"Abram Alas..." (versão "Javisol")


Inspira-me para este InSenso a autêntica paixoneta que a minha sobrinha (e também o meu sobrinho... o que pode, eventualmente, levantar várias questões que não me apetece aqui e agora abordar) nutre por esse puto/velhote da animação que é o Noddy (sim... o senhor já existe desde sei lá quando - tipo, os anos 40 ou 50 - mas mantém-se sempre com aquele ar de puto... como a Anita, de resto).

Aquela música... pá... não há como fugir dela.

Sendo assim, e sabendo que a melodia é sobejamente conhecida por toda a gente e é um mega-sucesso entre miúdos e graúdos... sugiro à marca Javisol (numa dinâmica de explorar as minhas potencialidades no mundo da comunicação, marketing e publicidade) que se aproveite o tema "Abram alas pró Noddy" e se faça um cabal aproveitamento do mesmo, em termos comerciais.

Eu avanço com uma proposta de adaptação da letra. Fica ao critério do InSensato Consumidor (da Lixívia Javisol, entenda-se) se esta nova versão é, potencialmente, um sucesso no mundo dos spot's publicitários, ao dispôr dessa mol humana que é o universo do consumidor rendido ao capitalismo.

Abram alas prás nódoas, ... (Nódoas!...)
E a machinha amarela,
Abram alas prás nódoas, ... (Nódoas!...)
A lavagem vai ser tão bela.
Abram alas prás nódoas, ... (Nódoas!...)
Vamos gritar Lixívia!!
Preparar. Estar pronto,
Vai ser um grande dia,
A nódoa vai ser lavada...Abram ALAS!!

Tenho dito. Agora digam que não ficaram com vontade de ir ao super-mercado. Vá...!

Malta aborrecida, esta…


Leio, no jornal “Record”, que (e passo a transcrever) «Uma facção do grupo terrorista Al-Qaeda colocou um vídeo na Internet no qual se manifesta contra o Mundial e acusa a imprensa árabe de estar a dar intensa cobertura ao evento, desviando assim a atenção dos muçulmanos da sua religião e da guerra santa».

Ora… que dizer disto…?

Estou cada vez mais convencido que se esta malta da Al-Qaeda perdesse mais tempo a ver jogos da bola (ou pelo menos a jogar futebol na PlayStation, que é o mínimo dos mínimos para alguém que se diz ser gente…) e brincasse menos com as “camcorders” que compraram à socapa a um qualquer “márrócã” (sim… eles devem dar-se bem uns com os outros e deve haver ali “uma atençãozinha de amigo” no preço, de certeza), para fazer vídeos destes… seriam uns gajos bem mais porreiros do que são.

É que isto de, por dá cá aquela palha, se fazer vídeos e colocá-los na net, a torto e a direito… só sugere uma coisa. Esta maralha não tem mais nada que fazer… ou não tem pilinha para brincar.

Se mongam com o Mundial por causa da imprensa retirar importância (leia-se, audiência) à religião, à guerra santa e tal e o camandro… Porra, pá! Deixem lá de se armar em puritanos! Sim… É que, quando é para largar bombas e assim… aí já não são de modas, deitam-nas, não perguntam nada a ninguém, não se coíbem minimamente… e ainda se chateiam quando falam mal deles nos jornais e nas televisões.

Parem lá com essas merdas de chagar a cabeça à malta que curte a bola, caraças!

É um mesito, só! Metam uma rolha e aguentem!...

Exercício do Contraditório



Serve este espaço de uso e abuso do (passo a redundância) espaço cibernético para exercer o direito ao contraditório, ainda que não em nome próprio mas sim de um elemento que poderá ter-se sentido de alguma forma violentado por um texto aqui publicado há uns tempos atrás [e que pode ler – ou reler – clicando
aqui], denominado “Protesto”.

No fundo, é um contra-protesto, feito por mim contra o dito pelo autor do texto “Protesto” (de dia 17 de Maio de 2006). Ou seja… eu próprio.

Na altura, eu defendi que NUNCA seria possível conseguir beber todo o leite achocolatado que vem num pacote; que por muito que tentássemos, jamais seria alcançável o feito de saborear TODO o leite achocolatado do pacote e que isso me enfurecia.

Ora, publicado que foi esse texto, poderá ter ficado implícito que eu, InSensato Autor, acredito que todo e qualquer pacote/embalagem contém produto impossível de consumir. Algo que eu, InSensato Protestante dessa ideia do InSensato Autor (eu mesmo), acho uma parvoíce imensa e aqui venho refutar.

Move-me para tal o facto de, há poucos dias, ter cozinhado Peito de Frango com Natas e Batata Frita. É. Foi um jantar simples, ainda que muito saboroso, mas que, acima de tudo me fez ver outra realidade para lá da mentecapticidade de achar que o leite achocolatado não consumível é representante de todo um manancial de produtos alimentícios que são comercializados em embalagens herméticas e tal.

