Crónica de um Resfriado do Camandro

(ou, simplesmente,... "Atchiiim!")


Tenho estado muito constipado. E... estar constipado... é uma merda.

Obviamente, isto não é novidade para ninguém mas poder dar largas à raiva causada pelo meu lastimável estado de ranhosice em permanência nos últimos dias é assim como que um acto de purgação em relação ao maldito resfriado que apanhei por causa de 3 aguaceirozitos com que levei no cocuruto da cabeça.

Há 5 dias que ando nisto!...
Começou com uns simples espirros soltos e ontem até tive de ficar de cama à conta da brincadeira.

Primeiro, é a chatice dos Atchim's de 12 em 12 segundos e as assoadelas de meio em meio minuto; mas logo a seguir, com o resfriado, vêm sempre uma data de "penduras" (os do costume) perfeitamente dispensáveis mas que insistem em pegar a boleia dos micróbios. Olhos a lacrimejar, nariz entupido, dor de cabeça, tosse, dores no peito, ouvidos a tinir, garganta inflamada, mau dormir e, pior que tudo, a mania dos outros nos chamarem "Santinho" a torto e a direito ou de nos dizerem «Saúde!» quando, claramente, isso não é coisa que abunda pelas nossas bandas.

Mais. Soltamos uns míseros espirros e, de repente, toda a gente sugere canja de galinha, sumo de laranja, chá de limão, leite quente, mel, sopas várias e mais uma data de mezinhas com ervas de todos géneros, bebidas destiladas e, claro, muita cama e descanso. Esta última parte, confesso que até nem é má... quando NÃO HÁ espirros, Ben-U-Ron's e termómetros à mistura!...

Mas, pronto. Lá tive de passar pelas etapas todas, bem ao jeito de uma espécie de ritual a que somos obrigados sempre que a Irmandade do Vírus do Resfriado decide ter uma Reunião Fraterna no nosso sistema respiratório.
Um gajo espirra que se farta, gasta os lenços de papel. Toma uns anti-gripe's e (já não havendo lenços) passa a usar os guardanapos de mesa. Mais tarde ou mais cedo, a coisa há-de ser de tal forma que damos connosco a passar a noite com um rolo de cozinha à cabeceira e, eventualmente, o papel higiénico até toma uma importância (ainda) maior do que aquela que já tem...
Ah! E os anti-gripre's... não fazem nadinha! É como se a constipação fosse uma daquelas merdas de "incha, desincha e passa"... só que não passa!

Como se não bastasse, anteontem acabei por descobrir que, quando me assoo, faço sons diferentes de cada narina!
Um é assim mais "soprado" e discreto, o outro (o da narina direita)... é uma verdadeira trompeta desafinada e presa numa nota só.

É o que faz ser dextro em quase em tudo...!
Bizarro… e muito embaraçoso!...

Pondero mesmo nunca mais me assoar em público.

Não sei se concordam comigo, mas eu cá acho que a constipação devia ser proibida por lei.

Devia haver uma boa mão-cheia de artigos, em forma de Decreto-Lei, devidamente publicados em Diário da República, aludindo à extrema proibição da circulação de vírus e viroses no espaço económico comum europeu, pelo menos.
Acabavam-se os espirros daqui até – sei lá… – à Dinamarca... no mínimo!

Estou farto de sopa, de leite com mel, de Ben-U-Ron's, torradas com manteiguinha e chá de limão! De Lenços de papel imundos espalhados pela casa e de ver o rolo de cozinha na mesa-de-cabeceira! Estou farto de espirrar e de me assoar! Estou FARTO!...

E, embora pareça estúpido dizê-lo, os anglófonos é que têm razão.
Para eles, a constipação, é sempre uma "bad cold" ...

...como se uma "cold" alguma vez fosse "good"!...
É muito "Dââhh!"... mas é verdade...!

Estar constipado... é mesmo uma merda!...



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Agora, estou na fase de "limpeza dos canos", com a mistela mais compacta a ter de sair do sistema...

£§#&*@!...

AH!... E como é impressionante a nossa capacidade de produção e armazenamento de ranhoca!!! Só isso... dava um InSenso inteiro!...


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Ao Som da Paixão...


Revista Maria... uma Bíblia!...

Estou tão à vontade para o dizer desta forma espontânea e sem medo que um raio me caia em cima, vindo directamente do Vaticano porque, se não fui excomungado até agora... das duas uma... ou é porque a Santa Sé não lê este blog (aliás, acho mesmo que as prioridades do "Santa Sé Holy Police Departement" - que é um bom conceito, pensando bem... - deverão estar viradas para outros blog's bem mais "rasgadinhos" do que o meu) ou então é só porque ainda não me conseguiram apanhar.

Ora... vem esta lenga-lenga pseudo-provocatória à Igreja Católica à laia de ter pegado - há poucos dias atrás e ao fim de alguns anos de abandono dessa prática, também ela, quase "religiosa" - num número da revista Maria. E fiquei fascinado!...

