The Silence of the Lambs (Versão "Portuga")

Há uns anos (não faço ideia quantos) um padeiro da região de Odivelas/Loures decidiu retirar-se da profissão e entregar-se a outro ofício, meio em estilo de hobby, meio em estilo de ajuda à sobrevivência. Tornou-se pastor.

Tinha perto de cem cabeças de gado. Pequeno gado. Cabras e ovelhas, ao que consegui perceber. “Tinha” é o termo mais correcto. Porque deixou de ter. Ou melhor, foi “perdendo” – ovelhas e cabras – «uma hoje… outra amanhã», segundo o referido senhor, de 73 anos de idade.

O misterioso desaparecimento do gado caprino e ovino levou o pastor a tentar perceber o que se estaria a passar e só uns meses depois conseguiu entender. Havia um ladrão a roubar-lhe o gado. Para cúmulo da coisa, até era um funcionário municipal e tudo. Uma daquelas histórias mesmo “à portuguesa”.

Ao ver a notícia – sim, isto foi reportagem de noticiário de televisão – pus-me a pensar. É claro que o que o ladrão de ovelhas (e quem diria que ainda os há, hoje em dia?!?...) é o maior responsável e culpado da situação. No entanto, há outras responsabilidades a apontar. Ao pastor, por exemplo, que me parece ter sido meio ingénuo no meio da história (dormisse ele com as ovelhas, como todo o pastor que se preza faz - com evidente criação de profundos laços de… amizade com o seu gado, mesmo relegando para segundo plano o seu próprio casamento - e nada disto aconteceria). E também, há que não esquecê-lo, às cabras e às ovelhas do rebanho. Não as que foram roubadas, coitadas, que não têm culpa nenhuma… mas sim as outras. As que assistiram a tudo e nada disseram.

Ok… Bem sei que o InSensato Leitor está desse lado a dizer “Olha lá, pá! Grande palhaço! As ovelhas não falam!”, mas isso a mim não me interessa para nada. Se calhar deviam falar, ora essa! E, em não falando, por que não soltar um balido na hora do sequestro das colegas (e, possivelmente, familiares)?... Não o fizeram. E foi o que foi.

Das cabras, já se sabe, não se pode esperar grande coisa… porque são cabras, simplesmente. Nunca se pode esperar que uma cabra faça o que é o mais correcto. Quem assim pensa é ingénuo. Talvez o pastor tenha ido por aí e olha…! Já as ovelhas…! Bom… Acho que não ficam, de todo, isentas de culpas neste cartório.

Ainda assim, ao que tudo indica, o caso foi desvendado e está em tribunal. A ver vamos no que vai dar. Seja como for, parece-me que tudo não passou de uma série de malvadezas, infortúnios, ingenuidades e lamentável incúria de "quem" podia ter balido na hora devida e não o fez… com as consequências daí decorrentes.

No fundo, esquentadores somos todos!

Regra geral, sou um tipo que fica indignado com coisas com que mais ninguém se rala. É assim uma coisa minha. Uma mania, há quem diga. Ainda assim, uma mania que é minha, só minha e minha até ao fim (tipo… como o Magnum).

No seguimento desta reflexão inicial (que para quase nada serve sem que haja algo que a sustente), tenho a dizer que me parece indecente que, algures no tempo, alguém tenha nomeado de forma tão pobre e tão pouco condigna um dos mais úteis equipamentos domésticos presentes nas nossas casas. Acredito que só por mera maldade ou por falta de vontade em perder um bocadinho mais de tempo a pensar no assunto, esse gajo (estou a partir do princípio que essa tarefa tenha ficado ao encargo de apenas uma pessoa) não se tenha dado ao trabalho de arranjar melhor nome para o (infelizmente) denominado esquentador.