É que o cogumelo, também ele parte integrante (e importante) do prato cozinhado há dias para o jantar, também fica (por essa figura incontornável que é o ÚLTIMO cogumelo da lata – ou última fatia de cogumelo, caso seja uma lata de cogumelos laminados) no “vai-não-vai” para a certã ou para o prato.

Se bem repararmos (e muitas vezes não o fazemos, que é algo de muito grave), fica sempre um cogumelo lá na lata, como que “colado” ao vinco do fundo dela, sem querer sair. Ou melhor… sem PODER sair. Porque o cogumelo QUER ser consumido e não se camufla em subterfúgios de dobras habilmente feitas em pacotes tetrapack para não vir a conhecer as entranhas humanas. Nada disso. O cogumelo está lá na lata, nada deve, nada teme,… e está à vista. Só não o vê (e, consequentemente, não consome) quem não quer ou é muito distraído.

Em suma, o cogumelo tem de se sentir incomodado, no mínimo, com o texto “Protesto” aqui publicado em Maio, porque, ao contrário do leite achocolatado de pacote (e nem sequer referindo o leite com aroma a morango… isso ia dar mais pano para mangas), ele quer ser consumido e a alegação (ou o dar a entender) de que os produtos hermeticamente embalados tendem a fugir ao consumo humano, só por si, é ofensiva.

Resta responder a uma questão. Por que razão quererá tanto o cogumelo (mesmo o último que fica na lata) ser consumido?... Simples. O cogumelo é um fungo. E não há fungo que se orgulhe de o ser. Por isso, mais vale ser comido e excretado por um ser humano qualquer do que continuar a viver sob a vergonha de se ser… um fungo.

Duro… mas verdade.

================

Nota Importante

Antes de ser publicado, este texto foi apresentado também às seguintes Associações, que deram o seu aval e total apoio ao escrito agora apresentado no ciberespaço:

- Associação do Grão-de-Bico
- Federação do Feijão Manteiga
- Associação do Milho Cozido
- Associação do Feijão Vermelho e do Feijão Preto
- Sociedade dos Amigos da Ervilha Enlatada

Bischofshofen & Zé Kalanga

Começou o Campeonato do Mundo de futebol. Eu sou um fã incondicional, tanto do desporto em si, como do próprio torneio, que sempre (de quatro em quatro anos) me “obrigou” a passar tardes inteiras de Verão fechado em casa a ver os jogos que, na altura, passavam em canal aberto (e não nesta coisa estranha de canais codificados e tal).

No entanto, não só no verão me fechei em casa, como não só futebol era o desporto que me “obrigava” a olhar fixamente para o televisor. No Inverno, por exemplo – quiçá devido às minhas origens germânicas – o ski alpino (e, mais precisamente, os concursos de saltos em rampa de 90m ou 120m) dominava o meu domingo de manhã. Oh… se dominava!...

O que uma coisa tem a ver com a outra (e me leva hoje a trazer o tema “a lume”) é o… local de realização de ambas as competições: a Alemanha.

Bom... convém aqui evidenciar que Bischofshofen (a cidade que dá 50% de título a este texto) não é alemã. É austríaca. Mas a verdade é que, para o efeito desejado com este InSenso... é perfeitamente igual ao litro. Fala-se alemão nos dois países... e isso basta-me (tal como espero que baste também a si, caro InSensato amigo deste blog).

Desde miúdo que sou fascinado pelos nomes das cidades que recebem o Torneio dos Quatro Trampolins em ski. Bischofshofen, Innsbruck (também na Áustria), Oberstdorf e Garmisch-Partenkirchen (ambas alemãs) são terras com nomes giríssimos de ouvir e dizer. Principalmente Garmisch-Partenkirchen. Que maravilha! A língua enrola-se toda e a sonoridade é fantástica. Mas... já que se fala em estâncias de Inverno... por que não referir também Baden-Baden?! Lindo!...

Mas há mais. Só neste Mundial, há duas cidades a prometer trocar as voltas ao cérebro a quem ousar pronunciar os nomes das ditas cujas: Gelsenkirchen e Kaiserslautern. Que tal?... Gostou?...

Se sim, ainda lhe dou de borla mais uns quantos nomes de cidades alemãs (que nada têm a ver com o Mundial - tipo ... terras que vêem os joguinhos pela televisão como o resto da malta toda), só para tentar pronunciá-los, aí à frente do computador. Desejo-lhe boa sorte, InSensato Leitor, e... vamos a isso!...