Não pelo formato da revista, que se mantém praticamente inalterável. Fala-se da vidinha de toda a gente e da malta que não é bem "gente" (aqules que, se não fosse a Maria e outras revistas, já não seriam ninguém...), Consultório Sentimental (sempre em grande...) e pouco mais.
Ou melhor... e pouco MUITO mais!

Desfolhando a revista, cheguei às páginas centrais.
Fotonovela?!?!?!? Não podia crer!!!

A Maria chamou-lhe FotoRomance e deu-lhe um título sugestivo, que - não sei porquê - só me soa bem lido com aquele sotaque brasileiro de novela mexicana dobrada em "português":

Ao Som da Paixão...

Lindo!!!...

Dois homens, duas mulheres.
Um dos gajos é o Tiago que faz 32 anos e em cuja festa de aniversário canta Filipa, uma loira de 28 aninhos, muito aplaudida por Tiago e Nuno (o outro gajo) mas não por Daniela, uma fogosa ruiva de 26 anos, que (in)convenientemente, é irmã da Filipa.

Só isto já bastava pra pôr um tipo como eu a fazer grandes "plots" de sexo em grupo e fantasias demasiado rabuscadas para agora aqui serem trazidas.Vou poupar-vos a essa estupada e a mim próprio ao embaraço de as divulgar.

Mas a coisa continua.
Tiago (o aniversariante) aborda Filipa (a cantora) no final da actuação e elogia-a, naquilo a que eu chamaria de deslavada "cantada barata" ou "cantiga do cigano". Curiosamente, Filipa vai na onda e logo sugere a Tiago que se tratem por tu... Está lançado o isco para o romance...!

A festa continua e Nuno (que convidou Filipa e Daniela para a festa do amigo - já agora, não é o aniversariante que convida a malta?!?... deve ser uma modernice que eu não conheço) pergunta a Tiago se gostou da presença das duas. Desde logo, se nota uma forte tensão entre Daniela e Filipa, que se mantém perto de do Tiago.

Ao que parece, Daniela já bebeu um bocadito a mais e Filipa confronta-a com o facto, falando com ela aparte, enquanto que os rapazes comentam o facto das miudas serem jeitosas. Coisas de gajo. Entretanto, Filipa tem de se ir embora mas a Daniela não vai para casa com ela, não senhor... e fica para o fim da festa para se agarrar ao Tiago, convidando-o para dançar. Quem leva a loira a casa é o Nuno, que me parece ser um pachá e que não vai encostar um dedinho na Filipa, quanto mais tirar a barriguinha de misérias.

Embalado por uns copos de whisky e pela dança sensual da ruiva (cuja saia não esconde o topo rendado da meia negra de liga), Tiago acaba por dar uns xôxos na gaja e a coisa segue para o quarto dele; até que, na manhã seguinte, ela o acorda com «Bom Dia, Amor!»... e já nada é o mesmo. Sente-se incómodo e tensão à medida que as fotos surgem. Ele lenvanta-se, diz que vai tomar um banho, recusa que ela tome banho com ele e, quando regressa, manda-a porta fora dizendo-lhe que aquilo foi só coisa de uma noite.

Discussão forte. Ela berra... o telemóvel dela toca... ela não atende... Tiago lá a convence a atender... é a Filipa, que está preocupada por ela não ter vindo para casa... Daniela não diz onde está e manda-a pastar, queixando-se que está farta da "menina perfeita", logo que desliga a chamada. Entretanto, Tiago pede-lhe desculpa por ter sido rispido mas pede-lhe que saia na mesma, com a frase emblemática «Só quero ser teu amigo, nada mais» (grande homem... eloquente...).

E...

"Continua..."?!?!?!?!?!? Como assim,... "Continua..."?!?!?

Como é que fica a hstória?!? Será que a Daniela acaba por saber que o Tiago (que se fez a ela e ela até deixou) dormiu com a irmã? Será que Tiago vai tentar de novo lançar a âncora em águas mais próximas da loira? Será que o outro (o Nuno) conseguiu alguma coisa com a Filipa ou foi para casa auto-satisfazer os seus impulsos naturais? E a ruiva... como é que fica no meio disto tudo? Sente-se que vem aí vingança da grossa... mas um gajo não sabe, pá!!!!

Há agora muita e dolorosa angustia em mim por causa da abrupta interrupção da trama.
Não sei como é possível as donas-de casa (e, sobretudo, a senhoras reformadas de coração já fraquinho) aguentar a intensidade destes romances fotografados... E o resto da malta que diz que não lê a Maria? A malta que não dispensa a revistinha na casa de banho? Sim, essa. Como é que fica, tendo de esperar mais uma semana para saber o que é que acontece a Tiago, Filipa e Daniela (o clássico triângulo amoroso)? Fica de calças na mão, literalmente...

Maldita sejas, revista Maria!!!!
MALDITA SEEEEEEJAAAAAAAAS!!!!


Post "pré-datado"


Coisa bonita, esta dos blog's.

Na verdade, eu não estou aqui, a escrever este post.
Ou melhor... até estou, mas não... agora.

