E Que Tal um Óleoduto pelo... Depósito Acima?!? Hãã?!?


Sou um bocado avesso a trazer aqui temas de verdadeira actualidade. Tal como sou avesso a trazer aqui lamentos meus que digam respeito a essa tal actualidade. A minha teoria é a de que se evito a primeira situação... evito também a segunda. A malta não se chateia e acaba por ser mais feliz a publicar baboseiras, o que, no fundo, é o objectivo deste blogue desde o seu nascimento, há mais de três anos.

Mas há mais de três anos o gasóleo era significativamente mais barato que a gasolina. Hoje... não. E há menos de três anos (mais precisamente, há um - também em Abril) eu comprei um carro a diesel porque antes tinha um carro a gasolina e queria poupar uns cobres no combustível. Olha que belo investimento eu fiz!... Estou super contente com isto.

O preço do "gasóile", entretanto, foi subindo desmesuradamente. E hoje está praticamente ao preço da "zâgulina". Há algo que me diz que alguém nas gasolineiras deve estar a merecer levar com uma pistolazinha daquelas com uma mangueira grande das estações de serviço onde a claridade do sol não chega. Se calhar, não faria mal a ninguém... excepto à vontade dessa malta em voltar a subir os preços dos combustíveis; pelo menos, até aquele ardor e as bolinhas passarem. Depois... não sei. Talvez fosse necessário ir providenciando "abastecimentos" gratuitos aos "depósitos" desses senhores.

Eu ofereço-me para fazer a minha parte.

Não Admira Que Tenhamos Problemas nas Obras Públicas



Não conseguiu aperceber-se? Olhe mais em pormenor...



Estávamos em 1622. Perdão... Tudo começou em 1498 mas só 124 anos depois é que se pôde cortar a fita... e sabe-se lá com quantas derrapagens orçamentais!... Desde lá, pouca coisa parece ter mudado, de facto.

«K@ tinha 32 anos quando...»


No dia em que faço 32 anos é inevitável que aqui fale daquilo que a idade me faz sentir. Em exactamente três palavras, resumo o que acho que será ter 32 anos:



NADA DE ESPECIAL.


Aliás, isso na verdade não é de admirar. Porquê? Fui fazer uma pequena pesquisa. Não costa que alguém com 32 anos tenha feito coisas admiráveis. Nada de inesquecível foi feito por alguém que contasse 32 anos de idade. A frase «Fulano tinha 32 anos quando…» não tem continuação conhecida. É absolutamente lamentável… e algo preocupante.

Não foi preciso pesquisar para saber que Jesus Cristo não só morreu como superou a morte (ressuscitando milagrosamente – que é um número de magia e tanto!) aos 33 anos de idade. Isso é um feito assinalável. Mas foi aos 33 anos. Aos 32 provavelmente ele andava a pregar à malta e se calhar só o Satanás lhe chateava a cabeça assim mais à séria. Aos 32 anos Jesus não deve ter feito nada de muito especial porque, caso contrário, as Escrituras faziam grandes referências a isso. Não fazem. Pelo menos que eu saiba, nas Escrituras não consta a frase «Jesus Cristo tinha 32 anos quando...»

Aos 31 anos – isto já é fruto da pesquisa – um senhor Jaime Soares tornou-se Presidente da Câmara Municipal de Poiares e ainda não deixou o cargo, sendo sucessivamente reeleito. Tem hoje 65 anos e é um verdadeiro “dinossauro” do poder local em Portugal. Começou a “carreira” aos 31 anos… não aos 32.

A somar a isto tudo, a idade tem-me dado sinais contraditórios, o que não ajuda a saber se, tendo 32 anos, me devo sentir velho ou jovem. Há duas noites, fui buscar um amigo meu que vinha de Braga à Estação do Oriente, perto da meia-noite. Quisemos meter a conversa em dia, fizemo-lo rapidamente ainda que com uma cerveja na mão, num bar não muito longe do local onde ele ia pernoitar mas, como já não estou habituado a “sair à noite”, acordar no dia seguinte foi complicadíssimo. Senti-me extremamente velho por não aguentar os efeitos de meia horazita de conversa num bar por volta da meia-noite.

