que passa é a de alguém que escorre “água em bica” de tudo o que é poro, no corpo todo (e consequente mau aspecto também da roupa, toda molhada e pegada à pele... coisa feia que tolhe!...) ou o chamado odor corporal passa à categoria de bedum com rapidez e facilidade impressionantes.


Tudo seria "normal" (ou o mais normal possível), caso esta coisa do cheiro de graça duvidosa não alastrasse a partes do corpo até ali (ou aqui... não interessa...) discretamente inodoros. Há já alguns anos que tento teorizar sobre o facto que relatarei a seguir... e sem conseguir chegar a uma conclusão satisfatória.


Porque raio sentirei, por debaixo do meu relógio de pulso, aquilo que se pode denominar de "Chulé de Braço"?!?


Não é simples odor a suor, nem sequer qualifica na categoria de "mau-cheiro sovacal", porque, até ao pulso, há todo um braço que cheirará, provavelmente, de modo diferente da zona axilar. E cheira mesmo. Basta tirar o relógio para que o pulso emane aquele aroma simplesmente inexplicável, que - vá lá - ao menos não tolde um gajo, deixando-o prostrado num qualquer chão, de mosaico de beleza ausente, só por ter inalado tal fedor. Mas a minha questão é mais ao nível da solução para este verdadeiro busílis.


Que desodorizante usar para combater este bedum?!? Que flagelo!!!


Haverá um desodorizante especializado para estes casos, de Chulé de Braço? Eu defendo que, se não há, devia haver!... nem que tenha de ser eu a criá-lo e a desenvolvê-lo. Tenho para comigo que deveria haver uma marca de desodorizantes que criasse um stick, roll-on, doseador... com uma essência, creme, líquido... sei lá... que fosse especificamente direccionado UNICAMENTE ao combate desta realidade. Se há shampoos para o cabelo, desodorizantes para as axilas, para os pés, para as partes íntimas... porque não algo para desodorizar (e/ou perfumar) o pulso que traz o relógio e que em dias de mais calor adquire uma fragrância (indesejavelmente) fora do comum?!?


Se não há... pois que se crie!!!


Porque o mundo não pode continuar com esta pecha na sua existência!

5 em 12

Ontem recebi um mail ao qual dei para aí… 3 segundos da minha atenção. E tanto tempo… só porque foi uma (In)Sensata Mentora a enviá-lo. Mesmo assim, nesses 3 segundos, consegui perceber que ela está de alguma forma preocupada com este vosso imbecil entertainer e, mais propriamente, com o rumo que leva a minha orientação… digamos… pois!... Essa.
Basicamente, o mail (que terá sido escrito por um qualquer machão, digno de ser companheiro fiel - e sublinho "fiel" como significando "próximo, MUITO próximo" - de Zezé Camarinha) alerta para alguns “sintomas” de abichananço. Coisas que temos ou fazemos (nós, gajos) que podem pôr em causa a nossa condição de machos e tal…


A saber…


1 Chegar aos trinta anos e não ter barriga.
2 Chupar gelados
3 Ter um gato
4 Não ir à caça ou à pesca porque não há casa de banho
5 Pedir café descafeinado, bica pingada, carioca ou coisas similares
6 Saber o nome de mais de quatro bolos
7 Conduzir com as duas mãos
8 Adorar dançar
9 Conhecer os nomes de actores e actrizes da moda e em que filmes ounovelas actuaram
10 Reparar se uma mulher se veste bem ou mal e conseguir lembrar-se deque côr era o seu vestido
11 Verificar a validade em todos os produtos
12 Receber e reenviar e-mails que falam da amizade, do amor, da ternura eoutras mariquices que para cúmulo ainda estão ilustrados com fotos decrianças, flores e anjinhos, e no final ainda te ameaçam com algoterrível se os não passares adiante