Quero dizer... agora... até estou.
Só que este "agora" não é o "agora" que vocês julgam que seja.
É um outro "agora". É agora... mas não AGORA...

Olha... porra! Se não entenderam até agora (que, neste caso, é mesmo AGORA, ... para quem esteja ainda a perder tempo com esta ladaínha toda sem jeito nenhum...), estamos com problemas.
Ou melhor,... está com problemas o InSensato (e baralhado) leitor, porque eu... sei do que estou a falar, mesmo que isso não seja de todo em todo perceptível desse lado.

O que acontece é que "pré-datei" este post.
Escrevi-o e coloquei-o noutro dia que não aquele que aparece na data ali em cima, antes do título deste InSenso.

É claro que não estou a dar novidade nenhuma a quem tem um blog e já reparou o que pode fazer com a opção "Change Time & Date" do editor de texto do Blogger. Mas apeteceu-me falar disso, já que a moleirinha hoje (que - recordo - não é o mesmo "hoje" que para vós, restantes InSensatos) não se esforça o suficiente para discorrer sobre tema melhorzinho que uma banalidade na escrita e produção de um post.

No entanto, por outro lado, para quem lê este blog imbecil (como, de resto, já foi - acertadamente - intitulado) e não tem o seu próprio blog, esta informação que agora divulgo (e é melhor não voltarmos à ladaínha do "agora não é agora e coiso e tal..."), é assim como que uma coisa muito "behind the scenes", como vemos nos documentários da tv e nas opções especiais dos DVD's.

Será, portanto, uma daquelas realidades que só está ao alcance de quem conhece os meandros da coisa (sendo "coisa", neste caso, os blog's) e que não precisa de um documentário para saber o "making of" de um post de blog (imbecil ou respeitável).

Ou seja, hoje ("hoje", dia em que escrevo o post e "hoje", dia em que este post é lido) é um dia diferente aqui no burgo. Não se fala de nada, não se diz nada,... este post... é um "não-post"... há que riscar, então, este dia (que, no fundo, até são... dois dias, como já foi referido INTENSIVAMENTE até este momento) do calendário bloguístico do InSenso Comum.

Asim sendo, façam o favor de ter a liberdade de mandar o InSensato Autor encontrar um bilhar de gandes dimensões e - em encontrando o tal - mandá-lo dar uma bela volta a esse largamente dimensionado objecto de lazer, para quem aprecia ter o pau na mão e ver as bolas a baterem umas contra as outras, ok?

Muito e muito obrigado!

Faltam pouco menos de 45...

Não há um prazo de validade para este blog.

Quero eu dizer que, no dia
15 de Novembro de 2004, não foi prevista uma data para o seu fecho, morte, invalidez permanente ou para o simples facto de a criatividade se esgotar, decretando a entrada deste burgo num estado vegetativo, sem qualquer qualidade de escrita.
Não que haja muita agora... mas...

No entanto, obriga-me o meu sentido de serviço público a informar-vos que - apesar de não haver qualquer prazo para as situações que acabei de enumerar - este blog tem, inevitavelmente, os dias contados.

Não passará do dia 3 de Fevereiro de 2050.

A razão para o fim?... A minha própria morte.

A sério.
Faltam pouco menos de 45 anos para que este vosso InSensato amigo (nessa altura, gajo para os seus 74 anos de experiência) desapareça do mundo dos vivos e passe definitivamente "para o lado de lá", com direito a passagem pelo purgatório e - se tudo correr bem - também à escolha do destino seguinte.

Não estou à espera de grandes reacções de quem agora recebe esta notícia.
Não espero tristeza nem festa. Simplesmente, não espero nada de especial.
Seja como for, só gostava de ser lembrado. Bem ou mal, pouco me importa.
Por isso, estejam à vontade para agir como vos der na real veneta.

Julgo que estejam a pensar que, para saber de forma tão exacta o dia do meu perecimento, eu planeio suicidar-me nesse fatídico dia do início de Fevereiro, daqui a 45 anos. Nada disso. Essa é a minha minha data "oficial" de falecimento. Conheci-a há algum tempo atrás.
Como? Nada mais fácil...!

Um dia destes, quando navegava as águas pouco profundas da Internet, encalhei num site deveras interessante a que já tinha acedido há muitos anos e de que já nem me lembrava. A página inicial apresenta um relógio bem janota com uma caveira e uns parâmetros que o visitante tem de preencher. Finda a operação... ficamos a saber o dia em que vamos terminar a nossa jornada pessoal aqui por estas bandas e ainda temos a benesse de termos uma contagem decrescente, em tempo real, que nos diz os segundos de vida que nos restam até ao suspiro final.

Chama-se (obviamente)
TheDeathClock.
Uma coisa - assombrosamente - engraçada.

Há quem diga que isso é informação a mais e até quem se recuse pura e simplesmente a aceder ao site. Eu não tenho qualquer problema com isso. Para mim, mais vale saber quando a malta se vai embora e aproveitar à grande os dias (segundos, de acordo com o contador do site) que me restam!...

