Mais barato e olha o que deu!


Ando com as mãos numa lástima.

De um momento para o outro, há coisa de uma semana, notei que me tinham aparecido umas manchas que rapidamente se foram tornando em hediondos pedaços de pele seca e a cair. Resultado: tenho “crateras” na pele nos dedos e das palmas das minhas manápulas!...
Coisa que nem uns bons cremes têm resolvido eficazmente.

Ao início não percebi o que se estaria a passar com as extremidade dos meus membros superiores mas, este fim-de-semana, depois de muito indagar, fiquei a saber “quem” é o verdadeiro responsável pela minha actual condição.

Líquido detergente para lavar a loiça… CULPADO!!!

É. Esse gajo lixou-me as mãos todas e agora isto está de tal forma que me é complicado mexer em água quente, carregar sacos de compras e até tentar abrir frascos com tampas mais teimosas. Fazer qualquer uma dessas coisas simples… dói. E isso está mal.

Ora… tendo sido descoberta a razão do meu infortúnio manual, houve então que perceber todos os contornos da coisa. Ou seja, porque é que o meu líquido da loiça é o ente a culpabilizar pelo estado de miséria das mãos do InSensato Autor.

Há uns tempos, armei-me numa daquelas pessoas que acha que consegue encontrar as melhores pechinchas da praça, percorrendo todas os corredores de todos os supermercados e, se possível, todas as prateleiras de todas as “ilhas” (como a entendida malta dessas superfícies comerciais lhes chama). O intento era conseguir vários produtos pelo menor preço possível, poupando assim umas moedas ao comprar produtos “genéricos” em vez dos seus equivalentes de marcas conhecidas. O detergente – da “fantástica” marca “Detergente” – que adquiri foi, de facto, uma pechincha, mas agora, só me lembro de um dos slogans mais conhecidos dos inícios dos anos 90.

“Mais barato e olha o que deu!”, ouvia-se num anúncio de televisão, enquanto se cortava ao meio uma batata de bom aspecto exterior mas cujo “miolo” estava completamente podre.

E quanta razão eu dou agora (tantos anos depois) a esta frase tão sábia, dita – se não me engano – numa publicidade de um óleo de frituras!...

Já não me enganam mais.

Estou decidido.
Vou comprar Fairy e começar a seguir os conselhos dos slogans promocionais como se fossem ensinamentos de um velho ancião de uma recôndita aldeia no Tibete.
Quando tiver dúvidas nesta permanente encruzilhada que é a minha vida… faço-me a mim próprio a pergunta “Avanço ou não avanço?” e a resposta será, certamente, profunda e sensata.

Assim algo como…«É já a seguir!... É que é já… a seguir!!!!»

2 inSensinho(s) assim...:

K@ disse...

Pá... estive a fazer contas e tudo aponta para que amanhã seja dia do post número 100 aqui no burgo.

A ocasião vale o que vale (neste blog, nada vale assim tanto, como sabem) mas pronto. Para mim, não deixa de ser um feito, conseguir fazer com alguém lesse 100 amálgamas de muita parvoíce...!

:-)

Fica a informação.
É amanhã.

Didas disse...

Fixe fixe é uma maquinazita de lavar a loiça ! ;)