Ora… cumpre-me aqui esclarecer que…

1 Tenho barriga… quero perder, mas tenho barriga… e os 30 estão mesmo aí.
2 Não chupo gelados. Até os Callippo’s eu trinco fortemente. Nunca percebi porquê.
3 Pois… tenho um gato. Se isso é abichanado… é só porque demasiada gente o chama de “bichano”.
4 Não vou à pesca nem à caça porque não gosto. Mijar… mijo em qualquer lado.
5 Café, não bebo. Descafeinado, também não… Atalhando… bebe-se uma Super Bock e não se fala mais nisso!
6 Eu sei mais de 4 (até mais de 10 bolos) e isso não me torna mariconço. Aliás, que eu saiba, as gajas até gostam que um gajo cozinhe para elas e lhes faça coisas doces… não?...
7 Quem faz questão de estar a olhar para as mãos dos outros gajos quando eles conduzem… é que deve ser meio larilas, pá!
8 Não gosto de dançar. A não ser umas pimbalhadas quando estou com os copitos… pra me agarrar às gajas…
9 Yap. Qualquer gajo de comunicação (e nós somos muitos) são “gay’s”, por este prisma. Os outros todos (incluindo quem acha que nós somos gay’s por causa disso)… são iletrados de cinema ou televisão.
10 Quando a gaja fica mesmo boa com o vestido… ai não que não lembro!
11 Não verifico sempre as validades. De vez em quando, fico com azia… mas isso é do futebol…
12 Como sabem, não gosto de correntes de mail nem de blog… Ah! E não gosto de mails que são escritos (e não assinados) para serem reencaminhados parta toda a gente, chamando meio mundo de panasca e coisas afins… Sim… porque isso… é que é de “homem”, não é?... Enfim…!


Contas feitas (4 pontos em que, por esta teoria, sou gay e 2 em que me parece que a minha resposta só vale “meio ponto”…), a minha pontuação é de 5 em 12. Ou seja, segundo este mail parvo, eu sou algo como “mais ou menos gay”, mas nem sequer “meio gay”, quanto mais “muito gay” ou “totalmente gay”.

Porra! O tempo que eu perdi com esta parvoíce! Vou ali assobiar à gaja que está a passar, com ar de enjoada, a ver-me fazer "boa figura", a coçar as partes baixas e a cuspir para o chão…

Já volto.

Sopa Frutal?!?

Tenho andado crescentemente preocupado com um facto com o qual fui surpreendido há uns dias atrás. Uma amiga minha, em normalíssima conversa de Messenger, sai-se com esta declaração absolutamente bombástica: «Sabes o que foi o meu almoço? Sopa de Laranja!». E eu, de uma forma perfeitamente articulada e com um discurso fluente e facilmente perceptível, respondi: «?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?». Uns dias depois, a cantina onde a minha amiga almoça diariamente serviu… Sopa de Maçã (!) e, na última sexta-feira,… Sopa de Meloa!...

Obviamente, dada a inclusão desta sequência de “sopas frutais” na Ementa lá do burgo self-service (talvez fosse uma semana temática lá na cantina…), não tenho feito outra coisa senão tentar perceber o que é isto de fazer “caldos” de tudo o que se pode encontrar na fruteira que a malta tem no centro da mesa da cozinha.

Fui investigar
[o InSenso Comum deseja agradecer ao Google] e, de facto, essas três especialidades existem mesmo… e as receitas até estão na net! Quem diria…?!...

Bom… quanto à
Sopa de Meloa (ou melhor, de melão - foi a única mais aproximada que encontrei na Internet), tirando o caril que eu não posso sentir nem sequer a 32km do meu nariz, a hortelã, o açúcar… até que ia! Sim, porque qualquer receita onde se possa dar umas trincas num melãozinho pouco maduro, enquanto se debica num copo de vinho branco… está bem por mim!...

Já a
Sopa de Maçã me parece mais um daqueles purés que os bebés consomem e que são, de facto, muito bons… Que é que querem?!? Tenho uma sobrinha com 9 meses… Não queriam que eu… não “ajudasse” a miúda a comer a fruta, pois não?!?...
Se bem que misturar maçã com fatias de pão de trigo… quer dizer… não sei… enfim…

Mas a
Sopa de Laranja… meus amigos… que enjoo! O que é aquilo?!? Deixo aqui os ingredientes e nem sequer me atrevo a fazer mais comentários…

1 colher (sopa) de margarina light
6 cenouras picadas
1 cebola picada
1/2 talo de salsão picado
sal a gosto
pimenta-do-reino a gosto
1/2 L de água
1/2 L de sumo de laranja

Estou preocupado com o futuro estado de saúde da minha amiga. Se a tal cantina continua com as semanas temáticas (e, pior, se continuar nesta onda das “sopas frutais”) não auguro nada de bom, não senhor. Primeiro porque me parece um paradoxo, comer fruta antes e depois do prato principal. E, se toda a malta optar de comer antes ou depois… e não antes E depois, então… come menos!

