Rabudas, porquê?

É mais uma explicação que a Ciência não dá, estou em crer. Mas já lá vamos.

Ontem, num trabalho que tive de fazer, um colega de profissão de uma empresa concorrente (nós damo-nos todos bem, concorrências à parte) alertou-me – apontando para exemplos que via no local onde estávamos – para o facto de se ter apercebido de que as teenagers portuguesas estarem cada vez mais… rabudas.

Dizia ele que achava que há alguns (poucos) anos, os traseiros das raparigas e jovens mulheres lusitanas estavam mais jeitosos e que, num par de jeans, os rabos que ele via estavam bem mais apetecíveis ao olhar.

Perante a constatação (repito, de que as teenagers portuguesas estão cada vez mais rabudas), eu respondi «Concordo plenamente!». Aliás, disse-lhe que, já no verão passado, havia abordado essa temática num post publicado aqui no InSenso Comum [vide “Um problema que vem de trás”, clicando AQUI] e tudo. Mas, desde o verão, já desenvolvi uma nova teoria, com base precisamente nos jeans usados actualmente, que acabei por partilhar com o meu colega.

E é esta…

As miúdas de agora são rabudas… porque optam por sê-lo. Parece uma coisa estranha de se dizer, eu sei, porque hoje em dia toda a gente quer é ser magro, toda a gente faz dietas, compra cremes, come alimentos light e assim. Mas é também por esse extremo cuidado com a linha que – acredito – o rabo acaba por crescer mais do que a “conta”.

Mais uma vez, isto é algo de que a Ciência, lamentavelmente, não fala mas, se bem repararmos, as raparigas são rabudas mas têm, de facto, as barrigas elegantes. Ou seja, os cuidados com a não criação da pancinha estão a dar resultado, sim senhor. Mas, então, se os resultados são positivos, porque é que os rabos crescem desmesuradamente?

A explicação está na cintura dos jeans que as miúdas vestem. É que - seja com a bainha da ganga (bem apertada) na cintura dos jeans ou com os (cada vez maiores) cintos escolhidos para servir de “acessório”
- é dessa forma que as raparigas evitam que a “gordurinha” das ancas e do traseiro "suba" para a barriga.

É uma evidência que elas se queixam sempre que engordam sempre primeiro no rabo e nas ancas, certo? Admitindo isso como um facto consumado, o que elas fazem é simplesmente… “minorar os estragos”, em jeito de “Pronto… É um mal menor…”. Ficam rabudas, pois, mas “gordas”… não! “Isso é que não!”, dirá qualquer miúda que se preze, quando – mesmo que vagamente – confrontada com a palavra “gorda”.

No fundo, o que me parece (e transmiti isso ao meu colega) é que as jovens portuguesas não andam descuidadas com o traseiro, mas sim demasiado cuidadosas com a barriga, o que até nem me parece mal de todo. Em não podendo ter-se tudo, tem-se o que se pode.

E… também… bem vistas as coisas… um rabo proeminente (desde que não em demasia) não é assim uma coisa tão, tão negativa. As negras e as brasileiras têm-se safado lindamente há séculos...!

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