Por outro lado, ontem (o meu último dia com 31 anos), surgiu-me uma borbulha hedionda de proporções homéricas mesmo na ponta do nariz, como acontece aos teenagers, fazendo-me pensar que afinal posso não estar assim tão velho… mas sim apenas e só deprimentemente propenso a ter borbulhas como os adolescentes.

Isto é o que tenho para dizer de mim aos 32 anos de idade. Está visto que estou super… feliz por ter chegado a este marco “importantíssimo” da minha vida…

Pergunta p'ra Queijo: As Gajas Dão-se Bem Com a Própria "Vági"?

A minha resposta é que eu acho que não. Pelo menos, parece-me que algumas não têm um relação perfeitamente saudável (a nível mental...) com ela. E depois dá em certas coisas, como as que vamos ver. Ora digam-me lá se sou eu o único a achar isto um bocado parvo.






Mais Uma Vez, O Problema de Juntar Fotos "x" a Títulos "y"

in "Correio da Manhã", 11 de Abril de 2008

A proximidade da foto ao
título suscita muitas questões, convenhamos. Podemos ser levados a assumir que as meninas seriam o objecto pretendido pelos gatunos, por exemplo. E, nesse caso, "levanta-se" ainda outra dúvida. Com que "armas" estariam ocupadas as mãos dos meliantes...?!

Uma pequena q.. que... que...questão


O que é que leva uma empresa tão proeminente como a ZON TV Cabo a ter um funcionário gago (perdão, extremamente gago) num dos seus call centers, a contactar os clientes, para lhes dar conta das «v... v... van... taaa... t... tagens d...d...de op... op... op... optar plo plo plo se... plo se... serviço te... te... telefo... te... te... tele... fone f... fixo»?

Não tenho nada contra os gagos mas, neste caso e para o efeito, há que dizer que um telefonema destes, que poderia demorar "x" tempo, demora "x+y" (sendo que "y" representa muito - mas mesmo muito - tempo), só com o op... op... opera... dor a tentar d... de... de... debi... de... debitar aquilo que tem para d... d... dizer e, no final de tudo, ainda ficamos com um peso na consciência porque, apesar de todo o e... esf... esf... forço posto pelo zeloso funcionário na sua tarefa, lhe temos de responder em escassos quatro segundos (e sem gaguejar, claro), com um simples «Não, obrigado. Não estou interessado.»

Senhores da ZON TV Cabo... Se estiverem a ler...

Os Pontos do "Gasóile"


Sempre soube que os pontos acumuláveis em cartões das gasolineiras eram um incentivo ao consumo de combustíveis. Nada a declarar em relação a isso. Mas os tempos mudaram... e os preços dos combustíveis também. Daí que se dantes achava que era um extra porreiro o facto de poder ir juntando pontos para trocar por uns brindes jeitosos, agora acho que é só um modo das gasolineiras nos dizerem (com uma condescedência deprimente) «Vá lá... Não fique assim tão chateado com isso de gastar um balúrdio no gasóleo. Ainda leva aqui uns pontinhos para trocar por umas chaves de fendas, pá! Já não é mau de todo, pois não?»

A Hora Perdida


Há uns dias, a hora mudou. Acontece sempre duas vezes por ano, uma vez em Março/Abril, a outra em Setembro/Outubro. Desta vez, a hora adiantou. À uma da manhã de Sábado para Domingo, os ponteiros “andaram para a frente” e o relógio passou de imediato a registar duas horas da manhã. Desde essa altura, tenho andado a pensar nisto.

Que será feito dessa hora (entre a 1h e as 2h) que ninguém viveu? No fundo, o que é que acontece a essa hora?