Na verdade, o que mais me salta à vista no episódio protagonizado por "moi mémme" e o DeathClock.com é que, ao fim de tantos anos (6... 7 anos, talvez...), o site continua activo e com novas opções, o que me sugere que há "mercado" para este "produto" (ou seja, que nestes anos muita gente passou pelo site à procura da preciosa - ou nem tanto assim - informação) e que esta coisa de querermos (ou não) saber quando será o nosso fim... não é assim tão descabida.

Tanto é escabroso sabermos (e "o fruto proíbido é sempre o mais apetecido"...) como, simultaneamente, é o contrário, para quem, como eu, se está bem lixando se dura "x" ou "y" anos, meses, dias, horas, minutos segundos, respectivos décimos, centésimos e/ou milésimos...

Toda esta situação parece-me um InSenso pegado.
Tanto pela existência de um site que se arroga a capacidade de delegar a um terminal de computador o cálculo de uma expectativa de vida a um ser humano (voltamos à questão criada pelo jogo de xadrez inventado pelos humanos mas que os derrota) como pela própria procura do ser humano pela resposta às perguntas que não têm... resposta.

Meus senhores... deixem-se disso, pá!
Ah!... E, já agora,... vivam bem, caraças!...




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Não resisto a dizer-vos que há pouco vos "menti". Tenho um desejo para "depois de tudo".
Que se cumpra o poema "Fim", de Mário de Sá Carneiro.

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O Elástico do "Trúce"


No seguimento da linha de reflexões que me leva constantemente a questionar a estabilidade do mundo - tal como o conhecemos - através de perguntas imbecis que, invariavelmente, começam por «E se... ?»... aqui vai mais uma InSensata "bujarda k@aziana" sobre algo que me aflige a moleirinha.

E SE os grandes líderes do mundo (os bons e os maus) tivessem os elásticos da roupa interior estragados (demasiado largos ou demasiado apertados)...? Como seria este nosso planeta "à beira-Via Láctea plantado"?

É uma coisa que transtorna.

De facto, é um daqueles temas que me fazem pensar mais do que os habituais 3 minutos diários (as restantes 23h57' são passadas com uma pinga de baba no canto da boca, a tentar ver ursinhos nas nuvens quando o céu está limpo...). E - em pensando nisso - sou levado a concluir que isto de ter os elásticos dos "trúces" a não cumprirem a sua devida função pode ser um verdadeiro bico d'obra.
Basta olhar para a História Universal.

Estou convencido de que aquela coisa do Hitler ser como era, de querer o mundo para ele e não gostar de malta de raça negra se devia a um manifesto apertão na zona das virilhas, que ditava a sua permanente irritabilidade, a opção por um bigode muito apanascado e o berreiro constante, sempre que se dirigia a alguém (os homens que lerem isto perceberão melhor que as mulheres... que isto de ter as partes apertadas... ou nos tira a voz... ou só nos dá para berrar...).
Quanto à segregação racial, está bem de ver que o ódio ao negros tinha unica e exclusivamente a ver com uma questão de inveja, porque, (segundo o pensamento hitleriano) «se eles são tão bem apetrechados e correm mais e são felizes e tal... é porque - ao contrário de mim - têm cuecas largas e confortáveis!».

E isso não podia ser...

Na "outra margem deste rio",... Fidel Castro.
O homem está velho. E os velhos nem sequer já usam cuecas, slips ou boxers... não. Usam ceroulas.

E as ceroulas NUNCA têm os elásticos em bom estado, bem pelo contrário.
Ora... se as ceroulas que o Fidel usa por baixo daquela farda de camuflado estão largueironas, como eu penso que estão... está explicado o espalho que ele mandou há uns tempos, altura em que ele partiu uma perna e um braço.

Nesse dia, Cuba tremeu.
Não da queda física do "chefe" mas sim do medo (ou será júbilo...?) do povo cubano ao perceber que ele pode bater a bota um dia destes.
Mais uma vez, o ódio do tirano deve-se claramente ao facto de - com o embargo permanente - ele não conseguir encontrar ceroulas com elásticos bons no território.
Por favor, levantem os embargos, a bem do povo cubano!...

E a História está cheia de casos assim.
Se bem repararmos, só o Kennedy é que havia de ter umas boas cuecas.
E mesmo assim, foi-se…!

Actualmente, o panorama do poder (relacionado com esta coisa dos elásticos) deve estar assim organizado:



  • Bush - definitivamente... (muito) apertado (tanto que nem consegue pensar sequer)
  • Blair - ainda não percebi, mas penso que deve estar apertado (aquele ar de sofrimento, sempre com os dentes à mostra...)
  • Schroeder - bons elásticos (má coloração forçada de cabelo … mas bons elásticos)
  • Zapatero - está à larga (para já... porque é magrinho... daqui a uns tempos não sei...)
  • Berlusconi - não usa nada, para facilitar a mudança de roupa, de 1º Ministro para Dirigente Desportivo, de Dirigente Desportivo para boémio, de boémio de novo para 1º Ministro...
  • Durão (José Manuel) Barroso - está visto que não usa roupa interior convencional, mas sim uns Dodot's ou algo do género ; inqualificável...
  • Sócrates - tenho dificuldade em perceber; será que usa? será que não usa? ou será que aquelas tangas de fio dental que se vê nos strips masculinos têm mesmo elásticos apertados...?