Aschaffenburg
Bad Neuenahr-Ahrweiler
Leinfelden-Echterdingen
Marktheidenfeld
Mönchengladbach
Rothenburg ob der Tauber
Heiligkreuzsteinach
(e a minha favorita deste lote)
Pfaffenhofen (lê-se "Fáfênófâne"... o que é um divertimento de todo o tamanho)

Ora... se isto é giro... agora juntem-se estes nomes ligados a outros nomes, também eles curiosíssimos e... impronunciáveis (ou, no mínimo, de sonoridade bem fora do comum).

Comecemos pela equipa ("nossa irmã") de Angola. Estrelas principais: Mantorras, Zé Kalanga, Akwá e André Makanga. Imagine o relato... «Estamos em Gelsenkirchen... Zé Kalanga passa para Makanga... no próximo jogo, Akwá e Mantorra têm uma deslocação difícil a Kaiserslautern... agora Zé Kalanga... Makanga... e Goooooolo!!!!!». Isto seria mítico... mas também poderá ser uma realidade, venham eles a portar-se bem na competição.

Mas há outras estrelas africanas no Mundial da Alemanha... Ouro-Nimini Tchagnirou, Massamasso Tchangai, Yao Aziawonou, Cherif Toure Mamam e Ludovic Assemoassa (do Togo); Derek Boateng , Alex Tachie-Mensah e Razak Pimpong (do Gana); Didier Zokora, Gilles Yapi Yapo e Gerard Gnanhouan (da Costa do Marfim); Ali Boumnijel, Haykel Guemamdia, Mehdi Nafti, Yassine Chikhaoui e Kaies Ghodhbane (da Tunisia).

Ora... melhor mesmo... só associar estes atletas à tal competição do ski alpino, muito mais habituada a nomes como Rasmunssen, Johanssen ou Meier - todos "clientes" assíduos de Innsbruck ou Bischofshofen. Já Tchagnirou, Gnanhouan e Pimpong em Garmisch-Partenkirchen... bom... seria (e será) algo pelo que, parece-me, vale a pena viver, aguardando que aconteça... um dia, talvez.

A Verdadeira Linha Erótica



Ontem aconteceu de novo. Procurei o nome na agenda de contactos do meu telemóvel, liguei, … tocou… … … tocou outra vez… tocou… tocou… tocou… … tocou… e, finalmente, ela atendeu.

A conversa era normalíssima, como só normalíssima pode ser uma conversa… normal de amigos. Falava-se do dia de trabalho e tal… daquele stress que tinha acontecido no trabalho… mas eis senão quando se solta, do outro lado da “linha”, a frase já crónica para os meus ouvidos: «Olha… não te posso ligar daqui a mais um bocado…? É que estava a tomar um duche… e sabes… estou toda a pingar… e ainda me constipo ou coisa assim…!».

Tantas vezes já ouvi isto que há quem diga mesmo que sou (e passo a citar) «perito em apanhar as amigas a meio do banho» (fim de citação) quando lhes ligo.

Pontaria? Sabedoria? Astúcia? Nada disso. Só uma questão de sorte (minha) ou azar (… delas). Nada mais. Mas o que é facto é que isso acontece com uma frequência fora do comum e já sucedeu com várias pessoas, mesmo sem qualquer relação entre elas.

Sorte a minha (mais uma), isso nunca me aconteceu com telefonemas a gajos. Ou melhor… mesmo que tenha acontecido, acredito que os ditos [gajos] tenham disfarçado e tal, para que não ficassem melindrados (sim… o frio no meio do banho… não faz expandir os corpos) e eu não ficasse com uma imagem altamente desconcertante e perturbadora deles, escarrapachada na minha mente e sem meio de sair, mesmo com a melhor das lixívias intra-cerebrais. Menos mal… no entanto, agora fui eu que auto-infligi imagens várias de machos pingando água… de todas as preponderâncias… Oh!… PORRA!... Avante… Avante!!!!

Por falar em imagens mentais… é bem agradável aquela com que a malta fica quando interrompe o duche das amigas, confesso. É certo que são amigas… e que até há o ditado que as amigas (e as miúdas dos amigos)… são homens. Mas eu quero é que isso se lixe. Amigas, sim… mas são gajas muito gajas e nada “machas”, garanto eu. E isso é bem bom de imaginar… também garanto eu.

Pingos de água caindo dos cabelos longos… Gotículas que escorrem sobre a pele… A espuminha que desce do ombro para as costas esguias… Ahhh… Enfim… Imagens poderosas, sem qualquer dúvida…

Até que – ontem mesmo – me lembrei do óbvio: este sim, é o verdadeiro telefonema erótico. Nada de chamadas de valor acrescentado e gajas com voz de cama a dizer «O que é que queres fazer comigo…?» (até porque, obviamente, não dá para fazer seja o que for com elas)…

Linha Erótica à séria é ligar para as amigas e do outro lado ouvir uma voz que nos aborda com um “sexy” «Olha!... Vê lá se te despachas que já estou a ficar com pele de galinha e não tarda não paro de espirrar!», «Desembucha de uma vez, que estou a pingar o chão todo e nem toalha trouxe até ao quarto para atender o telefone!», «Diz lá o que queres de uma vez por todas! Chato!!!» (sim… um insultozinho fica sempre bem, já dizem os “manuais” do hedonismo).

