A "noite de gajos"...

... já não é o que era.


Caríssimos InSensatos Machos, lamento dar-vos esta informação assim, de chofre. Mas, de facto, parece-me não haver forma mais "leve" de o dizer. As noites de gajos (tal como as conhecemos... em tempos)... já eram. No more... Non plus... Kapput... Finnito... 観光局名, 住所...

Acho que já dá para perceber a ideia, não?...

Apercebi-me disso ontem e também para mim, a coisa foi um choque, tenho a confessar.

Por ocasião da transmissão televisiva do Sporting - AZ Alkmar, combinei com um amigo meu que veríamos a bola em minha casa. Obviamente, não iríamos estar sozinhos. De forma alguma! A companhia... umas belas cervejas, claro. E de uma noite com futebol e cervejola... o que é que se pode esperar? Ora... uma série de rituais que englobam dizer palavrões, falar de gajas como se fossemos mesmo o "sexo forte", arrotar, soltar uns gases valentes e comer umas chouriças e umas entremeadas que a própria malta grelha na brasa, enquanto afinfa uns goles de cerveja e coça o rabo, como os macacos.

Pois... mas disso tudo... só houve mesmo o futebol e a cerveja... ah... e uns palavrõezitos quando o Pinilla falhou um golo de baliza quase aberta... mas isso é um pormenor.

O que acabou por acontecer... encomendámos uma pizza e acompanhámo-la com Coca-Cola, falámos dos nossos problemas com as mulheres, bebemos DUAS cerevajs cada um, no final do jogo, a malta seguiu o seu caminho porque hoje havia trabalho cedinho e, pelo menos a mim, não me deu comichão no traseiro!...

Na altura, nem me dei conta... mas já depois das emoções da suposta "noite de gajos"... que foi aquilo?!? Então que é feito da cena de sermos "feios, porcos e maus", pá?!? Agora somos o quê? Totós, certinhos e... ainda mais totós?!? Olha que porra!...

Não sei se há uma qualquer organização a que se possa recorrer para o tratamento desta maleita que é a degradação da verdadeira instituição "noite de gajos"... mas procuro-a com alguma urgência. Se não houver, há que ser criada, para que em breve possa haver formação neste importante aspecto da nossa vida quotidiana. Imagine-se a pertinência de um curso intensivo na Teoria do Palavrão, de cursos práticos em Coçagem da Nádega (I e II, obviamente), umas aulinhas de Psicologia Sexista (para pensarmos que somos os maiores, em relação às gajas) e, claro, workshop's em Técnicas Avançadas de Viragem de Carne na Brasa.

Parece-me ser um campo de formação com futuro, dado que as "noites de gajos"... estão claramente em risco.

K@k@ das meias altas


Bom... terminadas as primeiras obras aqui no tasco (determinadas - explico agora - por uma fatal desformatação no anterior template) e sentindo-me muito bem comigo mesmo por causa do resultado final desta nova pintura nova azul nas paredes do burgo, resolvi... claro está... deitar-me abaixo, que é para não ficar aí de papo cheio a pensar que sou o maior.

É assim uma espécie de "auto-moche" (ou "auto-coquinada-no-cucuruto-da-moleirinha", como preferirem...), para que o narcisismo não conquiste e domine em definitivo este ser fantástico que eu já sou, por natureza...!

Ora... esta cachaçada bem arriada por mim próprio na parte traseira (exposta pelo curto corte de cabelo) do meu pescoço prende-se, unica e exclusivamente, com um par de peúgas.

Mas não é um peúgal qualquer... se não, não viria à discussão (sempre elevada, como é do conhecimento geral) aqui no InSenso Comum... não.
As duas peúgas a que me refiro compõem um par que, à medida que o tempo passa, vou gostando mais de usar, por serem mais altas que a banalíssima peúgagem que usamos diariamente.
Qual? Aquela que só vai até meio da canela... Aquela que deixa uma dolorosa marca de elástico pouco acima do tornozelo, com a chancela da afamada marca "Tennis" ou "Sports" (com a raquetinha azul e vermelha em cruz... sobre a meioca branca - o chamado pé-de-gesso)...

Estas peúgas são diferentes. Vão até... ao fundinho do meu joelho. E o elástico não faz marca, embora eu bem o sinta, no topo do meu músculo gémeo. Pá... coisa porreira, confortável e que tem cativado a minha simpatia à medida que vou usando este par de meias pretas.

No entanto, quanto mais gosto do peúgal em causa... mais me questiono.

Será que isto não é meio... sei lá... um indicador de alguma crescente metrosexualidade da minha parte?...

Eu não me considero um gajo metrosexual... mas esta coisa de usar peúga negra que vai até ao joelho... só me faz lembrar as kinky's colegiais americanas (ah!... e as orientais também!), de saia curta e meia alta... ou seja, coisa de gaja (ou ... pior ainda... coisa de pita miúda!).

Devo estar preocupado com isto?...

Por um lado, parece-me que sim. Principalmente, porque nunca dei tanta atenção a um par de meias e isso... parece-me parvo, só por si.

Por outro... náááááááááá!
Então se isso me faz lembrar colegiais com as hormonas aos saltos, mini-saias às pregas e uns quantos milhares de sites que a malta oficialmente não visita mas dos quais sabe os endereços de cor e salteado... não me parece que haja assim tanto motivo de preocupação...

"obras em casa"

Hoje a malta deverá estar todo o dia de fato-macaco (ou jardineiras... se fizer mais calor), bota de trolha com protecção de aço e bonézito sarapintado de cimento, com martelo e escopro na mão... a tratar das obras que o burgo está a precisar com a mudança na pintura das paredes operada ontem. É um bom dia para quase tudo. Para ler os InSensos em atraso ou simplesmente para me mandar bugiar. Num ou noutro caso, podem deixar aí o que se vos oferecer dizer ao InSensato Autor ou até uns aos outros. Matem-se, esfolem-se, façam tudo... mas não arranquem olhos... que isso depois é uma trabalheira para limpar o chão (que embora seja de parquet... não é imune a tudo, como se sabe). Aceitam-se sugestões acerca do novo visual, do que a malta pode fazer nos tempso livres e também boas receitas de culinária, claro. Estejam à vontade.
O InSenso Comum volta dentro de momentos.

The Gift

(não… não é a banda…)


O meu BI obriga-me a dizer que estou agora um ano mais velho, muito embora não me sinta em nada diferente desde a semana passada… em que, supostamente, era “mais novo”.

Fazer anos não está – de todo… – no topo da minha lista das “coisas que mais gosto”, mas é um facto… a cada 365 dias, naquele dia exacto… assinala-se a passagem de mais um ano… e um gajo não tem nada que objectar. É uma chatice… mas pronto.

Este ano, um dos presentes que me deram foi… um aspirador.
Ou melhor… um mini-aspirador.
Eu até tenho um outro (maior, mais convencional) mas não é tão prático para pequenas limpezas, como as irritantes bolas de pêlo do felino lá de casa.
O aparelho novo é, de facto, mini. Nisso, não engana ninguém.
No entanto, olhando para ele, não se adivinha a potência com que trabalha… mas enfim… não é isso que me leva a referi-lo aqui no burgo.

O que me ocorreu umas horas depois de ter recebido esta atenciosa prenda de aniversário é que a oferta de um aspirador… pode não ser bom sinal.