E o que é que se segue?!? Sobremesas de carne e peixe? Bolo de Carne à Bolonhesa?... Doce da Casa com Asinhas de Frango? Pescadinha de Rabo-na-Boca com Molho de Caramelo?!?... E atenção… pode não demorar muito a chegarmos a esse ponto!... Se virmos bem… a Aletria é já uma realidade! E de uma coisa – bem se sabe – se vai a outra…

Roubo!



Tenho de contar isto…

Fui às compras – como tantas outras vezes – ao supermercado. Deixei o carro no parque que pertence ao estabelecimento comercial que fica logo ali à frente e que até estava bem preenchido, dando algum trabalho a encontrar um espaço para deixar o meu Punto. Ainda antes de entrar, encontrei um casal amigo meu, com quem tive uma pequena conversa de ocasião.

Tudo bem até aqui.

Lá entrei no supermercado e fui fazer as minhas compras. Poucas e pequenas miudezas. Não levou, seguramente, mais de 10 minutos a colocar tudo no cesto, passar pela caixa e finalmente a procurar o carro para regressar a casa.

Estranho… O parque tinha ficado rapidamente para aí com metade dos carros em apenas 10 minutos. Mas… onde é que estava o meu carro?!?

Fui roubado!!! Do Punto… nem sinal!! Ou, melhor,… “sinais”, havia, dois até… Os ladrões deixaram… duas rodas do carro em pleno parque. Uma estava “de pé”, a outra deitada no asfalto do parqueamento. O resto do carro… desapareceu!!!

Olhei em volta e reparei que mais duas pessoas punham as mãos à cabeça, tal como eu, lá mais ao fundo do parque. Ao que soube, também essas duas senhoras tinham ficado sem carro, embora uma delas tivesse ficado com uma das rodas lá no local e a outra, tal como eu, duas rodas… do mesmo lado do carro.

Se fosse com outra pessoa, acharia tudo isto curioso e até algo engraçado… mas não. Foi COMIGO!

As horas passaram, o parque esvaziou. Nós os três ficámos lá. A PSP achou por bem ficar com a carrinha fora do parque do supermercado, alegando que aquilo era propriedade privada, enquanto eu me queixava de que ninguém me mostrava as imagens das câmaras de vigilância do parque (e havia duas perto do local onde deixei o carro, embora direccionadas – ambas – para um mesmo sítio onde… nada havia) e que ninguém tirava impressões digitais das jantes do meu carro (aquelas que lá tinham ficado)… e elas estava mesmo à vista!... E, já agora, como teria levado o carro... sem aquelas duas rodas... e porque carga de água as tinham deixado lá?!?!?

A frustração aumentou quando um director da cadeia de supermercados chegou para nos dizer que… «tudo será esclarecido quando o nosso técnico de segurança de parques chegar de férias, de hoje a quinze dias». Liguei para toda a gente que podia. Amigos polícias, a minha advogada, políticos influentes… e nada!

Não consegui entender nada! Fiquei sem carro! Ninguém viu nada! Ninguém me deu uma satisfação! Como recupero o meu carro?!?!?!?!...


...



Na verdade, foi tudo um sonho estranho e tenebroso e não passou disso. Hoje acordei super cansado e agitado, devido às peripécias que “vivi” durante a noite…

Mas porque é que eu contei este meu sonho aqui…?
Porque… quantas vezes é que a malta se lembra tão bem dos sonhos?

Para que conste, o meu Punto está bem. Com as rodas todas e tudo. Ah! E há já mais de uma semana que não vou ao supermercado. Pensando bem… também não sei se lá vou tão depressa…

Ai!… Lá puérra!...