Nas linhas eróticas que por aí pululam (mais uma informação de Serviço Público do InSenso Comum), as gajas não são (regra geral) sequer jeitosas; são uma data delas numa salinha pequena, sem ar condicionado e muito “transpirada” (e com o respectivo odor, claro); a maior parte está a fumar, a cortar as unhas ou a jogar Solitário enquanto “seduzem” os gajos que ligam para lá e NUNCA estão despidinhas como dizem que estão! Os tipos que gastam guito nas chamadas é que são totós e estão tão… enfim… que acreditam em tudo, tal é a fomeca.

Assim com’assim, prefiro mil vezes que me insultem, me digam coisas do género «Porra que é chato! Não sou capaz de tomar um duche sem que me chagues a paciência a meio?!?» mas que esse momento me proporcione belas e prazerosas representações mentais, que não terei dificuldade em guardar – ainda que sejam só fruto da minha imaginação.

Contudo, depois deste InSenso, duvido que alguma das minhas amigas volte a atender o telemóvel quando eu lhes ligar e elas estiverem no banho. Se calhar… não devia ter escrito isto…

Olha… já está, já está!... Mas tenho pena…

O Branquinho da Moda



Se tivesse escrito este InSenso há… sei lá… 25 anos (e – para o caso – se já existissem blog’s onde a malta pudesse escrever baboseiras como estes InSensos, por exemplo), o texto não teria o título que tem.

Teria, sim – pequena nuance – o nome de “O Brinquinho da Moda”. E faria todo o sentido. Por essa altura, a televisão a cores dava os primeiros passos em Portugal, Ramalho Eanes estava em destaque e – no seu antípoda – o brinquinho começava a surgir não só nas orelhas das mulheres para começar a ser um objecto mais… democrático, inspirado – quiçá – em exemplos como os de António Variações, diria eu.

À distância do tempo, já pouco nos recordamos do quanto fez “mossa” esse facto na (simples, retrógrada e puritana) sociedade portuguesa. Mas fez. Depois passou.

25 anos volvidos, nova revolução… auricular se dá em terras lusitanas. E atente-se de novo o título do post. É uma revolução “alva”, esta a que vamos assistindo todos os dias, de há uns tempos a esta parte.

Agora está na moda… que “caia” da orelha portuguesa, não um brinco, mas… um auscultador… branco, com certeza. E como a orelha é como uma desgraça – nunca vem só – da outra também haverá de “cair” outro alvo auricular, para fazer o parzinho da moda.

A “culpa” é dos iPod’s (e nem sequer vou pegar naquela piadola do “Ai pode?!? Claro que pode!!”, que já enjoa). Apareceram por aí, com os seus auscultadores brancos, a mandar para o lado dos “foleiros” os mais habituais (e já clássicos) auriculares negros, tão em voga desde, precisamente, os anos 80.

Os leitores de mp3 seguiram-lhes a tendência e agora já todo o walkman, discman ou até rádio portátil (os antigos – e saudosos – transistor’s) só “usa” auscultador branco… porque é da moda.

Vulgo é, cada vez mais, ver jovens e menos jovens, mulheres e homens, atletas em jogging ou meros transeuntes a caminho daqui ou dali, na rua ou nos transportes públicos, com os “phones” brancos nos ouvidos. Porquê? Socialmente, certamente por uma questão de “fuga” à confusão do quotidiano e coisa e tal… mas isso nem sequer vem ao caso. Digo eu que essa nova mania dos auscultadores brancos nos ouvidos (ou “nujóvidus”, como também se diz na minha zona) é mesmo por causa do raio da moda. Porque esta malta podia ouvir as mesmas músicas, com a mesma qualidade, com uns auscultadores pretos, banais.

Mas não. Branquinhos é que tem de ser.

A este novo fenómeno não será alheio, por exemplo, o facto de agora todos os jogadores da bola (basta ver nas deslocações das principais equipas e da selecção nacional) usarem esses auriculares… a toda a hora, principalmente sempre que saem do avião para o autocarro ou do autocarro para os balneários. Lá vai o cromo da bola “auriculado” de branquinho… porque é da moda. E mai’nada!...

Não é de estranhar portanto, que o brinquinho (que neste momento, até são vários brincos em cada orelha – e, atenção, agora até já é foleiro não lhes chamar piercings…) seja sempre acompanhado do auscultador branco e não preto, como até há pouco tempo se usava. Essa "negritude" auricular, caro InSensato Leitor, está demodé, está out, é foleiro e caiu em desuso.

Lamento ser eu a informá-lo disso.