O que será que pensa quem me deu o aspirador?...
Parece-me lógico. A minha casa não está em condições de receber quem quer que seja.
E vai daí que a prenda ideal tenha sido, então, no ponto de vista da pessoa que se deu ao trabalho de o ofertar, esse electrodoméstico que poderá torná-la mais asseada e, por isso, também mais “visitável”.

Ou seja, não sei se me sinta 100% bem com o facto de me terem dado um aspirador, ainda que muito catita, potente e portátil; já que potencialmente haja ali uma crítica implícita às condições de limpeza do meu 3ºB…

É como receber um perfume barato. Quantas vezes não desembrulhamos um “Aqua di Jio” ou um “CKay” (marcas da feira) e pensamos que a pessoa que nos deu isso está a pensar algo do género «Olha! É bem melhor cheirares a esta bodega barata que a essa suposta espécie de perfume que usas todos os dias…»?

Perfume barato não recebi (vá lá... do mal o menos...).
Mas o aspirador já cumpriu (e bem) o seu papel e ajudou nas limpezas lá de casa.

Ah!...a casa está um bocadinho melhor, tenho de admitir...

TOP TEN das Buscas InSenstas


Num acto de satisfação da minha curiosidade blogueira, fui ver de onde vêm os visitantes aqui do burgo e vim a dar-me conta de que há por aí espalhada pelo mundo malta muito mais InSensata do que eu próprio imaginaria. É que são tantos os casos de buscas estranhas que acabam em visitas ao InSensocomum.blogspot.com ... que nem vos digo nem vos conto!

Resolvi, por isso, elaborar um TOP TEN das buscas feitas no Sapo, no Google, no Cadê e em outros sites do género. Um top das que, até agora, mais me divertiram e que dedico a todos aqueles que bucam algo (certamente com muito boa intenção) e acabam por levar com o choque de chegar aqui e pronto... isto ser o que é.

10. "insenso"
Muita gente escreve mal a palavra "incenso" e em vez de lhe calhar os pauzinhos/pózinhos de aroma... sai-lhes balelas sem nexo. Por falar nisso, o efeito do incenso em mim é uma tolada que até dá dó... ou seja, incenso e InSenso... não estão assim tão distantes, no meu caso.

9. "boxers+cuecas+slips masculinos"
Quê?!?! Caro amigo: Aqui não temos disso. Se procurasse lingerie e tal... boxers, não.
A malta usa mas não mostra...

8. "professor+bambo+consultas"
Fez sucesso esse post dos videntes!... São muitas as pessoas que tentam chegar ao Professor Bambo... e aparece-lhes os Professor k@ramba. Lamento!...

7. "chaves+totoloto+ordem de saida"
Falei uma vez no totoloto e "pumba"! É uma data de gajos a querer saber aqui (no site da malta pobre) se ficou rico! Não está bem!... mas pronto... pode ser um serviço que venha a ser dispo´nibilizado futuramente aqui no burgo... para não desiludir quem alimenta essa eperança.

6. "Serenella Andrade"
Relacionado com o mesmo post que refiro no Nº7... É impressionate (!) a quantidade de malta que procura pela Serenella... principalmente no Brasil!... Serenella... miúda... muda-te! Estás a perder dinheiro aqui em Portugal! Lá do outro lado querem-te!... desejam-te!!!...

5. "biombo+importancia+chineses"
Acho que esta é a mais InSensata de todas... Isto faz algum sentido?!? A mim não faz...

4. "jessica rabbit"
PORREIRO!!! Não estou sozinho no mundo dos taradões pela mais sexy boneca da cartoonada!
Aguardo por novas da criação do Clube de Fãs e - claro - do site de sexo virtual com a boazona!

3. "senso comum"
já no pódio...
De uma vez por todas... disso não temos. A malta procura uma coisa, surge-lhes o contrário e eles... insistem em vir ver o que é. Deve ser uma frustração só...

2. "porco no espeto"
Coisa bonita!... Saber que a "minha gente" comunga deste idela de tinto e carninha assada no espeto ou na brasa...! Há lá coisa melhor?!?


E o Número 1 é...

1. "REMÉDIO+FUNGO+VIRILHA+HOMEM"

QUÊÊÊÊÊÊ??????????
Não sei quem foi o rapazola que "me procurou" para saber o que podia fazer acerca do seu funguinho de estimação na virilhinha, ali bem perto dos "noogies"... mas... estou solidário com ele!
Vou já eu próprio fazer uma busca aturada ao assunto para ver se rapidamente escrevo umas linhas sobre esse flagelo masculino.

Moço, aguente-se firme!

Eu prometo que vou ajudar... ou não... ou não!

A fronteira rectilínea

Estive a dar uma vista de olhos ao mapa mundi...

Que coisa é aquela das fronteiras rectilíneas?!?

Hoje parece-me pertinente falar nisto (bom... tanto quanto falar no som que as cerejas fazem ao cair no chão quando estão maduras demais... mas para já falo só nas fronteiras, ok?).

Fronteiras há neste InSensato mundo que foram, claramente, feitas com régua e esquadro por engenheiros da função pública ou por políticos de baixa instrução, com poucos recursos para esgrimir argumentos numa qualquer reunião para a lavra de um tratado de definição de limites territoriais.

A África está cheia disso. Sinal do que acabei de dizer acerca das "cimeiras" para definição de fronteiras do que ia sendo descoberto pelos europeus e de que, já muitos depois disso, áfrricánú nun s'intendi um cu ôtru, pá!...

México e Guatemala também não se entenderam. Mas não é de admirar. Gringo que é gringo... não se deixa convencer logo à 1ª... e a coisa só se resolve a tiro ou à chapada!... Olé!...

Os Estados Unidos são um duplo exemplo.
Separam-se por fronteira rectilínea do Canadá e até entre estados aquilo é tudo linha direitinha, quadrados o coisas que tal... mas isso é por serem preguiçosos.Tenho cá para comigo que os americanos não estiveram para se ralar muito com essa treta. Dava-lhes menos trabalho traçar linhas em vez de fazerem levantamentos topográficos e irem em expedições pelo território da nação. Isso era uma canseira... e os gajos não estavam para se chatear.

Na Europa, não. É tudo delineadinho... Os países são separados por rios, sistemas montanhosos e por terras conquistadas após batalhas renhidas, durante séculos e séculos de porrada e discussões entre nações por causa de uns milímetros de terra para cavar umas batatas uns tempos depois.

Bom... agora que penso nisso... nós é que somos burros. Andámos anos e anos a percorrer o continente a ver que rios podiam dar boas divisórias e que montanhas eram demasiado difíceis de superar para que valesse a pena ir lá ao outro lado ganhar mais uns metros... e, ao fim ao cabo... o que é nós temos? Países todos disformes e enfiados uns nos outros tipo peças de puzzle que já não saem mais nem encaixam nouto sitio qualquer!
Esta coisa do perfeccionismo europeu não nos favorece nada.
Por exemplo,... nós, portugueses. Tantos séculos às turras, a matar-nos (literalmente) e... nem sequer um rectângulo somos. Ah!... e acabámos incrustados na Espanha!... Uma miséria...


Feitas as contas, espertos, espertos... foram os australianos (ou melhor... foram os britânicos, quando ocuparam aquilo). A ilha é grande mas não há lá divisões para ninguém. Ou seja, é aquilo e aquilo mesmo. Não há fronteirinhas, nem de linha recta, nem de linha aos zig-zag's... nada!