Já aqui disse que não sou nada destas porras de correntes que a malta faz nos mail’s e nos blog’s e que, já tendo respondido a uma, isso tinha sido coisa de uma vez sem exemplo… mas alguns Insensatos leitores são, claramente, gente de memória curta e, volta-não-volta lá vem mais uma correntezita para o K@zito dar uns bitáites… ou, melhor,… neste caso… BITAITEZ, porque a coisa veio em “espanhuél”… Olé!!!!

O autor da InSensatez dá pelo blogueiro nome de Japinho e ele acha – mal sabe ele o quanto está errado… – que vou dar grande importância às perguntinhas castelhanas sobre musiquitas que ele me mandou… enfim…


Tamaño total de los archivos de música en mi ordenador?
1º ponto, o “tamaño” (em português ou espanhol) não conta, como se sabe…
2º, os “archivos” são gajos com quem eu não me meto; aliás, tudo o que tenha “chivo” no nome… eu evito, porque vocês não estão bem a ver o que dói uma marrada de bode!... asseguro-vos que dói como o caraças!...
3º, se por “ordenador” querem que eu entenda “computador”… deixem-se lá dessas merdas!... Já me basta ter a vidinha toda desordenada por trabalhar todo o dia em frente a um PC!...
Ah!... já agora… músicas no computador… nada!
Último disco que me compré:
O último disco que me comprou?!?...
Canción que estoy escuchando ahora:
Olha… esta eu entendi! O que eu estou a ouvir agora!!! Por acaso, uma musiquita simpática dos Fairground Attraction, numa rádio de “oldies” (isto não é espanhol… é… para aí… sérvio… ou italiano… não sei…).
5 canciones que escucho un montón o que tienen algun significado para mí:
Antes de tudo mais, parece-me mal colocar uma palavra como “montón” numa pergunta de uma corrente destas. Porque isto de “montón” ou não “montón”… eu deixo sempre a privacidade da vida sexual a cada um… e tento não me meter nisso…

Quanto ao resto, terei de dizer que sou fã da música do D’ArtaCão, da da Abelha Maia, da do Nodi, do Ali Babá (das Doce) e, obviamente, do Amor de Água Fresca (da Dina).


Tudo musiquinhas "boas" que podem ouvir nesta InSensata Rádio.


Buenos Dias!...
Buenas bloguices!...
Buenas musicas!...

Expansão (in)esperada



Hesitei em trazer este post à luz do dia... mas trouxe. Porquê? Porque gostei do "resultado inicial/final" de uma coisa que já vinha magicando há uns tempos.

Acontece que decidi ver se conseguia dar (finalmente) bom uso ao energúmeno do meu telefone com câmara fotográfica incorporada e criar um
MoBlog (ou PhotoBlog, se preferirem).

Nunca quis (nem quero) trazer ao InSenso Comum imagens, porque ele é feito de palavras parvas e desconexas e assim deve continuar. Por isso, havia que canalizar as imagens que vou achando meritórias de um olhar mais InSensato para um local só delas, para que tivessem o seu próprio espaço e não tirassem "território" às parvoíces que aqui vou dizendo diariamente.

Por isso, há um novo
burgo - tão InSensato como este, mas diferente - por aí, na blogosfera.

É "InSenso"... é "Comum"... mas não é este. Tem imagens.
Vejam e depois digam coisas!

Tal como este, o novo blog tem os dias contados. Ou seja, hoje é o 1º dia do resto da vida dele. E enquanto houver chance de ali trazer coisas novas (não será todos os dias, certamente; por isso, vão lá passando, a ver se há coisas novas, por favor... para eu não estar sempre a fazer "publicidade" aqui neste pasquim), tudo bem. Quando não se justificar... o blog falecerá de morte natural. Sem dramas nem qualquer tipo de stress. Aliás, é de "vida ou morte" que o 1º post fala/mostra no meu novo blog.

Estão convidados a passar lá.

Ah! Pontonto em comum com este blog... o novo também tem chão de parquet... por isso, ao entrar, não precisam de limpar o pé no tapete nem de tirar o sapato, que aquilo não custa nada a limpar, ok?...

Amanhã há mais InSenso. Aqui... e
.

O InSenso Comum expandiu... porque também há imagens muito InSensatas.
Ainda Bem!!!!


:-)