Não me lixem! Nem o (“pequeno”) pormenor de já terem sucedido acidentes (um bocadinho graves) com fugas de gás, inalações fatais, intoxicações várias e uma explosão aqui e ali justificam a paupérrima nomeação. Porque por esse nome já era conhecido o esquentador quando a coisa deu para o torto. Não foi algo estilo "amor com amor se paga", não. Aparte isso, o esquentador merecia claramente melhor nome, porque nos traz um conforto imenso à vida. Hoje em dia ninguém pensa em viver sem um, porque aguinha quente no duche é impagável e por painéis solares que substituam um esquentador torna-se… impagável (leia-se, impossível de pagar).

Ora… um aparelho doméstico destes com o valor que lhe damos lograva, de facto, melhor sorte e um melhor nome, até porque todos nós temos, em tudo, a (boa) tendência de dar nomes catitas ao que nos é mais querido. Desde bebés, animais de estimação até aos carros que conduzimos todos os dias, acabam por receber nomes simpáticos, porque nos tornam a vida mais risonha. Por que não o esquentador?

É que o esquentador – coitado – aquece a água com afinco. Não se limita a esquentá-la. Não. Aquece-a à séria, quase ao ponto de sair a ferver das torneiras da cozinha ou da casa-de-banho. “Esquentador” (no verdadeiro sentido da palavra) é o micro-ondas... e até o Micro-Ondas tem um nome mais engraçado. Esquentador é, portanto, um nome redutor.

Mas talvez ainda haja solução para esta questão. Se, por um lado, normalmente temos a propensão para dar bons nomes ao que nos é caro (com raras excepções, como o esquentador, claro está), por outro, também somos avessos a que nos atribuam nomes que não gostamos. Ou seja, se pensarmos bem, lembrar-nos-emos das nossas idas ao WC e percebemos que, no fundo, esquentadores somos todos. A temperatura do líquido que expelimos confirma-o. E acredito que nenhum de nós gostaria de ser chamado de esquentador.

Talvez vendo a coisa por este prisma se venha a fazer justiça e se altere o lamentável erro feito, algures no tempo, por alguém que indignamente decidiu intitular esquentador um dos mais úteis equipamentos domésticos presentes nas nossas casas.

BIG Screw-Up

Mário Ribeiro, antigo participante do reality show Big Brother, foi condenado a sete anos e meio de prisão por crime de roubo qualificado e posse de arma ilegal.

Olha que chatice!

Por acaso, já andei as voltas com este assunto porque me dá um certo gozo saber que há malta que mete o pé na argola assim só porque é parva e tal. Foi o que aconteceu ao Mário, parece-me.

Não consigo deixar de responsabilizar JEMoniz por esta argolada cometida pelo ex-participante do Big Brother. Sabendo perfeitamente que essa malta que esteve no programa, saiu e passou-se à grande e à estúpida (ainda dentro da casa, o Marco espetou uma patada na balofa da Sónia; já fora, O Zé Maria já andou nu por Lisboa e até já tentou atirar-se da Ponte 25 de Abril…), o chefão do canal de televisão que os lançou para o “estrelato” não percebeu que a rapaziada (devido à súbita fama, alcançada sem nada de proveitoso ter sido feito, que pouco depois, desaparece de um momento para o outro – não se pode simplesmente “ser” uma vida toda) iria sempre precisar das câmaras por perto. Como o macaco gosta de banana… os Big’s gostam (precisam) de câmaras de televisão.

Responsabilizo JEMoniz porque não disponibilizou uma câmara sequer para continuar a acompanhar a vida desta malta. Creio mesmo que nem precisava de ser uma câmara a sério, que bastava ser uma daquelas pequeninas de plástico que se vendem nas bancas de brinquedos das feiras. Teria sido importante haver a presença de uma câmara de filmar na vida desta gente, caso contrário, mais cedo ou mais tarde, iria haver confusão. E houve.

