O Maravilhoso Mundo do TupperWare


Tantas formas. Tantos tamanhos. Tantas finalidades... Tanto PLÁSTICO!!!!

Desde que foi criado (no início dos anos 60 - coisa do século passado já...), o TupperWare tornou-se numa das grandes instituições deste nosso universo, tal como o conhecemos.

Da famosa venda porta-a-porta e das Festas TupperWare (nos seus primórdios americanos) até à utilização nas viagens espaciais, passando pelos sempre fantásticos anúncios da Domplex, não havia maneira do TupperWare não ser neste momento um dos esteios da nossa sociedade em que, de facto, se veio a tornar.

No entanto, esteio social ou nem por isso, o TupperWare a mim só me dá trabalho e chatices.
Aliás... não fosse o jeito que pontualmente me dá ter um ou outro recipiente para guardar a sopa no frigorífico e o "tamparuére" (adoro o nome nesta forma... aportuguesada) seria algo muito semelhante a uma praga na minha vida.

Acontece que não consigo ter uma boa relação com a arrumação de tanto plástico.
Com as diferentes formas, arrumar organizadamente os recipientes é, para mim, um mito urbano.
Só pode!
Um TupperWare quadrado nem sempre encaixa num circular e... esqueçam lá os rectangulares!
Esses devem ser as ovelhas negras dos TupperWare... não se dão com nenhum de outra forma; só com os rectangulares mesmo. O que me leva a pensar que o mundo deles poderá não ser assim tão diferente do nosso.
E as tampas?... A mesma coisa!
Com a agravante de terem pequenas ondas (que os fabricantes dizem ser um garante de melhor fecho... mas eles todos fecham sempre tão mal...) e cores diferentes. Pá... faz-me cá um "tilt" na caximónia...

Resultado: Não há maneira de ter arrumação naquele armário, por baixo da banca da cozinha.
Por aquelas bandas o caos é total. Tanto que chego a pensar que, quando fecho a porta do armário, duríssimas batalhas campais - bem ao estilo de guerra civil - são travadas entre os renegados TupperWare rectangulares e os restantes, que se unem contra os "diferentes". Enfim...
Acho mesmo que no meio de tanta confusão, aqueles mais pequeninos e os outros com formas ainda mais estranhas (os "marginais" dos TupperWare) só querem mesmo é que eu traga um queijito ou algo do género para guardar no frigorífico, tirando-os daquela bagunça.
Já estou a imaginar a alegria desses...
"Freeeee! I'm Freeeeee!"
(sim.... os TupperWare devem ser como os ET's dos filmes... devem falar todos inglês...)


Moral da estória:
Quero (e não consigo) ter o armário dos TupperWare minimamente arrumado.
Aceito dicas ou propostas para a aquisição (a malta depois discute os preços) do meu pecúlio de "tamparuéres".

Se não... vou ter de continuar a viver com este problema.
: (

O "verdadeiro" Cromo da Bola


Gosto muito de futebol. É... Gosto.

Gosto do jogo, do barulho, da emoção, dos golos... até gosto do cheiro da relva.

Enfim, gosto mesmo muito do espectáculo-futebol. Ainda para mais porque é um mundo cheio de pequenas e grandes particularidades que, no fundo, só o tornam ainda mais interessante. Pelo menos para mim, que gosto de ver as coisas de uma forma muito minha.

Por exemplo, são tantas as expressões ligadas à bola que o "dicionário de futebolês" é algo que sempre desejei ter junto a mim, quando (no estádio, na tv, no rádio, nos jornais...) vejo/oiço/leio algo relacionado com o futebol.
Uma dessas expressões muito próprias é "Cromo da Bola". Por "definição", é um indivíduo relacionado com o jogo (normalmente atleta ou dirigente… mas não obrigatoriamente), com características tão vincadas que acabam por ser alvo da caricatura geral.

Acontece que, sem querer, acho que descobri o verdadeiro "Cromo da Bola".
Mas não é jogador, nem dirigente. Não é um gajo que se põe à frente das cameras de tv a todo o transe, nem é famoso sequer.
Aliás... eu confesso que não sei quem ele é.

É só um tipo qualquer... com um bombo.

No jogo que fui ver ao estádio, a assistência era fraca (como, de resto, quase sempre, infelizmente) e só a bancada coberta estava bem composta, por causa do tempo cinzento.
Ora, este fim-de-semana, nessa bancada - oposta à que, normalmente, é ocupada pelas claques - surgiu um indivíduo com um cachecol da Selecção Nacional e um bombo que até exibia um bem conseguido trocadilho (em tom de incentivo) com o nome da equipa da casa.

Tudo muito bem... até ao primeiro "bum-bum-bum".

Logo ao primeiro ribombar, o adepto, sozinho neste apoio mais entusiasta, foi vaiado e insultado por todos os que o rodeavam.
O que me fez muita confusão...

Este cromo apoiava a mesma equipa, com um mesmo fim, apenas... de uma forma diferente.
Ainda assim (e para se ver como é "giro" o futebol... e as suas hipocrisias), a cada batida do senhor do bombo, os restantes adeptos (que até apreciam a existência das claques... que, curiosamente, também têm bombos) insultavam mais o pobre cromo que acabou, poucos minutos depois, por se mudar do centro para uma das extremidades da bancada.

O alívio pareceu ser geral. Mas eu... confesso... fiquei com pena do homem.

Em suma, este cromo (como também já vinha sendo intitulado por todos desde o início do ribombar) foi discriminado só por ser o único naquela bancada com um elemento extra de animação (o bombo) no apoio à equipa.

Prova-se assim a teoria da aceitação social.
"Se não consegues vencê-los, junta-te a eles".
Ou, melhor... neste caso - e como "ele" não se juntou a "eles", porque "eles" não o queriam a "ele" perto "deles" -, até há uma máxima da chamada sabedoria popular que se adequa mais...
"Quem está mal, que se mude!".

E o nosso cromo mudou-se porque, de facto, estava mal... e com razão.
Ninguém merece ser insultado e vaiado em troca do seu nobre acto de maior empenho no apoio à "equipa do coração".

Continuei a ouvi-lo durante o jogo.
Mais tarde, vi-o.

Isolado, de cara triste mas decidido a cumprir a missão que o tinha levado ao estádio.
E aí, posso dizê-lo, fiquei contente.

Pelo isolamento e pela tristeza estampada no rosto do homem...? Não.
Fiquei contente por saber que na nossa bola cromos COMO ESTE. A sério.
Mais houvesse e finalmente valeria a pena fazer a "colecção".