Moral da estória... não há. Só me apeteceu falar nisto.

Curry and Me


Imagino que, um dia, haverá uma ficha de identificação minha assim...

Nome (neste caso, nick): K@
Idade: 28 (quase 29)
Sexo: Tanto quanto possível...
Área Profissional: Comunicação
(...)
Gostos incondicionais: Amendoim salgado, Conguitos e gomas de Coca-Cola
Ódios de morte: Tarântulas e... Caril


É verdade.
Tenho pavor a caril.
Sim... que ter medo de tarântulas ou outros animais perigosos não é coisa de que ter vergonha (ter medo de ratos, aranhas e pombas, sim... é mau, mas de tarântulas... estou à vontade com isso). No entanto, não poder sequer sentir a presença - ainda que longínqua - dessa medonha especiaria amarela é uma degradante mancha no meu quase impecável (ou não... ou não...) currículo

O meu "calvário" (já agora, que será feito do António?... depois de ter regravado umas cenas dele com um beat todo modernaço... desapareceu outra vez!... que pena...) tem honras de sonho e tudo. Um dos meus pesadelos mais recorrentes é ir parar ao Inferno e não me cheirar a enxofre, mas sim a caril. Aí, grito desalmadamente, a todo o pulmão e gasganete, como uma menininha colegial de uns 7 anos e meio de idade assustada com algo estranho que o contínuo lhe mostrou na sala de arrumação do corredor da sala 17.

É uma coisa inexplicável.

Não sei em que ponto da minha vida nasceu esta aversão ao condimento, mas o que é certo é que, quando surgiu... surgiu mesmo... e em grande escala! Recuso-me a ir a alguns restaurantes, só por saber que das especialidades dessas casas de pasto consta, por exemplo, um caril de frango. Finco os pés ao chão e ninguém me tira dali, simplesmente. Não como nada indiano, pouca coisa do restante médio oriente e sofro por gostar de comida chinesa... Sempre que vou a um restaurante chinês (para comer de tudo o que não tenha caril) há-de passar por mim (mais do que uma vez!...) um empregado com um ou dois pratos cheios de caril! Tanto sítio por onde poderia passar... mas não! Tem sempre de passar mesmo à minha beira, pá! Vai-te catar, ó Tin-Xiao-Pé, amante de caril duma figa!!!!

Outro triste exemplo...?

Passei uma temporada a viver na Mouraria. Para falar a verdade, gostei daquilo à brava mas tinha um problema. Mercearias. Ou melhor… mercearias há. E até porreiras… mas são tão pequeninas que só cabem dois pacotes de arroz em cada prateleira… e esses têm de lutar para ver qual deles é que fica à frente, à vista do cliente!...
Ora… restam os minimercados do Martim Moniz, ao fundo do bairro popular.
E ali… não há lojas de portugas, não senhor.


Um belo dia, como estudante que se preze… não tinha sequer ovos em casa para fazer uma omolete e tive de ir a uma dessas lojas.
Estive 15 segundos – se tanto – lá dentro.
O ar, todo ele, era caril. Não se via, mas estava lá... e o cheiro… e aquela sensação na garganta… e o estômago a virar…!
O resto não conto para não "ferir de morte" a minha já moribunda imagem junto de vós, InSensatos Leitores.
Só vos digo que não fiz amizade com o primeiro caixote do lixo que encontrei na Av. Almirante Reis, logo a seguir à porta do minimercado… e que o dono (de turbante e tudo) não ficou com uma muito boa primeira impressão minha ao sermos “apresentados” daquela forma.
«Eztez ozintentáize zão marúko! Tudo marúko!!!», ainda o ouvi dizer, à porta…

…e por aqui me fico, que o caril não merece nem mais um segundo do meu tempo.

"Se...voar não beba"?!? Tretas!!!



Nos Estados Unidos anda tudo (literalmente) a bradar aos céus por causa de uma polémica… aeronáutica. Ao que se diz por lá, há pilotos de voos comerciais (aqueles com várias centenas de passageiros) que trabalham com uns copos a mais, tanto em voos internos como internacionais.

Ora… eu não percebo o porquê de tanta polémica.

Tudo bem que pode sempre prevalecer a velha máxima do “se conduzir, não beba”… mas isso nem sequer é bem o caso (a malta não está na estrada mas sim no ar… portanto, não se conduz, mas… pilota-se) nem muito menos me parece descabido que essa malta porreira que nos guia lá em cima beba uns shotezitos de bourbon ou de Tequilla Bum Bum antes de entrar no Boeing ou no AirBus.

Se qualquer um de nós tivesse de levantar e fazer voar um monstro de centenas de toneladas com uma data de gente lá dentro, a vários milhares de pés de altitude e lá tivesse de aguentar-se durante horas a fio até chegar a um destino a milhares de quilómetros que, na verdade só se vê 3 minutos antes de lá chegar ( a bem dizer… até lá, só se vê nuvens)… ai!... era certinho que também enfiava umas goladas de Moscatel ou Vinho do Porto… para acalmar os nervos!... Disso eu não tenho dúvidas!

Mais a mais, lá em cima, não há bófia que mande parar um avião que ande meio aos “ésses” por cima do Atlântico. A parvoíce que não seria uma Operação STOP ali na zona dos Açores, com a BTA (Brigada de Trânsito Aéreo) da GNR a mandar encostar (encostar onde?... não há bermas!!!...) e ter de subir àquela janelinha pequena do cockpit para pedir os documentos ao piloto, antes de o mandar soprar no balão…
Era pior a emenda que o soneto!... O avião parava, caía logo e a GNR (sempre sábia, como é do conhecimento geral) ainda alegava que o consequente desastre se teria devido a uma “mais do que óbvia” não ida do “veículo” à inspecção obrigatória.
Por isso, parece-me certo que os pilotos emborquem umas copanázias bem afinfadas, até porque… o que se quer é alegria no trabalho!... e o álcool só raras vezes é que não anima um gajo.

Os americanos são paranóicos e o resto do mundo – pelos menos, espero eu… – sabe disso.

Quem sabe se os pilotos não estão só a comemorar o facto de terem conseguido tirar o brevet de voo comercial? Aquilo é tão difícil de conseguir que, uma vez tirado, só deve dar vontade de beber um champanhezinho para assinalar o feito, pá!... E temos de ser solidários com a felicidade dos outros… ou não?

Se eu soubesse que o piloto de um voo meu estivesse com os bofes a tresandar a uns tintos… eu não tinha mais nada... ia ter com o “mano” e propunha-lhe logo que a malta do avião todo se juntasse à festa e fizesse uma febrada “daquelas” na copa ou no porão!... Com tanto medo que a malta tem de voar… poucas coisas eram capazes de aligeirar essa situação de uma forma tão positiva como umas febras, umas bifanas e umas entremeadas devidamente acompanhadas de uns “copos de 3” de bom tinto ou, no mínimo, de umas cervejas fresquinhas.

Mas tinha de ser toda a gente mesmo!
É que eu estou farto de ver para aí malta a divertir-se sozinha nos aviões e acabar a partir tudo porque mais ninguém está na mesma onda!... não está correcto, isso.
E, claro… há que acabar com as discriminações; porque em mais de metade das vezes que vejo essa malta que se porta mal nos aviões (claramente, porque os outros – parvos – não quiseram entrar também na brincadeira)... os detidos eram famosos!