«Let ME do All the talking!...»

(sempre gostei muito desta deixa cinematográfica...)


Cada vez mais me capacito de que há verdadeiras "instituições" do quotidiano às quais não se dá o devido valor e importância.

O acto/prazer de alguém falar consigo próprio - ou "auto-conversação", se preferirem - é um caso sintomático disso mesmo.

Tenho a convicção de que a auto-conversação é algo de simplesmente fascinante e que - se não o fizemos já todos, um dia - deveria ser mesmo uma experiência do conhecimento da totalidade da população mundial.

Bem sei que a conotação com a pura e simples falta de uns "parafusos" na caixa que alberga a moleirinha da malta não ajuda a imagem (eternamente denegrida) do acto de "falar com os nossos botões" e que é essa mesma conotação que faz com que 90 (e muitos) porcento das pessoas negue que o faz, jurando a pés juntos, de mãozinha no ar e dedos (obviamente) descruzados.
Apesar de tudo isso,... EU... não nego.
Já falei comigo próprio, de vez em quando ainda dou comigo... a falar comigo e, certamente, no futuro,...!

Ah!... E tenho a dizer-vos uma coisa... Eu sou mesmo um gajo porreiro, íntegro e bom conversador!
Pelo menos, para mim, sou assim um tipo (quase) brilhante... ou então não...!

E, já agora, afinal... que conversas que temos (insisto que TODOS temos) com nós mesmos?...
Não tem nada de extraordinário... Falamos de tudo um pouco, acima de tudo, de coisas que nos afligem.
Se bem repararmos, a maior parte das vezes, damo-nos conta de que estamos a "pôr a palheta em dia" com alguém que tem o mesmo número de BI quando estamos num dilema qualquer, com uma situação de conflito ou quando precisamos preparar algo para dizer a outra pessoa para que tudo saia tudo certinho na hora do discurso (outra autêntica "instituição", essa, da conversa ensaiada, que em breve aqui trarei ao burgo, com mais destaque).
Mas não só.
Também aproveitamos para andar pela rua, faladores e sorridentes, a lembrar uma conversa já tida, um acontecimento positivo ou simplesmente a "sonhar alto". E isso... é bem catita. Não sei mesmo se cantar na rua não poderá ser a mais bela "versão" do "conversê" em "causa própria".
Se houvesse um referendo, eu votava SIM.

Daí que, logo no início desta dissertação, tenha usado a dupla expressão "acto/prazer" (separada, de forma muito jeitosa, por uma barra... coisa até com um certo nível...!) associada à temática em questão.
É simples.
Por muito que alguém negue a evidência de que fala sozinho... fala e ponto final.
E, se fala, algum prazer há-de ter nisso.
Que mais não seja, o simplicíssimo "plézúre" de exteriorizar (de livre vontade) aquelas reflexões que até ali só sairiam "cá para fora" depois de nos dizerem «50 paus pelos teus pensamentos!...» (na moeda antiga, claro).

Façamos as contas, meus amigos.

O que é que vale mais?...
Falarmos sozinhos em plena rua e sermos considerados meio maluquinhos por caramelos que... também falam sozinhos, nem que seja só UMA VEZ na vida?... ou... Andarmos macambúzios a ruminar em reflexões, sem falar com ninguém e estarmos sujeitos à "boca" banalíssima do «Olha!... Está a pensar na morte da bezerra!...»?

Eu quero lá que se lixe a bezerra!...
Se me chamarem maluquinho, não será a primeira vez e dificilmente há-de ser a última, pá!...




ON


Bom Dia.

Estou (novamente) ON.

Regressado de um periodo de forçada "hibernação" (com o bom tempo que esteve, dificilmente lhe poderia chamar de hibernação sem aspas...), volto na esperança de conseguir levar a té vós novamente uns farrapos do que vou matutando acerca do que me/nos rodeia diariamente.

A incursão pelo mundo dos sensatos não foi agradável mas, pelo menos, foi... educativa.

Aprendi (ou REaprendi) que o mundo, afinal, pertence a quem não o sabe gerir e que quem tem coisas porreiras para fazer é rapidamente aconselhado a metê-las "na gaveta", para não levantar ondas. É "giro" saber que não é só por causa das cadeiras de escritório terem rodinhas e dos carros terem marcha-atrás que o mundo não avança...

Mas nem tudo é mau e, a nível pessoal, este periodo de paragem foi absolutamente surpreendente, chegando a ter contornos de filme interessante; daqueles filmes que geram em nós a vontade de reservar desde logo o bilhete para a sequela (quando ainda nem sequer está a ser rodado). Extremamente positivo.