Esta... é a minha humilde mas sincera homenagem a todos eles.

PS: Ah!... Ganhámos 5-0!!! Somos os maiores!...
:)

Anita Mamã?... MEDO!!!


Ontem fui às compras.
Que é que isso interessa? Nada.

No entanto, quando cheguei ao super-mercado ... algo de perfeitamente inesperado.
A febre consumo-natalícia dita que a secção de brinquedos esteja estrategicamente colocada logo à frente da única entrada possível para o recinto e lá - por entre a bonecada - vejo num escaparate o mítico livro "Anita Mamã", ao lado de outros livros da colecção da Anita e das edições do Winnie the Poo e do Noddy (Fantástico Noddy! Bem-vindo de volta!).

Primeira reacção: "Quêêê?? Isto ainda se vende?!".


Sim... porque, seguramente, estes livros já existem vai pra mais de 30 anos. No inicio dos anos 80, a minha irmã (um pouco mais velha do que eu) tinha uma grande colecção de "Anita's" e os livros já existiam há uns anos...
Bom... Nunca pensei ver de novo aquela capa com a miúda imberbe a dar o beijinho ao puto, mas aconteceu! Ontem.

Se calhar, tenho andado distraído, não?...

Passado o primeiro choque, decidi-me a desfolhar um pouco o livro.
Discretamente... que um gajo adulto estar a desfolhar um "Anita" pode não ser a coisa mais apelativa ao olhar feminino... não sei... é uma desconfiança minha...


E, aí sim, ... MEDO!
Ao fim de 30 e tal anos... tudo na mesma! Tudo... temivelmente na mesma!


A estória é esta:
A Anita fica sozinha em casa com o bebé (não tem nome), de quem tem de tomar conta porque os pais saíram de manhã e só voltam à noite. Por companhia tem o Pom-Pom e o Pantufa (o gato e o cão).
Ela dá banho ao bebé, dá-lhe as refeições, passeia-o com o carrinho de bebé pelo jardim lá da terra, entretém a criança... enfim... trata sozinha do miúdo (à responsabilidade dela).


WHAT???!!! Mas que raio?... Quem é que, em 2004 (quase 2005) admite que isto apareça num livro infantil? Lá alguma vez é correcto deixar duas crianças entregues a si próprias? No mínimo, nos tempos que correm, isto daria "pano p'ra mangas".

Já estou a imaginar uma de duas reportagens da TV de QueIuz de Baixo...
"Menina Coragem - Anita toma conta do bebé sozinha, sem ajuda de ninguém"
ou
"Escândalo - Pais irresponsáveis deixam crianças sozinhas à sua sorte"

Falando a sério, imagine-se os riscos...
A Anita, por muito dotada que seja (embora a mim me pareça só mais uma miúdita), não deveria tratar de uma refeição (perigo de acidente na cozinha), não poderia dar banho à criança (perigo de afogamento do bebé), não poderia ir sozinha com ele ao jardim da terra (perigo de atropelamento e de sequestro)... ah!... e lá a meio do livro ela deixa o cão a brincar com bebé (que está numa cadeirinha) no meio do quintal... MAL!... Perigo de infecções, de mordida do cão, de queda da cadeira... ... ...


Amigos da editora:
Tudo bem que a Anita é (parece ser) um best-seller há várias décadas, mas isso não quer dizer que este bom exemplo dos anos 70, o seja agora, no século XXI!


Veja-se o James Brown. De "Lenda Viva" nos anos 70, passou a procurado por tudo e mais alguma coisa nos nossos dias. Agora, quando canta "I Feel Good!"... é só nos dias em que sai da prisão!...

As coisas mudam. As mentes mudam. As leis mudam. Toda a malta muda... Porque é que a Anita não muda? Nem no aspecto (o que me leva a crer que há ali muito trabalho cosmético e até ao nível da cirurgia plástica), nem no que faz (ou é obrigada a fazer pela ausência dos pais).

Espero que mais alguém ache esta situação de um "InSenso Comum" tremendo porque a mim...mete-me medo.

As minhas dúvidas mais estranhas


De quando em vez, acordo com a sensação de que, se o mundo não fosse uma bola, haveria ocasiões em que as seguintes dúvidas e questões fariam todo o sentido.
Nem todas são dúvidas minhas, mas mesmo as que não são... subscrevo-as a 100%, claro!

  • Será que se os pepinos fossem cor-de-laranja eram considerados cenouras "sobredotadas" com sabor muito estranho?
  • Como seria um encontro (de amigos ou não) entre a Camada do Ozono e uma Camada de Nervos?
  • As abelhas sobrevivem sem asas?
  • Quêêê?!? O tomate tem graínha?!?...
  • Que faria o MacGyver com um frasco de doce de morango Linea, um elástico e 3 cargas de caneta BIC? Conseguiria fazer uma bomba?
  • Porque é que a gente não aportuguesa de uma vez a cena dos "e-mail's" para "i-meiles"?
  • E porque é que o chamado arroto e, acima de tudo, a flatulência são considerados comportamentos anti-sociais?
    Se é algo fisicamente unânime (ou seja, se toda a gente tem de soltar um gás ou arrotar mesmo, uma vez por outra)... não entendo!...

  • Será que quando fecho a porta do frigorífico aquilo se torna numa discoteca, em que o pacote de leite dança louco com a couve lombarda e o iogurte se "faz ao piso" da Super Bock?
  • "Supercalifragilisticexpialidocious" aparece mesmo nos dicionários de Inglês ou a Mary Poppins andou a criar neologismos só "porque sim"?
  • Porque é que a malta (de ambos os sexos) não pode coçar as partes baixas à vontade, sem terrível o juízo público, como acontece quando a gente coça por detrás da orelha?
  • Não é possível que os ingredientes das sopas se juntem unicamente por manifesta associação ilícita?
  • Qual será a co-relação entre o abate ilegal de ursos nas matas canadianas e a macro-economia do Bangladesh?
  • E... qual será o índice de produção e acumulação de açúcares nas paredes do útero do castor fêmea, durante o acto sexual?...

Ok... estas até são só algumas das questões que me perseguem, à espera de um dia (que virá, eventualmente) em que façam sentido, tornando-se pedras angulares no panorama da aberta discussão social.

Provavelmente, voltarei a algumas delas para as desenvolver um pouco mais e, também para mais tarde, fica a promessa de uma "Part II" (ou até III ou IV...) deste assunto, com a compilação das minhas dúvidas mais estranhas.

