notícia chocante


- porque não sabia que o Robin dos Bosques ainda era vivo
- porque não sabia que ele morava em Setúbal (onde tirei a foto)
- porque não sabia, de facto, que ele saía à noite
- porque não sabia que era mesmo necessário tornar isso público



alguns conceitos "praísticos"
... que não entendo - 1


1. Toalhas de praia tamanho XXXXXL (há quem lhes chame "Familiares"), para 3 ou 4 pessoas, onde se vêem deitados pai, mãe, filhos e mais quem lá caiba. Será assim tão bom partilhar a mesma toalha com tanta gente?...

2. Raparigas (amigas ou familiares) que trocam e "cruzam" peças de bikini e vão para a praia juntas, como que em "versão AB - BA". Não vejo a lógica disso. Será quem acham que ninguém repara... ou será mesmo para se reparar?...

3. Malta que adormece de barriga para cima, ambas as penas flectidas e abertas, mostrando partes que normalmente nos esforçamos (até demais) para esconder. Não entendo como seja benéfico apresentar ao mundo um "lado" que nunca mostramos nas fotos. No caso feminino, então, piora um bocadinho, porque a fantasia perde-se por completo - já gostei... mas depois deixei de ter 10 anos - e, regra geral, tal fantasia não é substituída por uma boa imagem que fica cravada na mente de quem é brindado com o "quadro".

4. Fazer castelos na areia com os miúdos. Não vejo mal nenhum nisto, obviamente. Mas custa-me crer que, na era em que vivemos, ainda ninguém tenha criado uma versão electrónica deste passatempo - tipo PlayStation - para que os miúdos de hoje em dia consigam realmente entender o conceito e gostar de fazer castelos a partid de meros grãos de areia (sim... na versão electrónica seriam bits e bytes... muitos, milhares deles... todos juntinhos, em forma de castelo).

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Há mais... mas o verão ainda dura até Setembro...

Pitcairn - essa bela ilha!

(o texto é grande mas é verão... e há muito pouca coisa para fazer)




Um bocadinho de História e Geografia… só naquela…

Às voltas pela internet descobri uma nação que desconhecia por completo: um pequeníssimo arquipélago no Pacífico Sul chamado Pitcairn, onde só a principal ilha (que dá nome ao território) é habitada… mas não muito.


Pitcairn é um território autónomo ainda que sob a tutela da coroa britânica, embora me pareça que a Rainha Isabel II não saiba bem o que lá se passa… ou então opta por não saber. Já lá vamos.

Os primeiros habitantes chegaram em 1789 (até ali, o conjunto das ilhas era totalmente inabitado) e eram ex-tripulantes de um navio inglês chamado Bounty. A 29 de Abril desse ano, eles amotinaram-se (um banzé desgraçado, reza a História) e fugiram, deitando fogo ao navio. Começaram a ser procurados pela marinha inglesa e refugiaram-se na ilha em busca de esconderijo. (Com este "nascimento", estava visto que o território nunca viria a ter boa fama.)

Apesar de tudo, naquela época, os cerca de 20 primeiros habitantes de Pitcairn conseguiram multiplicar-se (havia de ser um belo regabofe!...) até serem mais de 190; mas hoje são só 50.

O mais curioso de tudo é que, volvidos mais de 200 anos, a maluquice de marinheiros (ainda para mais amotinados, fora-da-lei) não passou àquela malta e, em 2004, um terço da população foi julgado por abusos sexuais.

Isso fez-me pensar. Então… quem é que NÃO ESTEVE envolvido nessa sodomia generalizada (que acabou nos tribunais)!? É uma questão, acima de tudo, matemática. Se um terço de 50 pessoas são 16, isso implica que haja 16 abusadores e, pelo menos, 16 abusados (que podem ser mais, se um abusador tiver abusado de mais do que uma pessoa… ou – vá – até menos… se houver malta massacrada por mais do que um abusador). Contas simples resultariam em 32 pessoas envolvidas. Perante este cenário, restariam 18 habitantes. Se um for o juiz que julga todos estes casos, outro o funcionário do tribunal e mesmo que haja só um advogado para defender os acusados e um para representar a coroa, restam 14. Partindo do principio que o padre da ilha se portou bem (o que, por aquelas bandas, não é de todo garantido), 13; e de que o director da cadeia e o guarda prisional não podem estar envolvidos (caso contrário, não se poderiam prender os abusadores condenados), ficam 11 habitantes. Obviamente, desses 11, grande parte deles (se não todos) serão inevitavelmente parentes dos acusados ou das vítimas, que não olharão a meios para mentir em tribunal com vista a condenar ou absolver os abusadores, o que em qualquer dos casos é sempre crime também.