Outra coisa estranha...
Podia ser (logo de caras) positiva mas não sei se posso considerá-la dessa forma.
Apercebi-me de que este blog tem mesmo gente que lê estas balelas diariamente!

A todos vocês (que carinhosamente comentaram o texto anterior, que mandaram mail e mensagens para o meu "teleportátil") tenho algo muito importante a dizer...

TENHAM JUÍZO!

A sério! Ainda vão a tempo de ter vidas com sentido, com objectivos válidos e dias felizes!
Se continuarem a dar-me tempo de antena na vossa atenção diária... não vos auguro nada de bom.

Seja como for... agradeço o feedback que enviaram.

So, há "birras" que precisam de existir para que, como diz a canção, o nosso mundo "pule e avance"... Obrigado por poder voltar "perdoado"!... :-)
Didas, de facto, senso a mais faz mal... InSensatez... 4EVER!
O mesmo vale para a Noguinhas, a quem digo que os 28 anos claro que não têm nada de mal... ou melhor... não tiveram. Daqui a dias, digo como são os 29.
Covinhas, ... aguardo notícias no "celular".
LN e Dário, já "k@" estou.

Obrigado a todos.

Vosso, K@.

OFF


Caríssimos InSensatos:


Estou OFF.

Confesso que não sei por quanto tempo, já que isso passa por uma decisão em que terei de renegar temporariamente a minha condição de constante InSensato para, com alguma sensatez (não muita, que é para não ficar mal habituado), analisar o que aí vem no(s) próximo(s) episódio(s) da minha jornada pessoal.

O InSenso continuará, portanto, dentro de "momentos".

O mais certo é a paragem ser só de uma semana, mas poderá eventualmente prolongar-se por tempo (mais ou menos) indeterminado. Logo veremos.

Eu próprio não sei se não demorará... menos.
É que isto de mandar bitáites sem nexo todos os dias (por incrível que pareça) torna-se viciante e até pode ser que, num rasgo de "insanidade temporária de carácter permanente" (muito usual em mim), entre de rompante num cibercafé, ameace o bartender com uma colher de café até ele desocupar um pc qualquer até ali ocupado para me deixar lançar um InSenso aqui para o burgo.

No entanto, não é assim tão provável quanto isso.
Que descansem os empregados dos cibercafés lusitanos, então.

Espero que aproveitem este interregno para irem ao arquivo "morto" aqui do tasco e - lendo os InSensos que não tiveram a chance de conhecer - tirarem a prova dos nove à vossa (natural) dúvida «Será que este gajo bate mesmo bem da bola ou isto é sempre assim?».
Avanço já que, se aos 28 anos sou/estou assim... não é por acaso; e mudar agora... já não se afigura como coisa muito fácil de acontecer. Seja como for, a minha "Torre do Tombo" (aqui conhecida como a lista "Com Cheiro a Môfo") está aberta às vossas visitas.

Aguardo (e agradeço) os vossos feedback's.
Via mail, preferencialmente, mas também em comments.
Todos serão lidos e respondidos, logo que possível.

Até ao meu regresso... fiquem bem.
Sejam (sempre) InSensatos.
Porque essa porra de sensibilidade e bom senso... está claramente sobrevalorizada.

Vosso, K@.




McCaótico


Pão
Queijo
Carne Picada
Tomate
Cebola
Pepino de “pickle”
Alface
Maionese
Ketchup

Para a GRANDE maioria dos comuns mortais e – estou em crer – também para muitos InSensatos visitantes aqui do burgo, estes elementos são só os ingredientes de um saboroso hambúrguer (mandem lá lixar a
polémica se é “o” ou “a” hambúrguer, ok?).

Para mim, não.
Para este vosso amigo, esses energúmenos supracitados são, nem mais nem menos do que vis arqui-inimigos de estimação, que merecem os mais puros ódio, asco e desdém.
Eu sei que não faço a coisa por menos.
Mas se é inimigo… há que tratá-lo mal à séria… e mai’nada!

Tal antipatia (e aqui estou a ser meiguinho…) advém de um facto manifestamente triste.
Esse bando de facínoras congemina contra mim, arquitectando mil e uma formas de me humilhar publicamente. E isso – convenhamos – é razão suficiente para ter ódio a quem quer que seja.

Acontece sempre que vou a um “fast-food”. A malta vai, está com uma certa pressa, faz o pedido, pega o tabuleiro, vai para uma mesa, tira o hambúrguer da caixinha (ou do papel) e… 3 segundos depois… está feito um palhaço, com a cara toda suja e pedaços de pepino e alface a voar por todo o lado, a cair em cima da roupa, da mesa, ou simplesmente para os sapatos de camurça do senhor que almoça mesmo ali ao lado.

Está visto. Sou um desastre.
E isso… só me leva mesmo é a ser olhado de “esgânfia” por todos os restantes clientes do tasco em que seu esteja a fazer as figuras tristes que acabo de relatar.

Acho que se houvesse um nome para gajos que se comportem como eu me comporto nestas situações, então, eu poderia afirmar com convicção de que sou…McCaótico.