Entretanto, aceito sugestões (pelo i-meile ka.insenso.comum@iol.pt ).
Sim... porque gosto de pensar que há por aí mentes tão inquietas e insensatas como a minha.

Quêêêê??? Mas o tomate tem mesmo grainha??????...
(Quando ... e COMO é que isso aconteceu?!?)

Sabe Deus...!


Eugénio... Nome Lixado!


O nome Eugénio é o cabo dos trabalhos.

Um gajo chamado Eugénio está sempre lixado.
Antes de tudo mais, porque é um nome altamente pretensioso.
Quando (e como) é que se decide que um recém-nascido vai, futuramente, tornar-se num Einstein?

E, depois... com que cara de pau é que se cresce com um nome que põe uma pressão doida (qual nuvem negra) sobre um puto que tem forçosamente de ser o 1º na turma (sob pena de ser um mentiroso a vida inteira)?

Mas como tudo na vida, há ainda (e sempre) um lado ainda pior (o chamado downside, como se diz em italiano) para a questão.

Quando um gajo (o Eugénio) cresce, como será se ele não corresponder à expectativa criada pelo próprio nome? Ou seja, se não é, de facto, um génio...

Como é que ele "descalça a bota"?
Muda de nome?
E, se muda, para qual?
Para Eunãosoutãogéniocomoosmeuspaisesperavamqueeuviesseaser?!?

(ou, para os amigos... Eunãosoutãogéniocomoosmeuspaisesperavam, só...)

Bom... isto partindo do príncipio que não ia logo para Euburro, ou Euasno, ou ainda... Eudâââh.


Na verdade, na verdade... só gajos como o Einstein é que se podem chamar Eugénio.
o que, a bem dizer, limita muito o uso do nome.

Ok... mas presumindo que o gajo muda para o tal Eunãosoutãogéniocomoosmeuspeiasesperavam (desta vez, optei logo pela versão curta, até porque temos de ter uma certa simpatia pelo homem, coitado!)...

...o gajo dizia a verdade, sim senhor. Não era um génio mas ao mesmo tempo passava a ser famoso por ter o nome mais comprido do mundo, o que o colocaria novamente sob pressão...

Sim. porque todos nós sabemos que quando há algo de grande relacionado com um homem, a pressão é estupidamente enorme.

"Será o nome grande uma compensação para algo que tenha em ponto muito pequeno?..."

Pá... eu calço 45 e bem sei o que oiço "volta-não-volta"...

Em suma... Eugénio é um nome do camandro, lixado para caraças!...

É só para dizer...


... que hoje começou "0" julgamento.

Se alguma vez vier a falar disso aqui, juro que será só acerca dos aspectos mais caricatos ou mesmo ridículos do que envolve este facto.

Mas até isso (e estamos só no primeiro dia) se prevê que não seja assim tão pouco.

Tv's que fecham ruas e alugam varandas de pessoas que abdicam da sua paz caseira por uns quantos contos de reis (não devem ser assim tão poucos contos... e é o sinal de que, em tempo de crise, não há principios que prevaleçam sobre a perspectiva de fazer uns cobres), acusados que chegam a pé ao tribunal só para aparecer na tv com aquele ar confiante de que a justiça os irá vingar (como sairão se não o fizer?...) e populares que aparecem em frente às câmeras (quais adeptos fanáticos) com saias feitas de fotocópias a cores de imagens dos arguidos (só falta mesmo a "pintura de guerra", como no futebol...).

Espero bem que não seja sempre assim, se não vou estar aqui todos os dias a falar nestas merdas. É... disse merdas, sim. É que se há coisa que me tira a habitual boa disposição... esta sensação de que se atiram foguetes para o ar para não se perceber o que se passa cá em baixo... está lá bem no topo dessa lista.

Porra... decidi agora mesmo (ao reler o que escrevi até aqui) não falar mesmo mais nisto.
Como costumo dizer... Caguei.

Haverá por aí mais Blog's (e não vão ser poucos) a falar disso.

Aqui... haverá mais InSenso Comum. "Que se Blôga"!!!...

Porque devemos temer o Cliff Richard


Sim... a música, só por si, já é de "meter medo ao susto" mas eu penso que a coisa é bem mais séria do que se possa pensar numa primeira "pincelada".

Estou crente de que o Cliff Richard, para muitos galã e ídolo de tanta... tanta gente (principalmente das velhotas dos 93 anos para cima) por esse mudo fora é um psicopata.

A sério!

E vou mais longe. Acho que já não é coisa de "há dois dias", mas sim de há "long time ago".

Provas? Tenho, claro. Se não tivesse, vinha para aqui "armar-me aos cucos"?
Pensando bem... se calhar... vinha.
Vamos a isso, então.

O "santinho" Cliff lançou um tema chamado "Living Doll".
Veja-se o belo poema...


Got myself a cryin', talkin', sleepin', walkin', livin' doll.
Gotta do my best to please her, just cos she's a livin' doll.
Got a rovin' eye and that is why she satisfies my soul.
Got the one and only walkin', talkin', livin' doll.
Take a look at her hair, it's real,
And if you don't believe what I say, just feel.
I'm gonna lock her up in a trunk, so no big hunk,
Can steal her away from me.


Ora... eu propus-me a fazer a minha própria tradução desta letra e o resultado foi...

Arranjei pra mim uma boneca viva, que chora, que anda, que dorme, que anda
Tenho de fazer o meu melhor para lhe agradar, só porque ela é uma boneca viva
Ela tem um olhar vago e é por isso que satisfaz a minha alma

Eu tenho a verdadeira boneca viva, que anda e fala.
Olha pro cabelo dela, é real
E se não acreditas no que digo, apalpa-a.

Eu vou fechá-la numa mala (ou bagageira de automóvel) para que nenhum grande galã
Possa roubar-ma e tirá-la da minha beira.

Ó Cliff... Porra, pá!

Antes de mais, não cheguei a perceber bem se estás s falar de uma boneca insuflável que tu pensas ser mais do que isso (a cena do olhar vago... não convence), o que deitaria "por terra" a tua imagem de galã.
Mais... A ser uma rapariga de carne e osso mesmo, tu incentivas o chamado apalpanço por “3ºs” à tua mulher??? Just feel... Sabe Deus...