O Mário, tornou-se assaltante. Porquê? Toda a gente sabe – e o Mário também sabe, apesar de não primar pela inteligência – que as probabilidades de ser “caught on tape” por uma câmara de vigilância aumentam drasticamente se não se estiver a fazer coisa boa. O chato é que se pode ser apanhado, preso, julgado, condenado e tal. Torna-se aborrecida essa parte, mas pronto. Pelo menos, houve aquele curto “flirt” com a câmara… e isso é importante para os Big’s como o Mário.

Seja como for, JEMoniz ainda vai a tempo de controlar os “danos”. E, em seu proveito pessoal, pode ainda ajudar o antigo concorrente do Big Brother no tempo da pena que ele tem para cumprir. “Big Pildra” ou “Big Choça”. São duas propostas minhas para título do (eventual) próximo reality show da televisão de Queluz. Nunca se fez, em Portugal, uma “novela da prisão real”. Pode estar na hora. São, hipoteticamente, sete anos e meio de programa garantidos, onde a emoção reside nas seguintes premissas, aqui expostas em forma de texto promocional ao dito:

Não perca o Big Pildra e veja como Mário – bonitinho como é – se consegue safar das investidas dos reclusos que o querem apanhar no duche. Saiba se ele consegue sair mais cedo por bom comportamento! Veja o dia-a-dia do Big Condenado, 24 horas por dia… aqui na sua televisão!

Estou em crer que seria um potencial grande êxito de audiências e o Mário, de certezinha, iria sentir-se bem melhor, porque voltaria a ser famoso. Por estar na prisão ou não, sendo bom ou mau, não faria diferença. Para esta malta, o que importa é “ser”… e estar nos ecrãs de televisão.

A Bíblia Proscrita

Estou sinceramente desiludido com o Alentejo. Esta minha irada generalização não tem, claramente, em conta as paisagens bonitas, a boa comida, o ambiente de calmaria permanente e a simpatia dos alentejanos. Aliás, esta minha irada generalização tem apenas um (e um só) fundamento. O meu paupérrimo sentido de bom senso.

Em passando a explicar…

Pois que me calhou a incumbência de ser enviado em trabalho para Beja por três dias. Com estadia em hotel de * * * (isto são três estrelas, literalmente), que, ainda assim, é um bom hotel, com águas correntes (lamentavelmente, os hotéis já não fazem publicidade disso) aquecidas, varanda do lado onde bate o sol ao fim da tarde, uma pequena garrafa de vinho branco de oferta e outras comodidades que, confesso, agrada(ra)m a este seu [dele, do hotel] cliente.

No entanto – há sempre um “mas” ou um “no entanto” –, algo deitou tudo a perder logo na hora em que – acho que (quase) todos fazemos isso – fui ver se algo “habitava” as gavetas das mesinhas de cabeceira e da cómoda. E a verdade é que o problema estava no que ali não “morava”, ao invés do contrário.

Qual não foi o meu espanto ao descobrir que, pela primeira vez desde que recorro à estadia num hotel (inclusivamente, há uns meses, na Dinamarca), o quarto não tinha uma Bíblia. Nem um Novo Testamento! Nada!

Bom… Na verdade… nada, nada… não é bem assim. A única publicação existente nas ditas gavetas era uma lista telefónica da PT (passe a publicidade), com a Maria João Bastos (em dose dupla) na capa.

Pronto… Por esse prisma, e pensando bem, afinal não estou assim tão desiludido com o Alentejo. Perde-se a sabedoria religiosa das Santas Escrituras mas ganha-se a inspiração pagã (mas boa) de uma bela imagem feminina que, em última instância, até deixa o incentivo a usar os números da lista para ligar indiscriminadamente até que uma agradável voz de fêmea aceite um convite para tomar café.