E isso até poderia vir a fazer escola. Do tipo… chegar mesmo a ser referido no Grande Dicionário da Língua Portuguesa.

McCaótico (mâquecâótico): m.s., adj., (do grego, Khaos) indivíduo que não sabe comer hambúrgueres ou outros alimentos de “comida rápida” sem se ajavardar fortemente; indivíduo renegado pela sociedade devido à sua manifesta falta de talento em manter a higiene, durante e após o consumo de alimentos dessa natureza.

O pior é que me sinto sozinho nesta questão.

Sempre que isso me acontece (que é como quem diz, simplesmente… SEMPRE), olho em volta e não vejo uma única cara imunda com ketchup ou maionese… não vejo mesas com folhas de alface ou lascas de tomate… nem sequer vejo senhoras de bem a mandar vir com um tipo qualquer que lhe manchou o sapatinho branco com uma fatia de pepino cheia de molho especial.

Daí que a minha intenção de criar a Associação Nacional de McCaóticos não passe de uma simples utopia, pois não faria sentido constituir uma associação em que eu seria, simultaneamente, sócio-fundador, presidente, presidente da mesa da assembleia-geral, presidente do conselho fiscal, secretário, tesoureiro, vogal e, claro… sócio ÚNICO.

Outra utopia… poder ir a uma reunião dos McCaóticos Anónimos.
Uma sala pequena, com cadeiras em roda, onde poderia inventar um nome fictício, abrir a alma e dizer «Olá. Eu sou o Jorge, sou um tipo porreiro mas… sou McCaótico...».

São coisa que me fazem uma falta imensa. Poder sentir que não estou perdido numa imensidão de malta normal que não se suja sempre que se delicia com uma sandes de delícias do mar, uma suculenta fatia de pizza ou um qualquer hambúrguer que tenha mais do que o pão e a carne. Poder cruzar-me na rua com um tipo e pensar… «Eu conheço aquele tipo… Ah! Já sei… É um gajo fixe que é McCaótico como eu!». Porquê só termos em comum as preferências partidárias, as cores clubísticas ou os gostos por certos tipos de filmes? Por que não sermos uma data de McCaóticos, que se conhecem, convivem… sei lá… quem sabe, até fazer uma organização bem ao estilo maçónico…?

Por que não?
Porque não há mais gajos como eu.

Eu vou ao restaurante, com uma certa pressa, faço o pedido, pego o tabuleiro, vou para uma mesa, tiro o hambúrguer da caixinha e… 3 segundos depois… sou um apóstata da sociedade.

Estou triste. Será que sou mesmo o único?


: [

Puro InSenso - ESPECIAL


Finalmente!... A música dos CONGUITOS!!!!!!

Onde se pode ouvir: em algumas rádios nacionais
(CidadeFM, BestRockFM e Rádio Comercial - só ouvi nestas)
" K@mentário " : A mais que merecida JUSTIÇA feita ao eterno CONGUITO!

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"Somos os Conguitos"


Somos os Conguitos
Estamos bem assim
Vestidos de Chocolate
E corpo de amendoim

Somos redonditos
Andamos sempre a cem
Com brilho, alegria e ritmo
Para que curtas bem




PS: Que maravilha!... Simplesmente... Glorioso! Já não era sem tempo!

:-)


Making Living-Room... ou não! Parvo!


Está para chegar o dia em que alguém me corte a palavra para me dizer...

«Ah... pois é... ‘tá bem, sim, senhor... mas tu a fazeres sala és uma verdadeira miséria!».

E, atenção.

Não digo isto com aquela fanfarronice de quem se julga o maior, do tipo «Ya... Está para vir, pois! Isso é que era bonito!... É coisa que nunca há-de acontecer e tal...!». Não. Temo é que esse episódio apavorante aconteça muito em breve... e acredito mesmo que vai acontecer.

O facto é que "fazer sala" não é, definitivamente, um dos meus (muitos) predicados.
Aliás, é um conceito que não compreendo nem domino, claramente.

Fazer sala...

Se pararmos para pensar um bocadinho nisto... é parvo.
Leia-se... tanto é parvo parar SÓ para pensar nisso, como é parvo o próprio conceito de "fazer sala".

Antes de tudo mais, porque em 99% dos casos a sala - propriamente dita - já está feita, acabada e inclusivamente decorada. Depois, porque o chamado "fazer sala" se resume a entreter pessoas com quem visivelmente não se tem tema de conversa que surja naturalmente, sendo que é então necessário recorrer àquela parte do cérebro que contém os temas de conversa mais inúteis que se possam imaginar para levar um tempo indeterminado (que não se quer de um silêncio incómodo, mas é incómodo na mesma) a "bom porto".

É parvo, torno a dizer.

De repente, vamos à porta, está lá fulano "x" (ou fulanos "x", "y" e "z" - sempre gostei desta denominação bem ao estilo das equações matemáticas) e toca de fazer sala até que chegue a hora da(s) visita(s) fazer(em) aquilo que era suposto fazer, ou falar(em) com quem era suposto falar.
Até esse momento chegar... passam-se, certamente, longos e agoniantes minutos de conversa parva acerca dos mais variados (ou não) e desinteressantes temas que possam ser abordados numa interlocução qualquer.