E pior de tudo!!...
Fechá-la numa mala????
Só um psicopata faz isso, depois de um rapto… ou coisa pior!
Cliff… meu… será que não vieste pró Algarve (fazer vinho... pra afogar as mágoas, certamente...) a fugir da bófia lá na Inglaterra???

E termino dizendo-te, Clifff, granda palhaço...
Se um gajo te roubasse a mulher, só lhe estava a fazer um favor, pá!...


Notíííííícias do Muuundo!



Bibá Pitta tens uns lábios "novos" - silicónicos - e apresentou-os à Comunicação Social.

... ... ?... ...!

Normalmente, esta seria a hora em que eu faria aqui uns comentários parvos à situação, para que a coisa parecesse mais surreal ou pateta...

... mas acho que não é preciso.

Só de pensar nisso, já vi que a coisa é pateta q.b.


George W Baby

(ou "O Baby Face Factor")

Não. Não vou falar do totó que supostamente é o "Líder do Mundo Livre"
(o que, só de si, já é uma contradição do caraças... mas enfim...).

O que me leva a fazer referência ao nome desse estranho personagem é simples.
Descobri que há uma data de gente bem mais poderosa do que ele!...

«Ya... Grande descoberta!... Ó totó armado em bom! O Dick Cheney, o Bill Gates
e mais uns quantos gajos da Economia americana mandam bem mais do que o Bush!»

Eu sei. Mas, mais uma vez... não estou a falar de política.

[ estou a ter pseudo-diálogos com pessoas imaginárias... isto não é bom... avista-se terapia :-( ]

Bom... voltando ao assunto...

O que me leva a trazer o "W" ao barulho é a constatação de que até ele tem oposição, tal como qualquer ditador (por muito que pense dominar um território com "mão-de-ferro") tem oposição.
Mas há quem não tenha.

Uuuuuuããããããããããããããããã!!!!!!!!!!! Uuuuãããããããããããããããã!!!...

É preciso mais? Acho que não.

Se os bebés governassem o mundo, eram líderes incontestados.
Não tenho dúvidas!
Bastava que chorassem ou berrassem a plenos pulmões e cordas vocais ou - mais simples ainda - que fizessem beicinho...
Toda e qualquer vontadinha lhes seria satisfeita.
É o chamado "baby face factor".
Se é assim no nosso dia-a-dia (e que tem bebés sabe bem do que eu estou a falar), que faria se fosse transportado para a política?

Já viram o que isso renderia numa campanha eleitoral...?

É melhor ficar por aqui... Não vá o Gomes da Silva, o Morais Sarmento, o Portas, o Santana e... o Sócrates (que já usa uma data de artifícios deste género para que acreditem nele) lembrarem-se de usar o "baby face factor" nos próximos discursos políticos.
A nossa política já parece uma fralda suja como está actualmente...


O Laçarote da Cueca


Para que raio colocam sempre (ou quase sempre) os fabricantes de roupa íntima um laçarote na cueca feminina?...

A sério... Para quê?!?...

Um uso, propriamente dito... não tem.
Originalidade (constatando que a maioria das cuecas femininas possuem o "bel" laçarote) também não será a sua marca distintiva.
Bom... só pode ser um efeito decorativo, mas... é tão pequeno que o mais certo é passar despercebido ao homem que, por essa altura - como se sabe -, já há muito desligou (qual botão...) a sensibilidade para essas coisas.
Isto se alguma vez a teve, claro.

Ou seja, a não ser que o fabricante da lingerie feminina nos queira (a nós, homens) baralhar com mais um 'berlicóque' na hora do "recreio" (já não basta a complicação de desapertar o soutien?!?...) , não vejo razão nenhuma para a existência do laçarote.
Às vezes, nem nas rendas nós reparamos!!!...
Nós somos (orgulhosamente) primários...

Bom... tentei informar-me.
Perguntei a uma amiga minha (que me inundou a mente com uma parafernália de informação - absolutamente indescritível - acerca de nomes, funções, tamanhos e feitios de lingerie, o que me leva a ponderar voltar a este assunto no futuro...) acerca da razão de ser do laçarote da cueca.

Resposta: «Coisa de gaja!»

Fiquei... "esclarecido".

Ou seja...
Por mim (e mesmo que continue com as dúvidas), espero é continuar a ver o laçarote muitas, muitas vezes.
Porque... que raio... "mesmo que não os compreendas... junta-te a eles!"...

Pépe Le Pew(gas)


De há uns tempos para cá desenvolvi um novo trauma que me vem atormentando a chamada caximónia...

Contextualizando... coisa de balneário, antes de um jogo de "futebol de fim-de-semana".

Naqueles breves minutos em que a malta larga a roupa do dia-a-dia para se equipar com a bela t-shirt da feira (ou de um qualquer laboratório farmacêutico), o calção (que serviu em tempos mas que agora se nota ser manifestamente apertado) e a sapatilha com um buraco no "dedo-gordo" esquerdo... dei por mim a reparar de relance em algo de muito estranho.

Ao descalçar as peúgas que trazia e antes de tirar do saco as que iria usar no jogo, um dos meus colegas da "futebolice" pegou nas que tinha acabado de tirar e por, um breve instante, cheirou-as, colocando-as logo de seguida, no saco.

Isto deixou-me, no mínimo, pensativo...
mas decidi não fazer grandes juízos acerca do que tinha visto.

No entanto, não consegui evitar que, na semana seguinte, acabasse por estar a reparar se o episódio se repetia... e repetiu!!!
Mas o mais estranho é que, desta vez, o movimento peúgal à narina foi feito por um outro colega que não o da semana anterior. Mais uma vez, tudo feito numa pequena fracção de tempo e sem qualquer pudor.

E, aí sim, fiquei perturbado com o que tinha constatado.

Não porque vi, mas sim porque me dei conta que cheirar a peúga suja bem pode ser um acto reflexo, de que não se dá conta. O que significa que já o posso ter feito, sem me aperceber.

Será que já o fiz mesmo???
Eu não me lembro, muito sinceramente.
E... se fiz... será que alguém reparou?
Tal como eu reparei nos meus colegas... será que alguém me viu a levar a peúga à narina?
Desde então que vivo na inquietude da dúvida e da possibilidade de ter feito algo que achei desconcertante.

Bom... se alguma vez o fiz, não sei. Só sei que, desde aí, que tenho a certeza de não o ter feito.
Olho para as peúgas (inevitavelmente por vezes sinto-lhes o odor)... mas tudo ao longe.