Mas – e há sempre um “mas” ou um “no entanto, recorde-se – não consigo deixar de pensar no que terá estado na decisão de não colocação de Bíblias nos quartos do Hotel Melius em Beja (passe a publicidade). Terá sido o preço? Não faço puto de ideia quanto custa uma Bíblia hoje em dia, mas para poupar, já muita gene compra só o Novo Testamento (assim com’assim, é a parte final da Bíblia – e no fim é que a malta sabe como as histórias se resolvem, certo? Terá sido por opção ateia do proprietário do hotel? É capaz… Ou terá sido por influência da Esquerda Comunista que (ainda) predomina por terras a Sul do Tejo? Dizem-me que a famosa frase de Odete Santos “O Alentejo ainda há-de ser nosso outra vez, camaradas!” é sinal de que as coisas já não são o que eram… mas o Comunismo é uma força política com longevidade e influência apreciáveis e é bem “gajo” para ter “sugerido” a proscrição compulsiva da Bíblia nos hotéis da região…

Os Megas que não somos

Parece-me que, em Portugal, há uma certa psicose com o termo “Mega”. Por tudo e por nada, ouvimos, lemos e – por que não admiti-lo – dizemos a palavra “Mega”.

Não raras vezes, somos confrontados com Mega Manifestações, em que se contam algo como 5 mil pessoas (Xiii! Tanta gente!!!) aglomeradas à frente da Assembleia da República, com Mega Processos Judiciais, em que há 70 arguidos (Uuhhh!! Grande maralha!!!), Mega Negócios, com uns quantos milhões (nem precisam de ser muitos) a voar de um lado para o outro, Mega Desfiles (que, afinal, só duram três ou quatro horas), Mega Concentrações de Pais Natal (que é – convenhamos – uma coisa muito parva, porque os putos vêem logo que o “verdadeiro” Pai Natal não existe)…

Enfim… por tuta e meia se diz que qualquer coisa é Mega. Não é grande, nem muito grande, nem em grande quantidade, nem é super, nem é hiper (e tanto super como hiper… já é muito mau usar-se nas frases). É Mega.

As empresas de telemóveis também já adoptaram o termo para denominar tarifários. E não é porque os ditos são muito, muito bons (Mega Bons, portanto). São é Mega Caros e Mega Tramados de pagar quando chega a hora do carregamento. Essa é que é essa!...

No fundo, o que me parece é que Portugal – o país – quer ser Mega. Não vejo como, mas enfim. As colónias… já lá vão. E sem elas dificilmente somos uma Mega Nação. Aliás, o que somos é minúsculos (ou Mega Pequenos, se calhar).

E – valha a verdade – ser um Mega País também não deve ser grande espingarda. A União Soviética era um Mega-Mega País… e dividiu-se numa data de países mais pequenos. A China é, de facto, Mega Grande… mas aquilo não é sítio em que se viva. O mesmo se aplica ao Brasil… que além de Mega Grande é Mega Problemático e também já foi mais Mega Futebolístico (o último Campeonato do Mundo atesta isso mesmo). Os Estados Unidos são o país que se arroga ser mais Mega que todos os outros... mas têm o Bush… e não é preciso dizer mais nada. O Canadá também tem dimensão territorial para ser Mega… mas é um país aborrecido como tudo e NENHUM canadiano gosta sequer de admitir que nasceu no Canadá. Haveria mais exemplos… mas estes já bastam.

Não somos Mega nada. Não temos estrutura para isso. Mas insistimos em ter Mega Coisas, como Mega Promoções que são descontos de 4% e coisas assim.

Perfeita’d’ente (ou, "O Dente Azul")

Hoje é Dia da Mulher. Sem desprimor para as Mulheres do mundo – e até com um cumprimento especial para todas elas… ou quase todas –, mas não percebo a cena de ter de haver um Dia da Mulher. Se é para a haver igualdade e tal… então, das duas uma: ou há também um Dia do Homem ou não há nada para ninguém! Mas não é disso que falo hoje.

Reparei há bocado – depois do almoço – que mudei o meu comportamento no acto de lavar a dentola. Não é algo que se fale muito, bem sei. Mas, sim, acho que todos nós, mesmo que não nos apercebamos disso, temos um comportamento “x” ao lavar os dentes, que mantemos vida fora sem grandes alterações. E eu alterei o meu. Porquê?