E eu pergunto…
Porque é que só esses é que se divertem, bebendo uns copos valentes, apalpando as hospedeiras e brincando a esse jogo inocente que é o “Apanha aí com um sapatinho meu nas trombas, ó parvalhão do banco da frente!”? Porquê?

Se o livre consumo de álcool fosse extensivo a todos os participantes de um voo é que era bom!
Encontrávamo-nos todos ali nas Bermudas (é uma zona meio triangular, onde a malta se perde muito...), que tem um tempo fantástico e umas praias boas... fazia-se um luau de todo o tamanho!


Seria uma festa "de morte"! Espectáculo!!!...


Dúvida Gourm’existencial


Há dias, a aconchegar o estômago com umas fatias de pizza feita em forno de lenha (hmmmmmm!...), dei comigo a matutar numa dúvida que ninguém me conseguiu tirar; principalmente o proprietário do restaurante… que não deve ter ficado com a melhor imagem de mim… desconfio eu…

Quando pedimos um prato num qualquer restaurante e ele chega à nossa mesa… de quem é? Quem é o proprietário da comida cheirosa e saborosa que nós vamos degustando?

Nossa não é, porque não está paga. Logo, não pode ser propriedade do cliente; pelo menos, não legalmente nem juridicamente. Até à entrada do dinheiro na caixa ou ao pagamento por cartão ou cheque, não há uma conclusão da transacção comercial a que, de início, nos propusemos (clientes e proprietário do estabelecimento).

Por outro lado, a comida também já não é do restaurante, pois já se iniciou a sua entrada no corpo do cliente e, muito provavelmente, também o percurso pelo sistema digestivo da malta. Ou seja, – sejamos práticos – o proprietário não poderá reaver o produto que (tecnicamente) ainda não nos vendeu, sob pena de incorrer em vários crimes de atentado à integridade física do(s) cliente(s), no mínimo.

Resumindo, há um período na “vida” daquela iguaria em que ela… não é de ninguém. Está entre proprietários legítimos, investidos de direitos adquiridos. Mas nesse período… nem um nem outro qualifica como seu dono.

Há, então, um momento (que pode ir de poucos segundos até a várias horas; dependendo da rapidez com que um indivíduo come) em que a malta não sabe bem o que está a comer. Se é a comida do restaurante, se é a sua própria comida. Parece-me, por isso, a mim que se está a ingerir “comida de ninguém” (bem ao jeito daqueles pedaços de terra entre as fronteiras de dois países: a chamada “terra de ninguém”).

Temo que jamais uma ida a um restaurante será vista da mesma forma por mim próprio e/ou, já agora, por quem venha a concordar comigo neste particular.

Ok… vou ser só eu…? Tudo bem...

Seja como for, aponto uma possível solução para este “puzzle”.

Que tal… ninguém pagar pela comida que pede num restaurante?
Assim, evitava-se a embrulhada que é esta questão da propriedade.
Se está em cima da mesa… é para se comer e não se fala mais nisso!
Sinceramente, parece-me a atitude mais correcta a tomar… muito embora não espere a concordância de um ou outro dono de restaurante, snack, café, pastelaria ou tasca que venha a ler estas InSensatas linhas, caso não tenha nada melhorzinho para fazer entre os repastos lá do estabelecimento.




Uma vez, mas... SEM EXEMPLO


Pela 1ª vez, respondo a uma daquelas correntes... não me apetece explicar.
A malta sabe do que eu estou a falar.

Como já vou referindo no título do post... é uma vez, sem exemplo, que esta coisa de andar a colocar post's que não sejam da minha exclusiva e parva autoria... não é coisa que me agrade muito... mas pronto... a malta faz uma vez para dizer que já deu para esse peditório.

Trata-se de algo a ver com cultura... e por isso me admiro que me tenham escolhido a mim para responder às seguintes perguntas. Mas enfim...

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?

Pá... essa do Fahrenheit 451 é uma cena meio marada e eu não estou para aturar coisas maradas; isto porque já sou obrigado a aturar-me a mim... e isso é um pincel que nem imaginam. Quanto ao que eu quereria ser... livro?... Qualquer um de culinária com coisas de chocolate, de preferência.
As mulheres não tiravam os olhos de mim...!

Já alguma vez ficaste apanhadinho por um personagem de ficção?

Quê?!?... Exceptuando a Jessica Rabbit?... Náááá!...

Qual foi o último livro que compraste?

Para falar a verdade, oS últimoS que comprei foram mesmo Disney's. Aliás... são quase sempre Disney's. Para ler algo que me ponha de outra forma que não a rir com as maluquices do Goofy ou com as faltas de dinheiro do Donald... leio os jornais diários.

Que livros estás a ler?

Mickey em férias nº 53 - para me lembrar que não vou ter férias este Verão...
...e o supra-sumo deste nosso mundinho de bits e "báites pró car**ho!":
«O Meu Pipi»
Leitura de suprema qualidade!...

Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?

Queria lá saber de livros?!?
Ilha deserta... levava gajas! Quais livros quais quê!?!...
Gajas e - vá lá - Disney's... que ao fim de um certo tempo as gajas também começam a causar em nós os mesmos efeitos que a página da Necrologia do Correio da Manhã...

A quem vais passar este testemunho (3 indivíduos) e porquê?

Pá... isso já é mais complicado.
Eu passo esta porra de corrente ao meu gato, porque sei que ela está-se bem nas tintas (ou "a borrifar", que é uma expressão que eu curto imenso) para coisas que não comida de lata, a manta no topo do sofá onde ele dorme e as bolas de papel que eu faço para ele brincar; mais... passo também ao Professor Carvalho Rodrigues (o "pai" do satélite português) porque lhe acho um piadaço - com aquela barriguinha e a barba... e tal... - e porque deve ter tanta coisa para fazer que nem sequer sabe que este blog existe, quanto mais saber que eu lhe lanço este repto; ah!... e, por fim, ao saudoso (ou nem tanto ssim) rei D.Manuel I, porque sei que ele está "mortinho" para responder a estas merdices de correntes sobre livros e assim.



Pronto... Já está.
Agora fixem estas minhas simpáticas e sentidas palavras:

Deixem-se lá dessas merdas de me mandarem responder a correntes, ok?

Obrigado e disponham sempre.


Estarei certo ou errado…?



Nota prévia:

Não sei se irá tornar-se em mais uma rubrica aqui do burgo mas, para já, aqui fica esta edição ("experimental") de algo a que vou dar o nome de “Estarei certo ou errado…?”


= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

(Edição-Esplanada@LunchTime)



Estarei certo ou errado…

…quando me parece que aos homens fica um bocado mal a cena de comer sandes da Pan’s (e outras que tais), porque só há mesmo uma maneira de abordar aquilo: abocanhando o cacete?...

…quando me insurjo contra a condenação pública do acto de sorver até à exaustão aquele restinho de Coca-Cola que fica no copo e que a palhinha teima em não apanhar?...

…quando acho que a Bíblia está claramente omissa no Livro do Génesis, por não fazer referência ao dia exacto em que Deus terá criado os jeans que fazem as mulheres andarem por aí com traseiros bem torneados e lindos de morrer?...

…ao sentir uma azia tremenda por ouvir os Delfins no som da esplanada enquanto tento saborear o meu almoço?...