De facto, se há coisa que o tempo não apaga (poderia pensar-se que dois séculos bastariam… mas, pelos vistos, não…) é a ruindade das pessoas.

Não encontrei nenhuma reacção oficial da Casa Real Britânica a este descalabro judicial que envolve toda a população de um território autónomo sob a tutela da Rainha Isabel II. Sua Majestade deve ter preferido olhar para o lado e assobiar. Ou então… pensou baixinho: «Ah! Afinal é ali que estão os tri-tri-tri-netos dos velhacos que deram cabo daquele nosso navio há uns "anitos"! Estão iguaizinhos aos antepassados, quem diria! Bom… É deixá-los estar… Não vale a pena chatear-me e ir lá dar uns açoites. Por este andar, eles que são má rês que se entendam. Praticamente ninguém sabe que Pitcain existe mesmo…!»

Só para contrariar a monarca britânica, aqui deixo este InSenso… e, já agora, o mapa de Pitcairn, a terra em que toda a gente, desde sempre, tem culpa no cartório.

comunicado: o tasco mudou de aspecto


Sim. Eu sei que não se nota nada.

Mas, de facto, o inSenso Comum mudou de "roupa" porque a outra deixou de repente de lhe servir. Julgo que terá sido um problema na lavandaria. Para dizer a verdade, eu nem sequer sabia que o anterior fatuncho azul tinha ido para lavar... mas quando voltou, vinha com machas cinzentas e muito mais pequeno (lavagens a quente... é no que dá...), tanto que as mangas já lhe ficavam pelos cotovelos e as calças pelos joelhos. Uma pena.

De modos que tive de ir às compras e arranjar uma fatiota nova. Discreta, como se vê.

Espero que seja do agrado da clientela aqui do burgo.

À Procura de Sally Pimenta


De vez em quando, apraz-me aqui deixar alguns exemplos de buscas no Google que acabam por degenerar em visitas (involuntárias) a este blogue. Prefiro não fazer muitos comentários acerca do que me faz sentir o facto de a malta aqui vir ter à procura de coisas muito parvas (se calhar, isso até faz algum sentido… vir cá em busca de cosias parvas, mas enfim…) nem acerca do que eu acho do facto das pessoas procurarem por certas coisas na net. Dito isto, sem mais comentários, aqui ficam algumas das buscas do Google detectadas pelo contador do InSenso Comum, cujo único critério de selecção foi a maior abrangência de temas possível. Enjoy!...

- Como avisar um vizinho que está caída roupa no seu estendal
- O que parte mas não quebra?
- O mau da poesia
- Rabos portugueses
- Frases de engate da construção civil
- Enxoval para aniversario
- Dores de gengivas
- Cursor não pára de piscar
- Trabalhar com meu carro
- Rodinhas para cadeiras de escritório
- Não gosto do comum
- Porque que a internet é lenta?
- Bolha de sangue na bochecha interna
- Prender o burro
- Mau cheiro no braço
- Amanha vai estar frio ou quente?
- Piropo no código penal
- Pedra no rim ou na vesícula
- Tampa de esgoto
- Futebol fetish blog
- Reflexão sobre o perdão
- Pífio
- Fetish cinto na barriga
- Uma Thurman pés grandes
- Reza de Anjo Gabriel
- Batatas fritas ovos estrelados e salsichas
- Cartas a São Pedro
- Mais que 30 cm

E é assim que este tasco continua a ter cerca de 1000 (mil) visitas por mês...

Eu Acho Que Faz Sentido... - I


Gosto muito de recordar filmes e episódios de séries de televisão de há muitos anos atrás mas quase nunca os consigo encontrar, mesmo nas lojas da especialidade; porque os autores dizem que gostam que as pessoas fiquem com as cenas que eles criaram na cabeça e, por isso, torna-se muito complicado procurar, no meio do cabelo da malta.