Porque, há dias, fui ao dentista e o "Xôr Dótôre" passou-me uma descasca daquelas “à moda antiga”, dizendo que, por andar sempre a correr de um lado para o outro, eu só lavava os dentes «pela metade». Nunca tinha reparado nem pensado nisso. Mas agora reparo. Aliás, olho agora muito mais para o espelho enquanto escovo a dentuça. E não é por narcisismo. É porque me preocupo com a forma como estou a escovar. Nunca o tinha feito desta forma; faço-o agora, por uma questão de perfeccionismo.

Se é por uma boa razão, por que não mudar de comportamento para aperfeiçoar o tratamento da nossa (preciosa) dentola?

Entretanto, e já que falamos no assunto “Dente”, mudei noutro aspecto fulcral da minha vida (sendo que uso o termo “fulcral” porque raramente o utilizo aqui no blog e é preciso haver alguma equidade de "palavrêdo" no burgo – inclusivamente, quis mesmo usar um termo inexistente e não palavreado, reparou, Insensato Leitor?).

A modos que vou comprar um auricular BlueTooth.

O que é que o escovar dos dentes tem a ver com a minha compra? Nada. A não ser o ‘giro’ que é um objecto de tecnologia todo xpto com bits e bytes e chips avançadíssimos e circuitos de ondas "plinzertezianas” e assim chamar-se simplesmente “Dente Azul”. Dava dinheirinho para ter estado presente no momento em que o bendito engenheiro electrónico que inventou a coisa se lembrou de lhe dar esse nome tão catita.

Cá para mim, foi desta forma que a ideia surgiu: o tipo tinha ido ao dentista e, como eu, estava a lavar os dentes com mais atenção do que o costume, para evitar o ralhete do Doutor. Por estar a usar Colgate Gel, tinha a dentola azul e daí veio a ideia luminosa para o nome a dar à nova tecnologia. BlueTooth. «Olha!!! Soa bem!!!» .Terá sido assim…?

Rabudas, porquê?

É mais uma explicação que a Ciência não dá, estou em crer. Mas já lá vamos.

Ontem, num trabalho que tive de fazer, um colega de profissão de uma empresa concorrente (nós damo-nos todos bem, concorrências à parte) alertou-me – apontando para exemplos que via no local onde estávamos – para o facto de se ter apercebido de que as teenagers portuguesas estarem cada vez mais… rabudas.

Dizia ele que achava que há alguns (poucos) anos, os traseiros das raparigas e jovens mulheres lusitanas estavam mais jeitosos e que, num par de jeans, os rabos que ele via estavam bem mais apetecíveis ao olhar.

Perante a constatação (repito, de que as teenagers portuguesas estão cada vez mais rabudas), eu respondi «Concordo plenamente!». Aliás, disse-lhe que, já no verão passado, havia abordado essa temática num post publicado aqui no InSenso Comum [vide “Um problema que vem de trás”, clicando AQUI] e tudo. Mas, desde o verão, já desenvolvi uma nova teoria, com base precisamente nos jeans usados actualmente, que acabei por partilhar com o meu colega.

E é esta…

As miúdas de agora são rabudas… porque optam por sê-lo. Parece uma coisa estranha de se dizer, eu sei, porque hoje em dia toda a gente quer é ser magro, toda a gente faz dietas, compra cremes, come alimentos light e assim. Mas é também por esse extremo cuidado com a linha que – acredito – o rabo acaba por crescer mais do que a “conta”.

Mais uma vez, isto é algo de que a Ciência, lamentavelmente, não fala mas, se bem repararmos, as raparigas são rabudas mas têm, de facto, as barrigas elegantes. Ou seja, os cuidados com a não criação da pancinha estão a dar resultado, sim senhor. Mas, então, se os resultados são positivos, porque é que os rabos crescem desmesuradamente?

