"1 Ano de InSensos", by COVINHAS



Eu confesso que me esforcei por escrever qualquer coisa, para dar o meu contributo para o aniversário do Insenso Comum. Pois, porque o que muitos não sabem é que a ideia de criar um blog surgiu numa conversa entre a minha agradável pessoa e o K@ (numa primeira fase acrescentemos, ainda, a minha amiga Fa).

Tudo começou no final de um belo repasto. Se a memória não me falha, frango com qualquer coisa, e um belo vinho a acompanhar. Estávamos os três bem-dispostos e começou-se a falar em blog’s. “Então e se criássemos um?”

Mil e uma ideias surgiram de imediato (a mim não me surgiram muitas) e o nosso amigo K@ não hesitou em pegar num papel e caneta. “Então e se fizéssemos uma espécie de diário?

Arranjávamos um gajo com uma história engraçada e todos os dias cada um de nós ia lá escrever mais um episódio. Uhmmm, que vos parece?”. E pronto, a partir daí, e até que o expulsássemos de casa, ele não parou de ter ideias brilhantes.

Era o Cajó , acho que era este o nome. Divorciado, com uma sogra que o ajudava e uma vida de desgraçado. Tudo lhe corria mal, todos gozavam com ele. Desde o homem do café, ao que lhe vendia o jornal todos os dias.

O tempo foi passando, a ideia amadureceu na cabeça dele…mas as duas meninas desleixaram-se e a história do Cajó foi por água abaixo. Ainda bem…se não, teríamos agora dois blog’s a concorrer um contra o outro, para ver qual é o que conseguia ir mais contra as “normas” o “certinho” e talvez o “direitinho”.

Mas mais do um blog, o InSenso Comum é acima de tudo uma faceta. A faceta de alguém que passa a vida a dizer coisas destas…que podem não fazer sentido, mas que nos fazem rir…alguém que adora falar, falar, falar, falar e falar…e depois de uma pausa falar, falar, falar, falar e falar cada vez mais. Caso para dizer, “até que a voz me doa”.

Mas voltando à faceta, é a faceta de alguém que gosta de divertir os outros, que não percebe a diferença entre ser moreno e ser preto (sim, pensavas que deixava isto passar despercebido…pois, pois), alguém que consegue entrevistar uma prostituta durante 17 minutos????, prostituta essa que está completamente bêbada e enrola a língua enquanto falar…mas ele consegue fazer a entrevista com um ar sério. “Não ri, não ri, não ri”. Susana, era esse o nome dela. Um trabalho sobre a noite…sugestivo…

Eu sei que muitos não entendem o porquê de ter misturado num só texto alho com bugalhos, mas acho que o K@, que me conhece bem e sabe da minha falta de imaginação, percebe o porquê. Mas se não perceber, também não há grande stress… Afinal... escrevo para o InSenso Comum…

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