…quando acho redundante alguém de cento e poucos quilos pedir três Big Mac’s, duas doses de batatas XL e dois Sundae’s?... assim com’assim, não está a meter nada de novo no corpo… a não ser a já costumeira gordura em cima da (acumulada) pré-existente gordura…

…ao pensar que, se estiver de óculos escuros, posso ver melhor o que se passa (e os traseiros que passam) sem que a malta se aperceba do meu 'voyeurismo'?...

…quando penso que uma esplanada (a par de um parque de estacionamento de um centro comercial e da fila para a caixa de um supermercado) é potencialmente um dos melhores sítios para um sociólogo fazer os seus estudos de comportamento individual, grupal, familiar e por aí além?...


...estarei certo ou errado?!?...

Gato por lebre...ou melhor...coelho!


Ao início não entendi, confesso.
Li um post no blog de um InSensato Companheiro de jornada e fiquei meio à bamba.
Depois lá me explicaram a coisa num comment e eu fui investigar na net.

Um caramelo americano (where else could it be…?) ameaça comer o seu coelho de estimação (de nome Toby) se não o demoverem dessa ideia, pagando-lhe para que não leve avante os seus intentos. Há um site dedicado a isso, claro, e parece que o gajo já lucra uns bons dólares com essa brincadeira.

Tenho de o dizer… isto é tão parvo que até dói!

Ora… um gajo que faz refém o seu próprio coelho para recolher dinheiro que não diz a que se destina, só pode ser louquinho!
No entanto, já foram angariados mais de 25 mil dólares neste site.
Resultado: estou preocupado com o futuro da Humanidade.

Preocupa-me que a ingenuidade cegueta da malta leve a que um golpe publicitário como este consiga convencer mentes “menores” a darem dinheiro sem saber a quem, sem saber para quê! É como um gajo (com os olhos todos vermelhões, a falar arrastado e sempre a passar a mão na dobra do braço) chegar ao pé de nós na rua e nos pedir trocos para «pagar o autocarro e ir para casa» e nós pensarmos «Coitado do rapaz… Esteve a chorar, está cansado e magoou-se no braço… Deixa-me cá dar 5€ para ele poder ir descansar para casa, que até já está a ficar escuro…».

Está bem, está!...

Por outro lado, preocupa-me com o que se deve estar a passar do outro lado do site. Do lado de trás. Do lado em que estão uns quantos gajos a criar produtos de merchandising, a ver o contador da conta bancária a subir dia-após-dia e a soltar grandes gargalhadas (assim estilo uivos, imagino eu “com os nervos”… ou como no final de um filme de vampiros ou lobisomens) à custa do povão, que é parvo e alinha nestas patetices.

Enfim… tudo o que se me oferece dizer sobre isto é que tenho lá um gato em casa que salta móveis, arranha que se farta e ainda canta umas musicas orientais (pelo menos, é isso que parece) quando se põe a miar a olhar para as paredes (a sério que ainda não consegui perceber essa paranóia dele)… e que estou a pensar continuar com ele!
A sério! Estão a ler bem! Eu AMEAÇO ficar com o meu próprio gato, não alterar nada ao que se passa actualmente no tratamento que lhe dou (com refeições incluídas e tudo), caso não me dêem dinheiro para que isso não aconteça!

Lembrem-se de que, se me derem dinheiro, tudo isto se altera e o mais certo é terem de ficar com o meu gato, que parte tudo o que há nos móveis, que magoa imenso com os dentes e unhas e ainda faz um barulhão que sabe Deus sempre que se põe a miar pela casa!

Pensem bem...

Estão avisados! Se não houver dinheirinho… eu fico com o gato!

Ai fico, fico!
Se não acreditam… esperem só por ver. Esperem... Vão ver…!

Pá… tudo isto é tão parvo… a sério… que até dói!...



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Cem…

Porra!...

Porventura, este é o texto mais difícil que, desde o início desta minha aventura, se cruzou no meu caminho.
O que escrever, agora que chego a um marco importante do meu InSensato burgo?...

Para falar a verdade, até nem sou muito de quantificar as coisas mas acho que desta vez me empolguei de tal forma neste projecto (que começou por ser só uma experiência de escrita criativa) que, após um certo tempo, pus como uma das minhas fasquias chegar a este post #100. O outro objectivo (entretanto, já alcançado) era levar com “hate mail” e/ou insultos de quem não tivesse nada melhor para fazer e – por isso – por aqui passasse.

Bom… neste particular do “Põe-te a milhas, ó parvalhão armado em engraçadinho!” não fui tão arrastado até à lama como isso – bem pelo contrário – mas gostei muito de que tivessem insinuado que um texto meu mereceria um comentário imbecil, o que me fez pensar que o que me queriam mesmo dizer era que o blog (em si) era imbecil.
E isso fez-me feliz. Acreditem!
Foi um dos momentos altos deste burgo, o que deixa perceber a reles qualidade do que aqui se pratica – tanto a escrita como a leitura; sim!... e não se façam de ofendidos porque, se lêem estas bodegas que eu escrevo… vocês também não são muito melhores do que eu…!

Porém, chegado aqui, não sei o que dizer.
Amanhã, talvez volte a falar da admirável verticalidade dos sinais de trânsito ou do afecto inexplicável que nutro pelos kowalas, muito embora nunca tenha privado com nenhum.
Mas hoje, não. Hoje não tenho assunto.

Aproveito que estou assim, então, para revelar uma coisita sem importância de maior...
K@, sou EU e uma personagem, simultaneamente.

As opiniões que aqui são expressas podem ou podem não significar o que eu (pessoa que há quase 29 anos vive neste corpo disforme e hediondo) defendo, pessoalmente. Mas a esmagadora maioria das vezes (digamos que numa proporção de 90-10), a opinião é mesmo sincera. Amalucada, mas sincera. O “desafio” para os InSensatos leitores é tentar adivinhar o que é opinião minha e o que é opinião “minha” (que é como quem diz, opinião do K@). Se quiserem, esforcem-se! Se não quiserem… só fazem bem, porque eu não mereço tanto trabalho vosso.

Como disse, o mais certo é que amanhã tudo volte ao mesmo turbilhão de palavreado de badameco que eu tanto apregoo por estas bandas e vocês – se tudo correr bem – continuarão a dar-me trela, que é a pior coisinha que alguma vez poderiam ter feito. Se fossem pessoas com juízo, já há muito me tinham mandado dar uma volta a uma qualquer vila do interior na Freguesia de Boi D’Obra, com viagem só de ida, claro.

Está assim, de forma muito parva, assinalada a chegada ao post “centenário”.
Vou procurar um marco para colocar neste pedaço de “terra” e, depois, se calhar ficar a olhar para ele, a pensar se não deveria tê-lo posto mais para a direita ou para a esquerda.


Olha... que se lixe! Há-de ficar onde ficar!... e não se fala mais nisso!

Mais barato e olha o que deu!


Ando com as mãos numa lástima.

De um momento para o outro, há coisa de uma semana, notei que me tinham aparecido umas manchas que rapidamente se foram tornando em hediondos pedaços de pele seca e a cair. Resultado: tenho “crateras” na pele nos dedos e das palmas das minhas manápulas!...
Coisa que nem uns bons cremes têm resolvido eficazmente.

Ao início não percebi o que se estaria a passar com as extremidade dos meus membros superiores mas, este fim-de-semana, depois de muito indagar, fiquei a saber “quem” é o verdadeiro responsável pela minha actual condição.