Lavoisier dizia que na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Se ele tivesse uma teoria semelhante para o tempo cronológico, talvez ajudasse a dissipar esta minha dúvida (ou, provavelmente, nunca a teria – na escola, já me teriam ensinado essa e a outra teoria). Como se preocupou mais com a conservação da matéria do que com esta coisa dos ponteiros do relógio, Lavoisier foi um perfeito inútil na questão temporal. Tanto quanto esta minha referência ao próprio Lavoisier, entenda-se.

A verdade é que essa hora não é passada, não é vivida, não é gasta a fazer nada. Simplesmente, a hora desaparece sem deixar rasto, sem paradeiro conhecido.

00:59:57…
00:59:58…
00:59:59…
02:00.00. Tudo o que vai de 01:00:00 a 01:59:59… Puf!...

Não me parece nada correcto.

Há quem possa pensar que esta hora em que ninguém põem as vistas em fins de Março ou início de Abril, possa ficar guardada algures para ser gasta na reposição da “hora de inverno” em finais de Setembro / princípios de Outubro. Além de discordar disso, acho que não é exequível.

Como se conserva uma hora inteira? Em que condições? A que temperatura? Fechada numa caixa de madeira, num cofre…? Alguém sabe onde se pode colocar uma hora inteira sem que mais ninguém saiba da sua existência? Quem será o guardião da hora?... Mil perguntas que se podem colocar, mas que eu nem sequer coloco, porque nem acho que esta hora deva ser guardada, simplesmente. E o meu argumento é simples: o que se pode fazer numa hora na Primavera é totalmente diferente daquilo que se pode fazer numa hora no Outono. O tempo e as temperaturas são diferentes, a disposição das pessoas também, já para não falar que cada dia é um dia e que não é de todo conveniente deixar uma coisa pendente na Primavera para só a continuar ou terminar no Outono.

Dito isto, uma última reflexão (ainda acerca da frase anterior). Com isto de a hora se perder no desconhecido, aquilo que se está a fazer às 00:59:59 deve ou não ser interrompido de imediato para se passar a fazer aquilo que é suposto estar a fazer às duas da manhã? E, no Outono, quando se vive a mesma hora duas vezes (às 2h manhã, o relógio volta de novo a marcar 01:00:00), deve fazer-se novamente, tal e qual, a mesma coisa que se fez nesses prévios 60 minutos? Recordo que, em qualquer um dos casos, bom seria que a malta estivesse a dormir. Dormir é igual. À uma, às duas e até às três da manhã. Tal como estar paradinho. Estar paradinho também é sempre igual. Já estando, por exemplo, em actividade… digamos… sexual, pode ser tramado. Parar a meio (quando passamos para a “hora de verão”) porque a hora, subitamente, “desaparece” é duplamente chato: não há final feliz e – convenhamos – o cigarro não sabe tão bem. Voltar uma hora atrás em todo o desempenho sexual há-de ser fisicamente extenuante. A não ser que se pratique sexo tântrico. Aí é (quase) como estar paradinho. Também é sempre igual.

Qual Vice?*

* - trocadilho parvo; já vai perceber porquê

Tanto o meu avô paterno como o meu avô materno eram calvos. Não totalmente mas, ainda assim, eram parcialmente calvos. O meu pai não é. Tem cabelo fininho mas não consta que caia desalmadamente. Pelo menos, não tanto quanto o meu que, apesar de muito grosso e forte, cai imenso, no duche ou quando o escovo a seco. Se, por um lado, acho que com o cabelo que tenho (que também é muito em quantidade), e sendo ele forte, tão depressa a calvície não há-de tomar conta do meu escalpe, por outro, sempre que me lembro das cabeças dos meus avós… fico um bocado apreensivo. Perante isto, pergunto: Pelo sim, pelo não, devo ou não devo ir conservando os cabelos que vão caindo na banheira ou que vão ficando na escova, a fim de, eventualmente, virem a ser usados numa intervenção de implante de cabelo de combate à (… minha) calvície?