Acho que esta coisa de fazer sala tem de acabar.
Por mim, estou farto de ter de vergar a mola a apajar gente chata, com ar de enfado e ter de discorrer acerca de temas tão "emocionantes" como...
- o tempo
- a economia nacional e internacional
- política em geral (é preciso ter cuidado, para não ferir preferências partidárias)
- as últimas notícias do mundo do jet-set
- o debate que deu (e a malta não viu) na tv a noite passada
- o tempo
- o tempo
e, por fim,...
- o tempo

Enfim. Não tenho mesmo jeito nenhum para isso.
Talvez porque me escapa a utilidade do conceito... não sei.
O facto é que em vez de tornar um "tempo-morto" em alguns minutos de boa conversa, acho é que "mato" a pessoa de enfado, fazendo-a desejar nunca ter aparecido, sequer.

Será que há maneira de inverter a situação e resolver esta minha incapacidade?
Talvez... se houvesse um curso por correspondência em "Fazer Sala"... sei lá...

Senhores da CEAC... se me estiverem a ler...!

E não querem que haja acidentes...?


Errata: Onde se lê "moopie" (ou "moopies"), deve ler-se "mupi" (ou "mupis").

++cortesia do
InSensato Ex-Solteirão, bem mais versado nestas coisas do que moi mêmme++

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Acho que é uma moda... mas até onde irá?

No meu caminho de casa para o trabalho e do trabalho para casa ("surpreendentemente" é o mesmo...) passo por vários painéis publicitários. Outdoors de vários tamanhos, placards, ecrãs, moopies (nas paragens de autocarro e fora delas),... enfim... um sem número de espaços publicitários que estão à vista de todos os transeuntes, mas também (e aqui reside o problema) disponíveis ao alcance do olhar dos condutores que, tal como eu, fazem diariamente (duas vezes por dia, no mínimo) esses trajectos rodoviários.

Se todos eles mostrassem anúncios de relógios, detergentes ou leite chocolatado... tudo bem.
Mas não é assim... e todos sabemos disso.

Não estarei nada longe da verdade se me aventurar a dizer que a grande maioria dos conteúdos publicitários são de um perigo imenso para o trânsito e por uma razão muito simples.

Gajas descascadas.

É. Dezenas delas. Centenas!... Sei lá eu quantas... Muitas!
Muitas gajas em anúncios de lingerie, em poses provocantes, com olhar de quem se vira para um condutor e lhe diz «Olha lá, ó meu! Achas que as luzes de stop desse Corsa aí à frente são mais interessantes que os meus faróis da frente?!?...».
E um gajo tudo faz para resistir mas raramente consegue.
O desvio do olhar é inevitável e o toque no carro que precede o nosso... muitas vezes, também.

E assim sobem as estatísticas dos nossos sinistros urbanos.
Não me digam que é por causa dos óleos no asfalto, dos semáforos avariados, do elevado volume de tráfego, da estupidez dos condutores dos autocarros citadinos...
A culpa... é da "pouca-vergonha"!!!!

Nesses (poucos) kilómetros que faço contei 4 anúncios de lingerie feminina (todos MUITO bons... acreditem), 2 de roupa de Inverno (mas em que a miúda mais parecia estar a tirar as fotos num dia com 37º à sombra), 3 de destinos turísticos (com raparigas em bikini, bebendo água de coco) e mais uma data deles de cosméticos vários (com mulheres de caras lindas, olhos grandes e azuis, pernas longas, rabos claramente firmes e peitos a apontar o caminho mais directo para o Sol ou a Lua).
Ora... um gajo não é de ferro (de vez em quando, de pau... claro que sim... mas de ferro... não)!

Ou seja, conduzir não se torna só uma tarefa diária, rotineira.
Torna-se num verdadeiro tormento em que a malta tem de recorrer às mais duras técnicas para se manter estoicamente na faixa de rodagem e não embater nem no gajo da frente, nem num gajo que venha em sentido contrário... também distraído por um qualquer anúncio da Triumph ou das cuequinhas Sloggy.

Mesmo assim, a situação já foi pior do que é actualmente.

Acho que a indústria publicitária já começou a lançar pequenos "antídotos" para a rua.
Nem mais nem menos que outdoors e moopies com gajos em boxers justos e corpos oleados.
Eu, quando os vejo, começo imediatamente a conduzir melhor, até porque... ter um acidente à frente de um desses anúncios talvez fizesse passar uma mensagem errada acerca de mim.

Mas agora que penso melhor nisto... há tantas mulheres a conduzir quanto homens!

Ou seja... potencialmente, agora TODOS estamos sujeitos à chamada distracção e consequente acidente de viação, por causa das publicidades "sexy" citadinas.

Hmmmmmmm... cá para mim... as seguradoras e os bate-chapas têm qualquer coisa a ver com isto... não?...