Líquido detergente para lavar a loiça… CULPADO!!!

É. Esse gajo lixou-me as mãos todas e agora isto está de tal forma que me é complicado mexer em água quente, carregar sacos de compras e até tentar abrir frascos com tampas mais teimosas. Fazer qualquer uma dessas coisas simples… dói. E isso está mal.

Ora… tendo sido descoberta a razão do meu infortúnio manual, houve então que perceber todos os contornos da coisa. Ou seja, porque é que o meu líquido da loiça é o ente a culpabilizar pelo estado de miséria das mãos do InSensato Autor.

Há uns tempos, armei-me numa daquelas pessoas que acha que consegue encontrar as melhores pechinchas da praça, percorrendo todas os corredores de todos os supermercados e, se possível, todas as prateleiras de todas as “ilhas” (como a entendida malta dessas superfícies comerciais lhes chama). O intento era conseguir vários produtos pelo menor preço possível, poupando assim umas moedas ao comprar produtos “genéricos” em vez dos seus equivalentes de marcas conhecidas. O detergente – da “fantástica” marca “Detergente” – que adquiri foi, de facto, uma pechincha, mas agora, só me lembro de um dos slogans mais conhecidos dos inícios dos anos 90.

“Mais barato e olha o que deu!”, ouvia-se num anúncio de televisão, enquanto se cortava ao meio uma batata de bom aspecto exterior mas cujo “miolo” estava completamente podre.

E quanta razão eu dou agora (tantos anos depois) a esta frase tão sábia, dita – se não me engano – numa publicidade de um óleo de frituras!...

Já não me enganam mais.

Estou decidido.
Vou comprar Fairy e começar a seguir os conselhos dos slogans promocionais como se fossem ensinamentos de um velho ancião de uma recôndita aldeia no Tibete.
Quando tiver dúvidas nesta permanente encruzilhada que é a minha vida… faço-me a mim próprio a pergunta “Avanço ou não avanço?” e a resposta será, certamente, profunda e sensata.

Assim algo como…«É já a seguir!... É que é já… a seguir!!!!»

Coffee's International Day


Ontem (ouvi na telefonia) foi Dia Mundial do Café.

Em primeiro lugar, continuo a achar que esta coisa de se celebrar os dias mundiais disto e daquilo, por mais insignificantes que sejam, é um exagero sem jeito nenhum. Não tarda, ainda somos forçados a celebrar o Dia Mundial do Gancho do Cabelo!... e aí espero que, finalmente, me dêem razão por dizer que a malta tem mais que fazer do que render-se a efemérides… como dizer… ah, sim!... parvas!... efemérides parvas.

Bom… voltando ao café e ao seu dia…

Pois que até nem me parece de todo em todo mal que haja uma data para assinalar a existência de uma das instituições mais marcantes de toda a humanidade. Afinal, o café tem uma enorme importância histórica, com semelhanças só vistas nos casos do algodão, da pólvora, do fogo, do petróleo e poucos mais.

Mas – atenção – mesmo que não me pareça mal, a verdade é que estou muito reticente em achar … bem.

É que dizer que se comemora o Dia Mundial do Café é muito bonito, sim senhor, mas não esclarece uma data de dúvidas que, desde logo, me assolam a cachimónia.
Então e a meia de leite?... e a bica italiana?... o galão e o garoto?... Então e o capuccino, a bica curta e a de chávena escaldada?... Também são abrangidos por este dia do café?
Se sim… então está bem. Se não… está mal! Está MUITO mal!...

Caso, de facto, tenha ocorrido esse gravíssimo esquecimento aos senhores que decidem estas coisas dos “dias mundiais do berbigão e da cabeça do alfinete” (já agora, que é esta gente claramente com demasiado tempo livre?...), a mancha da injustiça é mais indelével do que a própria mancha do café num pedaço de tecido branco.

Senão vejamos.
Ficam de fora deste 7 de Abril todos aqueles que já mencionei há pouco e mais uma catrapanzada de malta cuja (saborosa) existência depende fortemente da aromática bebida negra.
O Irish Coffee, o café com natas, as sopas de café com leite e o Bolo de Bolacha… Caramelos e rebuçados de café, gelados e bolos de moka, bife à café, milkshake… E mesmo o Mokambo e o mítico Brasa… não sendo de puro café … ficavam esquecidos, apesar de perecer café e saber a café.

Mas o dia lá passou, sem que esta dúvida me tivesse sido esclarecida.

Agora não sei o que se segue. O Dia Mundial do Chá de Limão ou do Leite Meio-Gordo? Será?
Ou então… sei lá… o Dia Nacional do Pastelinho de Belém, dos Ovos Moles ou das Queijadas de Sintra. Há tanta coisa boa por aí – o Porco no Espeto, o Frango Assado e a Feijoada… - que bom era haver um dia dedicado a cada um – a Febra grelhada, a Bifana e a Sandes de Coirato… - para que, finalmente, as efemérides deixasse de ser maioritariamente parvas e não houvesse coisa boa que não tivesse o seu diazinho no calendário.



Ond'andas, Gabriel? Energúmeno!


O título deste texto é sintomático da ira que sinto.

Não sei se já vos aconteceu, mas há coisas que preferíamos nunca pensar, para que assim fosse possível não nos apercebermos de coisas que tínhamos optado nunca descobrir.

Ou seja, ao fim de quase 29 anos de existência à face da terra (quando se aproximam os aniversários, a malta dá em fazer balanços) juntei dois mais dois e… a coisa correu mal.

Mas a verdade é que até começou tudo bem.

Um destes dias, dei comigo a pensar que eu posso ser um gajo especial.
Bem… eu… e a minha irmã, claro. E porquê?
Porque, claramente, ambos fomos concebidos sem pecado.

Como não consigo imaginar os meus velhos a fazer badalhoquices na cama (ou noutro local qualquer, tipo, num hotel, num carro, debaixo de uma nogueira ou atrás de uma arbusto, por exemplo…), concluo que os InSensatos Progenitores devem ser… virgens. Aliás, devem ser… não… SÃO MESMO! Sim… porque isso de truca-truca… não… não é para os meus pais. Aquilo é casamento para ser levado com calminha e sem essas coisas de trocas de fluidos!...

Por isso, a minha irmã (primeiro) e eu (depois) somos frutos de uma concepção sem pecado.

E, atenção… Eu estou a excluir até a cena da abelhinha que pica o pai e depois vai picar a mãe, ok? Essa treta também nunca me convenceu a 100%... longe disso!
A cegonha e tal… ainda vá.

Outras cenas de misturas de líquidos e afins… nááááh!

Mas não há bela sem senão e este estado de graça, pensando que era o maior… durou pouco.

Então... se fui concebido sem pecado… sem ragabófe dos meus pais e picadas de insectos vestidos à Beira-Mar… houve, certamente, intervenção divina!

E isso não me deixa nada descansado.
É que, reza a história, havia um gajo que operava sob as ordem de um tal de Espírito Santo (cujos descendentes se deram bem na vida; dinheiro é coisa que não lhes falta agora) e que visitava as mulheres que, depois, apareciam… pronto… “embaraçadas” (como se diz em Espanha). Deve ter sido muito complicado à Nossa Senhora explicar a São José que Jesus “vinha a caminho” sem que tivesse havido ali mais qualquer coisa e, pior ainda, que tinha sido um “anjo” chamado Gabriel a tratar do assunto…
Hoje em dia… isso ia ter direitinho ao “Vidas Reais” que era um mimo!
Só lá é que se resolvia a coisa… e mai’nada.