O Lensinho


Testemunhado, fotografado e enviado por Angel@

"NonSenso" Comum

De vez em quando, faz-nos bem parar um bocadinho e desentorpecer a mente com pequenas conversas nonsense. A mim, pelo menos, faz. E os chat's e messenger's são ferramentas ideais para isso. Aconselho vivamente a prática (sempre que possível) diária deste tipo de exercício, a bem da mais básica sanidade mental de cada um. É barato (muitas vezes, gratuito) e, no fundo, só tem vantagens. Atente-se no seguinte exemplo: uma conversa que tive há pouco com uma amiga minha no Bate-Papo do GMail (passe a publicidade, claro).

Ela: Logo vi que andavas por aqui... :-)
Eu: Andar... não ando. Estou sentado aqui. Mas a cadeira tem rodas. Pode "andar" qualquer coisinha, se eu quiser. (Eu sou um gajo com bué poder!...)
Ela: Huuuuuu! Que máximo! Uma cadeira com rodinhas! Também quero uma!
Eu: Tem rodinhas porque a cadeira não é minha.
Ela: Ah…
Eu: Se fosse minha, era com rodas de jipe, no mínimo.
Ela: Todo-o-terreno.
Eu: Sim. Coisa à grande.
Ela: Para te poderes deslocar em todo o tipo de piso… bem pensado!
Eu: Óbvio! E para poder atropelar malta sem sequer me aperceber. Malta... que seja pequenina, claro... e bichos de pequeno porte também.

(2 minutos depois…)

Eu: Sabes… parece-me cada vez mais que a cena do "sorte no amor, azar ao jogo" ou vice-versa está totalmente errada. Cá para mim, se eu tiver sorte no EuroMilhões, amor nunca me vai faltar. Aliás, o que não deve faltar para aí é gajas a quererem dar amor a um tipo que ganhe o EuroMilhões.
Ela: Mas olha o exemplo do velhote que pôs anúncio no jornal!!! Também não lhe faltaram velhotas... e olha que ele até foi exigente... Não podiam estar interessadas no dinheiro dele!!!!
Eu: Nunca se sabe. Um tipo a bater a bota pode valer muito guito, mesmo que não tenha. Repara; por qualquer merdinha o velhote cai para o lado, morre e ainda se ganha um guito à maneira, por negligência de alguém!
Ela: No caso do meu irmão... se a mulher bater a bota... a casa fica paga... Sempre são 30 mil contos! Ainda vale dinheiro a gaja! E eu que não dava nem um cêntimo por ela! Já viste?!
Eu: Pois… Parece que sim. E nem sequer é velha, estás a ver?


Bom... Estou como "novo"! Agora... de volta ao trabalho, o "tal" que nos atrofia os miolos...

Trabalho: A Minha Incompatibilidade Nasal


Voltei ao trabalho há menos de uma semana. A inevitabilidade de voltar a trabalhar após um, dois ou mais dias de folgas ou férias é algo com que temos de aprender a viver desde cedo na vida activa. Eu penso que sim, que convivo bem com esse "osso do ofício"... mas, aparentemente, neste caso não posso falar por todas as partes do meu corpo.

Exactamente desde o dia anterior ao do meu regresso ao emprego, o meu nariz desenvolveu uma borbulha imensa do seu lado esquerdo. Ficou grande, amarelada em cima, rebentou, fez ferida e ainda cá mora a crostinha, para ficar ainda mais bonita.

Pior, no entanto, não é o aparecimento desta mas sim de uma outra borbulha pouco acima da primeira (também no lado esquerdo do nariz).

A verdade é que agora tenho uma borbulha vermelhona e uma crosta escura a "decorar" o meu nariz. Sendo que das folgas (em que não nada me apareceu) para agora, a única alteração foi mesmo o meu regersso ao trabalho, depreendo que seja precisamente essa a maleita de que padece o meu aparelho nasal.

Atestado de Incapacidade (e Lentidão) aos Heterossexuais



in jornal "A Bola", 1 de Julho de 2008, página 36