Mas não consigo deixar de pensar se alguma vez fui apanhado em situação semelhante...

Que tormento!!!...

O Sub-Mundo (para lá da tampa do esgoto)



É inevitável pensar-se que para lá de uma tampa de esgoto nada mais haja que o cheiro nauseabundo dos dejectos urbanos, águas de várias tonalidades (qual delas a mais repugnante…?), gases irrespiráveis e os mais diversos objectos de tamanhos, aspectos e formas que me escusarei a descrever ou palpitar como serão.

Mas eu tenho a tentação de pensar que essa visão é altamente redutora e, quiçá, injusta, pela simples razão de que não nos damos ao trabalho de, com os nossos próprios olhos, testemunhar o verdadeiro sub-mundo que pode muito bem existir por debaixo das solas dos nossos sapatos, botas, sapatilhas, sandálias ou mesmo pés descalços.

Explicando…

Eu gosto de pensar que nos nossos sistemas de saneamento há muito mais do que simples dejectos e os consequentes maus cheiros.

Gosto de pensar que, levantada uma tampa de esgoto, somos imediatamente abordados por uma grande ratazana, com ar de poucos amigos (algo do género porteiro de discoteca ou bar de alterne), que nos exige uma senha de entrada, a que se segue uma contra-senha e, claro, uma contra-contra-senha.


Razão para tão exemplar zelo…?

Mais uma vez, eu gosto de pensar que passada a tampa de esgoto e iniciado o percurso pelos corredores do sistema de saneamento, por entre fumos e luzes de fraca intensidade (que por vezes se apagam, num ritmo descoordenado), somos “presenteados” com todo um mundo “novo”, de portas suspeitas e ruídos estranhos que não sabemos bem de onde vêm…

Será que (e eu chego mesmo a ter uma visão “romântica” disto…) há mesmo organizações secretas que se reúnem na obscuridade, em salas onde o único rasgo de luz vem de uma grelha de sarjeta, com os participantes a conspirarem olhando os pés dos transeuntes que inocentemente passam por cima da dita grelha, jurando-lhes uma vingança por algo que ninguém sabe bem o que será?

Será que há algumas dessas possíveis salas transformadas em salas de jogo ilegal, onde nem o próprio ‘croupier’ pode ver a cara dos apostadores?… ou em bordéis de luxo com decoração de gosto duvidoso?... ou em bares escuros onde se discute, negoceia e talvez até se decida o futuro (por exemplo…) de um país?...

Por muito estranha e assustadora que esta possibilidade possa parecer…

Eu admito!....
Eu gosto de pensar que sim!
Que tudo isto é terrificamente verídico!
Que há um mundo debaixo do nosso mundo!
Que se conspira… e joga… e jura vingança…

Por que não? Sim. Por que não?

Os filmes (intitulados de ficção) já o “anunciavam”… e eu comungo de uma crença não baseada neles, mas sim na máxima que “preside” a este Blog («parece que é mas não é») e na certeza de que aquilo que não vemos pode ser tão real como o que de facto podemos testemunhar com os «olhos que a terra há-de comer» (expressão infeliz, esta…).

Bom… ok… a cena da ratazana falar para exigir a senha à malta é puxar a corda um bocado… mas… que raio… um gajo também pode ter uns devaneios da psique de quando em vez!

E eu até nem sou dado as essas coisas, como já devem ter percebido…


O Teorema da Água Fria



%#$&{~*!!!... 'dâââââ-se!... #£%#}!!!!...

Quantos de nós não reagimos já assim, ao sentir a porra da água fria bater-nos (é, na minha opinião, o termos mais correcto) nas mãos ou na cara, de manhã, vinda (furiosa) da malfadada torneira da casa-de-banho?

Parece-me uma situação tão banal quanto problemática.

No meu caso, o 'típico' início de manhã (até ao momento fatídico) é mais ou menos assim...

Toca o despertador, eu deixo tocar....
5 minutos depois, toca outra vez (o estúpido!!...) e eu lá me levanto.
Acontece o bocejo matinal (sempre profundo) e, muitas vezes, segue-se o chamado "tombo abre-olhos" (que é para um gajo aprender a levantar devagarinho e não forçar o processo natural da abertura da pálpebra ocular)...

E é com a "boa" disposição de um canguru-bebé tirado da quentinha bolsa marsupial e de um atleta acabadinho de se lesionar que a malta se dirige para a casa-de-banho.

Ora, sendo assim... algo de bom se pode esperar do que vem a seguir?
Antes viesse, porque o acordar só de si já é mau que baste... mas não.

Ligo a torneira (um acto perfeitamente inocente) e...
%#$&{~*!!!... 'dâââââ-se!... #£%#<#}!!!!... Água fria!!!!
Ou melhor... frrrrrrrrrrrrrrrriiiiiiiaaaaa!

De fazer gelar os ossos e diminuir (mesmo sem contacto directo) as dimensões de outras partes do corpo (que sorte têm as mulheres...).

É tal o choque térmico - e não só - que não só acordamos como também "ganhamos o dia" logo às 8 'da madrugada'.
É uma situação a fazer lembrar aquela expressão "albarraniana" (sempre com o cotovelo apoiado no joelho, não esquecer... se não, não soa bem):
«O draaama!... O horrrroor!...» (and sóióne... and sóióne...)

Neste momento, surge a Advocacia do Diabo que argumenta:
«Ó totó! Mas as torneiras também têm água quente! Liga-a! Só tens frio se queres! Parvo...!»
Pois... talvez... se a malta às 8 da madrugada já fosse um ser humano de pleno direito.
Mas não é o que acontece.
A essa hora (asseguro) estou longe de ser um homo sapiens...
No máximo dos máximos, estou numa fase anterior da Teoria Evolutiva, conhecida como homo erectus (mais uma vez... que sorte têm as mulheres...).

Por isso, a cena da escolha matinal e consciente entre frio e quente na torneira não se põe.
Não para mim, pelo menos.

Mas algo de bom - incrivelmente! - emerge desta situação diariamente vivida e sofrida.
A partir desse momento... o dia SÓ PODE melhorar!
Pior do que o #£%#}!!! matinal...!

Ora... e se é por um bem maior...
Pôrra! Que se lixe o bem maior!!!
Quer dizer que amanhã vai ser a mesma coisa????... Ah, pois vai!...
Sim... Porque amanhã, às 8 da 'aurora', desconfio (ou melhor... tenho essa dolorosa certeza) que esteja de volta à regressão na evolução humana e a levar com a "chapada" da água fria da torneira da minha casa-de-banho...