A explicação está na cintura dos jeans que as miúdas vestem. É que - seja com a bainha da ganga (bem apertada) na cintura dos jeans ou com os (cada vez maiores) cintos escolhidos para servir de “acessório”
- é dessa forma que as raparigas evitam que a “gordurinha” das ancas e do traseiro "suba" para a barriga.

É uma evidência que elas se queixam sempre que engordam sempre primeiro no rabo e nas ancas, certo? Admitindo isso como um facto consumado, o que elas fazem é simplesmente… “minorar os estragos”, em jeito de “Pronto… É um mal menor…”. Ficam rabudas, pois, mas “gordas”… não! “Isso é que não!”, dirá qualquer miúda que se preze, quando – mesmo que vagamente – confrontada com a palavra “gorda”.

No fundo, o que me parece (e transmiti isso ao meu colega) é que as jovens portuguesas não andam descuidadas com o traseiro, mas sim demasiado cuidadosas com a barriga, o que até nem me parece mal de todo. Em não podendo ter-se tudo, tem-se o que se pode.

E… também… bem vistas as coisas… um rabo proeminente (desde que não em demasia) não é assim uma coisa tão, tão negativa. As negras e as brasileiras têm-se safado lindamente há séculos...!

A Gerência Esclarece

Serve o presente post para levar até si, InSensato Leitor Atento Ao Mais Ínfimo dos Ínfimos Pormenores Sórdidos Em Tudo O Que Possa Ser Encontrado Algo De Dúbio, um esclarecimento que, subitamente, se tornou imperativo publicar aqui no burgo. No seguimento do post anterior, dei-me conta de que, em clicando no título do mesmo, o endereço que o browser e o Blogger (esses dois grandes malucos com nome estrangeiro insinuadores de coisas que não existem) assumem é "http://insensocomum.blogspot.com/2007/02/o-meu-lugarzinho-no-cu_28.html". Ora... este endereço pode trazer-me problemas. Basta atentar no seguinte diagrama.

Diagrama Nº1

Como é visível do "Diagrama Nº1" (também podia ser só "Diagrama", porque não vai haver mais nenhum, mas isso agora não vem ao caso), o endereço termina com "o-meu-lugarzinho-no-cu", o que pode - convenhamos - ser... meio estranho. Haverá quem diga que esta distorção do título do InSenso no endereço URL será propositada. Haverá até quem seja malicioso o suficiente para dizer que, se calhar, foi mesmo intencional da minha parte e que, no fundo, isto não passa de uma referência subliminar a uma prática preferida e tal…

Bom… Enfim… O que me cabe dizer acerca disto é que a atribuição do URL em causa é do Blogger (lá está… esse grande maluco), ou seja, em havendo mensagem subliminar, é da parte dele. E quanto à exibição do endereço, é naturalmente uma responsabilidade do browser, ou seja, em havendo malícia, é dele e não minha.

Como está visto, não tenho nada a ver com este mal-entendido. Assim sendo, fica por saber o que quer exactamente dizer este "meu-lugarzinho-no-cu". De que “cu” estaremos a falar mesmo…? Hmmm…! Talvez sugira a procura e descoberta dessa reposta aos cientistas e estudiosos que, em vez de andarem à procura de uma cura para o cancro, fazem mil e um estudos sobre o que despoletará o comportamento migratório diário compulsivo das mulheres entre casa e os centros comerciais…

Nota aos Senhores Cientistas:

Esforcem-se lá um bocadinho, está bem? Não vá a malta que aqui vem ler umas tretas pensar que eu ando mesmo a fazer menção à minha vida sexual no blog, dando a entender que certas coisas me levam ao céu e assim… Não é bonito nem apropriado para um burgo de bom nome como o InSenso Comum. E, assim com’assim, parece-me que vocês ainda estão longe (e sem grande vontade) de chegar à cura para o cancro, pá. Por isso, toca a trabalhar, vá! Ah... pode ser que tudo não passe de uma incapacidade do Blogger colocar acentos nos endereços (tipo "-no-c
éu_28.html")... mas isso é só a minha opinião...! Vejam lá disso, ok?