Mas, afinal, quem é esse tipo, o Gabriel, a quem chamam de anjo?
Cá para mim, era um rapazola “especializado” em casos muito particulares.
E por “especializado” quero dizer… assim… um misto de gigolo e inseminador. Tudo devidamente (e... divinamente) oficial.
Hoje em dia, ele teria (ou terá… não sei…) uma espécie de clínica ou consultó
rio bem montado e localizado para atender mulheres que quisessem ter prole sem a chatice (há quem ache!…) de ter de… cumprir as obrigações conjugais. À quantidade de Aspirinas que se vende por aí para tanta dor de cabeça repentina que aparece nos lares portugueses… era um negócio com futuro, parece-me.

Ou seja… se fui concebido “sem pecado”… onde é que anda esse Gabriel?
Quer dizer… trata do assunto e tal… mas… nááááh!...
Entra lá em casa, em “serviço”, e depois nem dá as caras nem diz mais nada?!?

É o que dá um gajo não conseguir imaginar os velhos na rambóia!...

É no que dá!...

Se eu o apanho esse Gabriel…!


Petisco Primata



Como se não tivesse nada melhor para fazer, tenho andado a pensar em coisas que, potencialmente, me edifiquem a alma, que me exercitem a mente e que me elevem a decrépita cultura geral que possuo.

Por esse princípio, parece-me lógico que, um dia destes, me tenha lembrado do burrié, esse baluarte.

O burrié tem uma existência dúbia. Dupla, mesmo.

Se bem repararmos, o burrié é bem capaz de fazer parte da classe dos Gastrópodes, como o caracol, com quem reparte um espaço no vasto campo dos petiscos a serem acompanhados pela bela da cervejola. Bom... se faz parte dos Gastrópodes ou não… não sei. Nem sequer me interessa muito. Essas tretas deixo-as para os cientistas, que são, seguramente, pessoas com muita coisa para fazer e, no entanto, insistem em notabilizar-se por lançar “cá para fora” resultados de estudos que concluem – sei lá… – que, afinal, o gelado de manga é feito a partir de uma fruta e não de um pedaço de tecido que forma uma parte de uma peça de vestuário com o mesmo nome. A eles, o meu mais carinhoso «Vão trabalhar, caraças!...».

Mas o burrié não se fica por aí.

O povo gosta de dizer que burrié é a ranhoca rija (coagulada?… será?...) que, amiúde, habita as nossas narinas. Aquela cena marada que a malta gosta de colectar enfiando muito bem a dedonga no nariz, seguindo-se o movimento circular que marca o início da busca por “ouro” nas duas “galerias” daquela “gruta”. Todo este trabalho para, depois de resgatada a porcalhice, enrolá-la entre o indicador e o polegar (também em movimento circular... mas assimétrico - um dedo roda para um lado e o outro em sentido contrário -, que é uma coisa assaz interessante), tornando-a numa bolinha de dimensões várias (depende do tamanho do burrié) e atirá-la como fosse uma poderosa “bala”. Épico!...

Só nunca percebi o porquê de se dar também o nome de “macaco” ao burrié.
Que tem o burrié nasal a ver com os primatas?!?
Afinal, quem é quem?

O burrié é macaco?... o macaco é macaco?... ou o burrié é mesmo burrié?

O que me parece positivo é que - mal ou bem - o destino se tenha encarregado de criar uma bela coincidência, não deixando que, apesar de esta outra faceta versão do burrié não ser um alimento, se perdesse a dimensão de… petisco.
Sim!... porque isso da degustação do burrié nasal não é para todos… mas – que raio – a degustação do burrié cozinhado e devidamente temperado também não!... mas ambas existem. É um facto.

Ou seja, a verdade é que, nasal ou (supostamente) Gastrópode, o burrié anda (potencialmente) nas bocas do mundo e essa coerência é absolutamente admirável.


Então e agora, pá?!?...


Perdi um dos meus grandes passatempos.

Acabou o SexyHot.

Ok... trá-lá-lá... a esta hora está tudo o que é InSensato desse lado a pensar "coisinhas feias" sobre mim... certo?

Por isso - e tendo em conta a sensível natureza do assunto em epígrafe -, segue-se a devia explicação.

O SexyHot foi-se no dia 31 de Março e foi substituído por um outro canal de esfreganço, enfianço e outras práticas (que também podem acabar em "...anço" - e quase todas acabam...) super interessantes, chamado Private Gold. Mas - convenhamos - não é a mesma coisa.

Para grande desilusão da (espero) vasta audiência aqui do burgo, não estou a falar do sexo.
Não.
Aliás, eu nem sequer tenho descodificador. Logo... ver (e perceber) o que quer que seja de imagem nesses canais é um verdadeiro martírio; quanto mais desfrutar das sensações de ver outra malta a fazer o bem-bom de 1001 maneiras, como que a "comer camarão à frente dos pobres". Nada disso.
O que eu curtia ver (ou tentar ver) no canal brasileiro que agora deu de frosques da nossa televisão por cabo era... as legendas, pá!...

Como sabem, eu sou um fã incondicional da narrativa porno-erótico-sexual.
E o SexyHot estava muito à frente nesse particular.
Os filmes... nunca consegui perceber de onde eram (aquilo tremia muito) mas as legendas eram no melhor português de berlaitada que o Brasil podia oferecer.

Mas atenção!... que ler aquilo não era pêra doce, não senhor!
Sendo que o canal estava codificado, as legendas eram difíceis de ler.
Aquilo era uma trabalheira!...
Primeiro, porque havia que acompanhar o ritmo do tremelique do ecran (que era uma coisa...!); depois, porque, no meio de tremelique, era preciso perceber a grandiosidade da "prosa" ali apresentada para todo o mundo (com descodificador) ler.
Ou seja, muita dorzinha de pescoço apanhei eu, enquanto lia coisas como...
«Gosto da sua verga, John. É grande e está muito dura. Mete aí. Me mete, vai. Não me deixa com, fome, não. Vai forte... Tudo fundo... vai!...»
Momentos como este faziam valer a pena o risco de apanhar uma lesão na sensível zona do gasganete.

O Private Gold não tem nada disto. Não há legendas nenhumas!
E a malta está desiludida, pá!
Então não é que agora um gajo tem - como única solução - de tentar perceber o que realmente se passa na "acção" do filme que está a passar?!?...
Não está certo!
Antes de tudo mais, porque aquilo está codificado e conseguir perceber qual é a parte da gaja e em que posição está o gajo (isto se não foram mais gajos... ou mais gajas... o que torna tudo ainda mais complicado) é um pincel só... Mas acima de tudo, porque se perdeu a mística e o gozo daquelas legendagens badalhocas de grande profundidade ( «Vai fundo, vai... vai fundo!...» - mais profundo do que isso não pode haver).

Aqui fica a minha pergunta a quem tomou esta decisão:
Como é que é, pá?!? Como é que agora a malta vai fazer exercício ao pescoço, com o mesmo divertimento? Hmmm? Como é que é?!? E, já agora, numa altura em que se questiona a orientação (desastrosa) que leva a cultura em Portugal, porque é que se retirou a oportunidade à malta de ler coisas com qualidade, ainda que aos tremeliques?!?! Porquê?!?