%#$&{~*!!!... 'dâââââ-se!... #£%#>}!!!!...



Bandas Sonoras (pouco) Originais



Lixam-me o carro todo, pá!... Fico fulo!!!...


Foi só um desabafo...


PS: Daqui a uns dias - fica prometido -, falo mais sobre este autêntico flagelo para o mundo dos pneumáticos e das molas dos amortecedores.

Dedos... esses incompreendidos da sociedade


Pois é.

Começo, desde já, por dizer que fico sempre meio "down" quando olho para as minhas mãos.
Razão... a pena imensa que tenho dos dedos e da sua desgraçada sina.

Antes de tudo mais, porque essa visão me faz imediatamente lembrar o deprimente "Acorrentados"
(esse pseudo-reality-show... realmente... "do camandro"...).
E não é para menos.
Presos uns aos outros pela base (sim, porque os dedos não têm pés... e, pensando bem, que estranho conceito - e visão - seria, se tivessem!...) sem qualquer possibilidade de fuga ou de uma vida mais autónoma, os dedos só podem sentir-se mal com o seu fado.
É claro que as correntes, propriamente ditas, não estão lá. Mas até essas (voltando ao programa de tv) podiam ser abertas, cortadas ou partidas, o que no caso dos dedos - diga-se a bem da verdade - é muito doloroso (ou divertido, se se estiver na posição do mafioso que aplica o chamado "castigo"...).

Sádico? Pois... também me parece...

Mas há pior...

Apesar de tudo isto de se estar preso (qual siamês) aos outros dedos (esses pobres incompreendidos), ocorreu-me que o pior drama dessas chamadas "extremidades dos corpo" bem pode estar na inexplicável existência das luvas com UM SÓ dedo.
Aquelas que têm o polegar e depois um espaço grande para os restantes (espero que esta descrição seja suficiente... porque não me apetece ser mais rigoroso.... paciência!).

Pá... o que é que se passou na cabeça de quem inventou essas luvas??? Alguém me diz???

Que ideia peregrina foi essa de que o separatismo dedal (essa discriminação positiva do polegar em detrimento dos restantes dedos) seria a melhor maneira de manter uma temperatura minimamente agradável das mãos num dia de Inverno?
Assim... o "gordo" torna-se numa espécie de filho independente, com casa própria e ninguém a chatear-lhe o juízo e os outros...
Como sempre, vinga a teoria de que «uns são filhos e outros enteados». Que grande porra!...
E se não concordamos com isso para nós, por que não termos isso em mente quando olharmos para os coitados dos nossos dedos...?

Tenhamos pena deles, que nunca serão verdadeiramente independentes e, que mais não seja só por isso, bem merecem a nossa compaixão.

Vivam as luvas de 5 dedos!


Se nada disto faz sentido... PORREIRO!...

P(o)intless...


... é a vida dos frangos.

Nitrofuranos (e substâncias estranhas afins) aparte, atente-se na vida do ovo que (quase) horas depois já é pinto, passando em dias à condição de adulto e, logo a seguir, a iguaria num qualquer prato raso, ao lado da "bel" batata frita.

Em todo o processo passou cerca de... um mês.

E um gajo pensa: "Vazia, a vidinha do pássaro, não?!..."

E, no mínimo, frustrante, atrevo-me a acrescentar.

O frango, bem vistas as coisas, não tem uma infância feliz. Não pode ter!...
Primeiro, porque a infância dele demora para aí... umas horitas.
E, segundo, porque ser um puto no meio de uns quantos milhares de putos (em que nenhum sabe quem é nem pai nem mãe...) está visto... não augura nada de bom acerca da atenção que qualquer puto precisa.

Além disso, em adulto (leia-se... com 20 dias de vida!), o frango não tem filhos e, consequentemente, não poderá ter netos... e ainda bem.
Se tivesse, que raio de histórias lhes ia contar? Nem uma teria para contar!
Em 20-30 dias não há memórias suficientes nem para encher uma linha e meia de um caderno pautado A5, quanto mais ter algo para contar a um puto que, possivelmente, também só iria viver um mês...
Por isso, ainda bem que os frangos não contam as memórias aos descendentes (que, na verdade, também não existem), não correndo nós assim o risco de andar todos a comer frangos de churrasco cuja última lembrança é uma depressão de todo o tamanho.

Enfim... é pointless a vida dos frangos, mas, pensando bem... que se lixe!



PS: Nota-se muito que o meu almoço foi "txurrasko"...?

Anda tudo ao contrário!...


...mas... agora a sério.

Será que essa malta que entra nos IP's e Auto-Estradas em contra-mão pensa mesmo que são os outros todos que estão a conduzir mal???...

Mas que raio...!?!...


... porque é que as pessoas têm a mania de me chamar Paulo???...

Não tenho nada contra os Paulo's deste mundo (nem sequer contra o nome em si, obviamente) mas faz-me uma impressão terrível que à pergunta "Mas... Paulo, porquê?" me respondam "Oh, pá... sei lá... tens cara de Paulo!"...

Cara de Paulo??? Mas que raio...?!?...
Como é que isso se vê?

Como é uma "cara de Paulo"?... e de João?... ou Carlos?...
O que é que faz uma pessoa tirar um nome da "cartola" só pela "pinta" de alguém?...

Fico confuso. E... ninguém explica!!!
Será possível?...

Eu gosto de acreditar que cada um de nós tem a sua identidade mais do que protegida pela sua própria individualidade, pelas suas virtudes e defeitos... já que não podemos ter um (primeiro) nome diferente de todo o resto dos 5 biliões que povoam o planeta.
De certo modo... é uma pena, de facto.
Ou seja, espero que essa coisa do «Tens cara de Paulo...» seja só mesmo uma... insensatez do chamado senso comum (daí o nome do Blog... aproveito para explicitá-lo).

Enfim... não me chamo Paulo, nem acho que aparento chamar-me Paulo... seja o que for que isso queira dizer...

PS: Obrigado, T.



"1 Ano de InSensos", by COVINHAS



Eu confesso que me esforcei por escrever qualquer coisa, para dar o meu contributo para o aniversário do Insenso Comum. Pois, porque o que muitos não sabem é que a ideia de criar um blog surgiu numa conversa entre a minha agradável pessoa e o K@ (numa primeira fase acrescentemos, ainda, a minha amiga Fa).

Tudo começou no final de um belo repasto. Se a memória não me falha, frango com qualquer coisa, e um belo vinho a acompanhar. Estávamos os três bem-dispostos e começou-se a falar em blog’s. “Então e se criássemos um?”

Mil e uma ideias surgiram de imediato (a mim não me surgiram muitas) e o nosso amigo K@ não hesitou em pegar num papel e caneta. “Então e se fizéssemos uma espécie de diário?

Arranjávamos um gajo com uma história engraçada e todos os dias cada um de nós ia lá escrever mais um episódio. Uhmmm, que vos parece?”. E pronto, a partir daí, e até que o expulsássemos de casa, ele não parou de ter ideias brilhantes.

Era o Cajó , acho que era este o nome. Divorciado, com uma sogra que o ajudava e uma vida de desgraçado. Tudo lhe corria mal, todos gozavam com ele. Desde o homem do café, ao que lhe vendia o jornal todos os dias.

O tempo foi passando, a ideia amadureceu na cabeça dele…mas as duas meninas desleixaram-se e a história do Cajó foi por água abaixo. Ainda bem…se não, teríamos agora dois blog’s a concorrer um contra o outro, para ver qual é o que conseguia ir mais contra as “normas” o “certinho” e talvez o “direitinho”.

Mas mais do um blog, o InSenso Comum é acima de tudo uma faceta. A faceta de alguém que passa a vida a dizer coisas destas…que podem não fazer sentido, mas que nos fazem rir…alguém que adora falar, falar, falar, falar e falar…e depois de uma pausa falar, falar, falar, falar e falar cada vez mais. Caso para dizer, “até que a voz me doa”.

Mas voltando à faceta, é a faceta de alguém que gosta de divertir os outros, que não percebe a diferença entre ser moreno e ser preto (sim, pensavas que deixava isto passar despercebido…pois, pois), alguém que consegue entrevistar uma prostituta durante 17 minutos????, prostituta essa que está completamente bêbada e enrola a língua enquanto falar…mas ele consegue fazer a entrevista com um ar sério. “Não ri, não ri, não ri”. Susana, era esse o nome dela. Um trabalho sobre a noite…sugestivo…

Eu sei que muitos não entendem o porquê de ter misturado num só texto alho com bugalhos, mas acho que o K@, que me conhece bem e sabe da minha falta de imaginação, percebe o porquê. Mas se não perceber, também não há grande stress… Afinal... escrevo para o InSenso Comum…

"1 Ano de InSensos", by DÁRIO


"1 Ano de InSensos", by ANA




Vim aqui parar a este cantinho, continuo sem saber como, juro, não sei! Sei dizer que o 1º post que li falava na fobia de partir coisas, adorei, … e nesse dia como não tinha muito para fazer (como acontece quase todos os dias!!), li o InSenso Comum (quase) de fio a pabio (sim, sim, pabio, sou do Porto e tenho pronúncia!).

Bom, o importante é que a partir daí, faz parte do meu dia passar no Insenso Comum…

Um imenso bem haja ao InSensato Autor , e cá estarei de pedra e cal, tal e como a casinha que o lobo mau, por muito que bufasse (adoro dizer isto!) não conseguiu deitar abaixo!!

"1 Ano de InSensos", by Prima InSensata

METÁLICA


Parte da minha vida passa pelos aeroportos do mundo, mas não souhospedeira. Sou, antes, dessa raça de vagabundos de elite, que correm,como os bombeiros, para o fogo e não do fogo...sim, sou jornalista. Há seis anos, as passagens nos aeroportos reduziram-se mais à Europae, nos últimos meses, apenas utilizei St Exupery/Lyon ou Portela e SáCarneiro/Portugal.Nos últimos controlos nos aeroportos, aconteceu uma coisa bizarra: desencadeio os alarmes...tiro anéis, cintos, colares e olho mesmo para os sapatos... até que os polícias de serviço me olham com ar condescendente à 5ª ou 6ª vez a mandar ir para a frente e para trás, permitindo-me ir para o avião. Pois acabo de perceber por quê: os médicos que me operaram (fiz uns transplantezitos depois de sofrer queimaduras do 3° grau nas pernas)não se esqueceram de dois ou três agrafos durante as operações (seis, no total)... eles deixaram a carga de vários agrafadores lá dentro. O Raio X que eu vi ontem pela primeira vez, mostra a causa de tanta perplexidade no olhar dos polícias de serviço nos controles aeroportuários! Montinhos de agrafos atrás dos joelhos, nas coxas, nos músculos, nos ossos... uma alegria. Já falei com a minha prima médica para lhe pedir que me escreva uma declaração decente para mostrar à passagem: "certifica-se a origem metálica da metalo-maníaca que vos metaliza a paciência".E, meus caros, ao contrário do que pensam, a negligência não ocorreu em Portugal, mas em França. E é em Coimbra (com o Prof. Celso Cruzeiro) que se encontra a solução.

PS: Esqueci-me de dizer que o Raio X magnetiza os ditos cujos, o que traz uma série de consequências: dou choque, na verdade! Eh...Eh...

"1 Ano de InSensos", by DIDAS

Qual filosofia?
Qual Prós e Contras?
Qual poesia de intervenção?
Qual parlamento europeu?
Qual ONU?
Qual New York Times?
Qual Caras? Qual 24 Horas?
Qual conselho de ministros?
Qual cimeira G8?
Qual organização mundial de saúde?
Qual american wrestling league?
Qual movimento pró-aborto?
Qual movimento anti-aborto?
Qual arte?
Qual literatura?
Qual quê?
Insenso Comum:
O blog que trata do que realmente importa.


"1 Ano de InSensos", by BORBOLETA



Certa manhã, não muito distante da data que hoje se comemora, ia eu rua abaixo, a subir vinha um carro. Até aqui nada de extraordinário, bem certo, a verdade é que o carro chamou-me a atenção porque era um velhinho Ford Escort, igual a um que há muito anos conduzi, mais ou menos quando tirei a carta. De repente vejo que o senhor lá dentro abrandando a marcha, se inclinava todo para num esforço enorme, presumo eu dadas as carantonhas que fazia, abrir a janela do seu lado contrário (mais próximo do meu). Logo pensei que ia me abordar com um pedido de informações ou algo do género, o que seria coisa normal e que portanto não fazia sentido nenhum estar aqui neste (in)sensato blog. Mas a verdade era outra, aquela alma, deu-se ao trabalho de abrir à manivela, a janela contrária à sua para soltar o seguinte piropo:

- Oh jeitoja!!!