Na verdade, fiquei chateado por não me terem sondado acerca do final do SexyHot.

Estou convencido de que - se pudesse expor este meu argumento - conseguiria demover a GloboSat da decisão de o retirarem do "ar". E bem se sabe que, nestas coisas, quando ele deixa de estar no ar... há uma certa (para não dizer muita) dificuldade para que a coisa volte a estar como estava.


Batalha sem fim à vista…ou não!


Parece-me de uma grande falta de senso a expressão "dias úteis".

"Úteis"?!?... Porquê?...
Porque trabalhamos, "produzimos", temos horários para tudo e fazemos uma data de tarefas repetidas até à exaustão durante 5 dias, para pararmos 2 e voltarmos a fazer tudo igualzinho nas seguintes Segunda, Terça, Quarta, Quinta e Sexta-Feiras?...

E... "úteis"… como assim? Esses 5 dias (com "feira" no nome… que é uma coisa meio estranha, já que cada vez há menos feiras por aí) são úteis e os outros dois (Sábado e Domingo) são… inúteis?!?...

Alto e pára o baile!!!!

Inúteis?!? O Sábado e o Domingo?!?... Isso é que era bom!!!
Ou, melhor… isso era tudo menos... bom!

Qualquer alma de bom senso (e atenção que eu não uso esta expressão muita vez aqui no burgo!… Faz-me uma certa impressão…!) dirá – e com razão – que o Sábado e Domingo são os dias MAIS ÚTEIS dos sete que compõem a semana. Úteis porque os melhores para fazermos o que mais nos convém e não o que nos impõem que seja feito… e que, útil,… só se for ao patrão!...

Ao fim-de-semana – lá está – até temos opção! De fazermos o que mais nos convém (como acabei de dizer) ou então de… não fazermos NADA… puto… nicles batatóides… porra nenhuma… zero!...
E isso é inútil?!? Está bem, está!... Coisa mais útil não há! Essa é que é essa!
Olha… agora, inútil…!

Inúteis são os dias também chamados "de semana" (o que também é estúpido, porque se até há razão para o uso da expressão "fim-de-semana", já que Sábado e Domingo são os últimos, "de semana" são todos eles!... Sábado e Domingo também!…). Se fossem úteis a gente gostava deles! Mas passamo-los quase sempre a rezingar e remoncar com tudo e com todos, a desejar que o tempo passe mais rápido e que o fim-de-semana chegue depressinha…

Estou em crer que, mesmo sem sabermos bem disso, há uma guerra (quiçá, eterna) entre os dias ditos "úteis" e os outros dois por causa desta verdadeira injustiça. Mas, como sabemos, esta situação mantém-se desde sempre; ou seja, os dias "úteis" sempre conseguiram levar a deles avante porque… são mais e – toda a gente sabe disso – numa cena de porrada (exceptuando se for em filmes do Bruce Lee, do Jackie Chan ou do Chuck Norris) os que forem mais… dão cabo do canastro aos que são menos. É uma lei da vida.

Sendo assim (ou seja, sendo que Sábado e Domingo já nem vão à bulha com os "feirantes" porque sabem que saem de lá com uns hematomas valentes e uns olhos negros), resta-nos a NÓS resolver a questão.

Proponho a criação do MIEDÚ:
Movimento para a Inversão do Estatuto de Dia Útil.

Nem mais! Acabava-se logo com a palhaçada!
Útil, útil… passava a ser qualquer dia em que a malta estive "porreiramente" à vontade para fazer o que lhe desse na venêta. Assim, dias "úteis" seriam o Sábado e o Domingo, claro, e outros dias tipo feriados, "pontes", dias de festa, férias e dias em que – sendo de trabalho – nos estivéssemos a borrifar para o patrão, para os problemas e para o mundo em geral.

Não sei o que vos parece esta minha proposta… mas ela aqui fica.




94

SEXO & ESCÂNDALO em TOON TOWN!



Andámos enganados uma data de tempo!

Durante anos, julgámos que a Jessica Rabbit era a maior flausina do mundo da bonecada por ter andado a brincar ao "PattyCake" com o Marvin Acme, (aparentemente) traindo o marido, Roger. Algo que se veio a provar não ser totalmente verdade, logo no filme (“Quem tramou Roger Rabbit?!”) e que, agora, eu passo a provar, pois estou em condições de dizer que há uma gaja infinitamente mais adúltera e pervertida no universo dos desenhos animados e das "action figures".

Que a Barbie era "fresca", a malta já sabia. Mas que ela era dada a loucas fantasias animalescas... isso... é outro campeonato!

Numa ida a uma superfície comecial (com nome que indicia ser tudo gratuíto, mas em que nada nos é dado) descobri que a gaja finalmente decidiu cagar no panasca do Ken e se virou para... os Looney Toons!

Antes de continuar, tenho que dizer-vos que isto me perturba um bocado. E que, ultimamente, não tenho dormido bem.
Quer dizer... isso, se calhar, é só por causa da constipação... Deixem lá.

Bom... o que é certo é que vi a Barbie à venda com o Bugs Bunny por companheiro. Ken... nem vê-lo.
O Bugs lá está, ao lado da loira, a olhar meio babado para ela - adivinho eu - a pensar «Como raio é que eu vou mandar-lhe uma valente pranchada, se nem eu nem ela temos... "instrumentos"?!?...».
Mas, apesar disso, ambos estão sorridentes.
Vá lá saber-se por quê...

Tão estranha é esta visão quanto a vulgaridade a que desce a boneca.
Logo ao lado da caixa em que a pouca-vergonha acontecia aos olhos do mundo que passava no corredor do supermercado, estava outra caixa, com outra Barbie... mas com o Daffy Duck! E eu passei-me!
Então a galdéria não só anda papar o coelho, como também anda a "tratar" do pato preto?!? E ele… também não tem... aquilo...!
No entanto, este ramalhete de depravação (em que, visivelmente, a Barbie andou a "explorar" território de Toon Town) só fica completo com a surpreendente aparição do Tweety numa 3ª caixa, também à venda em conjunto com a v(elh)aca!
Ainda para mais, o "Piu-Piu" tem uma flor cor-de-rosa na cabeça, o que me leva a concluir que ela sempre soube da condição gay do Ken e que, afinal, isso até é um afrodisíaco para ela.
No fundo, do que ela gosta é deles... sem "coiso" e se possível... muito apanascados!

Relembro que este burgo tem uma política de espírito aberto e de respeito pelas escolhas de todos, mas que aqui se condena VEEMENTEMENTE (sempre gostei deste advérbio...) a farsa, de que esta maluca da Barbie é bem o exemplo.

Que ela... pronto... goste do que goste... tudo bem!
Agora... ela andar para aí a enganar o mundo inteiro estes anos todos... isso é que está mal! Muito mal!!!

E andámos nós a pensar coisas feias da pura e casta Jessica Rabbit este tempo todo!...
Se calhar, ela até é paroquiana e menina de boas colheitas, com bons princípios e uma inquestionável política de sexo seguro, sem recurso a lascivas técnicas de sedução e ao uso dos voluptuosos atributos físicos que a Natureza (contra a sua própria vontade, de certeza) lhe deu...!

Ao pé da Barbie, a Jessica Rabbit é um anjinho sem mácula.

Barbie... grande galdéria... devias ter vergonha, pá!...