Sim amigos, não estou a colorir a história, a pronuncia foi mesmo essa, e a cara do senhor ainda estava escarlate devido ao esforço de abrir a boa da janela.

"1 Ano de InSensos", by XS (Ex-Solteirão)



Alguns que por aqui passam poderão pensar que o nome deste blog se deve a um erro ortográfico, e o seu autor, indiano, queria era relatar as inúmeras qualidades do insenço, comum.
Nada mais errado. O blog deve-se, de facto, a um erro ortográfico, mas o seu autor não é indiano.

Assim, quando todos poderíamos estar a aprender um pouco sobre as qualidades do insenço, dos seus aromas, das suas qualidades, estamos para aqui a aprender…bom, pelo menos estamos para aqui.

Outros também, que por aqui passam, poderão questionar-se: Como é que é possível escrever-se tanto sobre nada? Matéria nada fácil meus caros, escrever sobre coisas concretas é fácil, muito fácil, fazemo-lo desde a primária “A maçã é amarela e redonda, etc, etc, banalidades, etc” agora escrever sobre nada?! Imaginem que na primária a professora vos dava uma folha para fazer uma composição com os seguintes dizeres:

Tema Obrigatório: __________

Pois é, o vazio assusta o comum dos mortais, mas não a este homem, este homem domina o vazio, aprendeu a movimentar-se nele como o Cristiano Ronaldo num quarto de hotel.

Basicamente, ká, pá, mostras constantemente um outro lado sobre as coisas, uma visão muito própria, muito insensata, e isso, ká, pá, é um exercício de pura sanidade mental.

Um abraço ká, pá ;)

Nota do InSensato Autor (K@): Se bem repararam, este (energúmeno) InSensato passa o texto dele todo a apontar o dedo ao que intitula de "erro ortográfico" do jovem que agora vos escreve esta singela nota... mas erra ele clamorosamente na ortografia do meu "nome". O que vale é que (por estas e por outras) o rapaz me deve um jantar que me pagará em breve (quem sabe... até já hoje!...). Toma lá que já levaste, ... "pá"!

;-)


"1 Ano de InSensos", by GARFANHO

- Faz um ano que tenho isto.
- E não mandas tirar?
- Tirar?! Tirar o quê?
- Isso!
- Isso o quê?
- 'Tavas a falar de quê?
- Do meu blog, o InSenso Comum, e tu?
- Ah!... O blog... também. Também estava a falar do blog.
- Nã... e mandava tirá-lo? Como é que se manda tirar um blog?
- Estava a brincar.
- Mas estavas falar de quê?!
- Do blog! Estava a brincar, já disse!
- Não estavas.
- Já o tens há um ano?
- Já, faz hoje, 15 de Novembro, um ano.
- Ah! Boa! E do que é que trata?
- Do que é que trata?
- Sim, escreves o quê?
- 'Tás a brincar?!
- Com quê?
- Mas tu não lês?
- Não, nunca li, quero dizer nunca me tinha apercebido que tinhas um blog, se soubesse lia.
- Nunca leste?
- Não, acho que não. Como é que se chama?
- InSenso Comum.
- Incenso comum... e tem a ver com quê? Incenso e krishnas e bodegas dessas? Não sabia que te interessavas por isso.
- E não me interesso.
- Então?
- Então, o quê?
- Se não te interessas, porque é que fizeste um blog sobre o incenso?
- Não é incenso...
- Mau, mas não se chama incenso comum?
- Chama, mas não é incenso, é insenso. É um trocadilho. É o senso comum sem senso. O InSenso, a falta de senso...
- O Incenso é para cheirar.
- Não. Senso. Senso comum mas sem senso. InSenso.
- AH! Está bem... E qual é o endereço?
- http://insensocomum – tudo pegado e com esses – .blogspot.com
- Insenso somum?! Porquê?
- Somum?
- Não disseste que era tudo com esses?
- Era... Ah! Não, só o insenso, o comum é com c, de cão.
- E de comum! - Sim... Mas tu nunca leste, de certeza?
- Não, porquê?
- Pensava que tinhas lido. Tenho lá uma visita que pensava que eras tu.
- Mas não sou. Nunca me disseste.
- Mandei-te um mail.
- Com quê?
- Com o endereço, e a dizer para ires ver e comentares.
- Quando?
- Há quase um ano, sei lá.
- Ah! Espera, já me lembro... Isso é uma coisa azul?
- O template é azul.
- O fundo, o fundo é azul? Um azul manhoso?
- Sim, é azul.
- Já me lembro... isso não tinha interesse nenhum, pá. Eram só bodegas. Teorias da tretas, coisas sem interesse nenhum. É teu?
- É...
- E aguentaste um ano?
- Foi...
- Porra! 'Tás pior do que eu pensava. Tens metido gajas, ao menos?
- Não...
- Tens sacado gajas à conta disso?
- Não...
- Então, para que queres tu isso?
- Há quem goste.
- Tu?
- E outras pessoas!
- Olha!
- Hã?!
- Eu estava a falar disso!
- Do quê?
- Dessa bodega que tens aí no lado direito!
- Este quisto sebáceo?
- Baptizaste-o?
- Baptizei o quê?
- Isso, essa borbulha gigante. Isso, que parece um botão para te desligar. Isso, que parece que vai rebentar a qualquer momento e submergir-nos em pus e matéria orgânica.
- Mais nada?
- E acaba com o blog, pá, faz um favor a ti próprio, dedica-te à pesca.
- Porra, António!
- António?
- Mas quem é que fala?
- Aqui é o Pedro.
- Qual Pedro?
- O Pedro.
- Ah! Desculpe, eu queria falar com o António. Adeus.
- Querias falar comigo?
- Não.
- Estavas a dizer que querias falar com o António.
- Se quisesse falar contigo falava, tu estás aqui!
- Mas tu não estavas a ligar ao Pedro?
- Não. Ouve lá, não tens mais que fazer?
- Porra! Vinha dar-te os parabéns.
- Porquê?
- Pelo blog. Não faz 1 ano?
- Faz.
- Parabéns.
- Obrigado. Achas que devo tirar?
- O quê?
- Isto!
- Esse botão para te desligar?
- Sim, este botão...
- Acho que já devias ter tirado ao tempo.
- E a cor?
- Qual cor?
- Do blog.
- Ah! O azul manhoso?! Nã... isso é uma imagem de marca. Continua mas é a escrever. Parabéns!