Estive a dar uma vista de olhos ao mapa mundi...
Que coisa é aquela das fronteiras rectilíneas?!?
Hoje parece-me pertinente falar nisto (bom... tanto quanto falar no som que as cerejas fazem ao cair no chão quando estão maduras demais... mas para já falo só nas fronteiras, ok?).
Fronteiras há neste InSensato mundo que foram, claramente, feitas com régua e esquadro por engenheiros da função pública ou por políticos de baixa instrução, com poucos recursos para esgrimir argumentos numa qualquer reunião para a lavra de um tratado de definição de limites territoriais.
A África está cheia disso. Sinal do que acabei de dizer acerca das "cimeiras" para definição de fronteiras do que ia sendo descoberto pelos europeus e de que, já muitos depois disso, áfrricánú nun s'intendi um cu ôtru, pá!...
México e Guatemala também não se entenderam. Mas não é de admirar. Gringo que é gringo... não se deixa convencer logo à 1ª... e a coisa só se resolve a tiro ou à chapada!... Olé!...
Os Estados Unidos são um duplo exemplo.
Separam-se por fronteira rectilínea do Canadá e até entre estados aquilo é tudo linha direitinha, quadrados o coisas que tal... mas isso é por serem preguiçosos.Tenho cá para comigo que os americanos não estiveram para se ralar muito com essa treta. Dava-lhes menos trabalho traçar linhas em vez de fazerem levantamentos topográficos e irem em expedições pelo território da nação. Isso era uma canseira... e os gajos não estavam para se chatear.
Na Europa, não. É tudo delineadinho... Os países são separados por rios, sistemas montanhosos e por terras conquistadas após batalhas renhidas, durante séculos e séculos de porrada e discussões entre nações por causa de uns milímetros de terra para cavar umas batatas uns tempos depois.
Bom... agora que penso nisso... nós é que somos burros. Andámos anos e anos a percorrer o continente a ver que rios podiam dar boas divisórias e que montanhas eram demasiado difíceis de superar para que valesse a pena ir lá ao outro lado ganhar mais uns metros... e, ao fim ao cabo... o que é nós temos? Países todos disformes e enfiados uns nos outros tipo peças de puzzle que já não saem mais nem encaixam nouto sitio qualquer!
Esta coisa do perfeccionismo europeu não nos favorece nada.
Por exemplo,... nós, portugueses. Tantos séculos às turras, a matar-nos (literalmente) e... nem sequer um rectângulo somos. Ah!... e acabámos incrustados na Espanha!... Uma miséria...
Feitas as contas, espertos, espertos... foram os australianos (ou melhor... foram os britânicos, quando ocuparam aquilo). A ilha é grande mas não há lá divisões para ninguém. Ou seja, é aquilo e aquilo mesmo. Não há fronteirinhas, nem de linha recta, nem de linha aos zig-zag's... nada!
Moral da estória... não há. Só me apeteceu falar nisto.
Que coisa é aquela das fronteiras rectilíneas?!?
Hoje parece-me pertinente falar nisto (bom... tanto quanto falar no som que as cerejas fazem ao cair no chão quando estão maduras demais... mas para já falo só nas fronteiras, ok?).
Fronteiras há neste InSensato mundo que foram, claramente, feitas com régua e esquadro por engenheiros da função pública ou por políticos de baixa instrução, com poucos recursos para esgrimir argumentos numa qualquer reunião para a lavra de um tratado de definição de limites territoriais.
A África está cheia disso. Sinal do que acabei de dizer acerca das "cimeiras" para definição de fronteiras do que ia sendo descoberto pelos europeus e de que, já muitos depois disso, áfrricánú nun s'intendi um cu ôtru, pá!...
México e Guatemala também não se entenderam. Mas não é de admirar. Gringo que é gringo... não se deixa convencer logo à 1ª... e a coisa só se resolve a tiro ou à chapada!... Olé!...
Os Estados Unidos são um duplo exemplo.
Separam-se por fronteira rectilínea do Canadá e até entre estados aquilo é tudo linha direitinha, quadrados o coisas que tal... mas isso é por serem preguiçosos.Tenho cá para comigo que os americanos não estiveram para se ralar muito com essa treta. Dava-lhes menos trabalho traçar linhas em vez de fazerem levantamentos topográficos e irem em expedições pelo território da nação. Isso era uma canseira... e os gajos não estavam para se chatear.
Na Europa, não. É tudo delineadinho... Os países são separados por rios, sistemas montanhosos e por terras conquistadas após batalhas renhidas, durante séculos e séculos de porrada e discussões entre nações por causa de uns milímetros de terra para cavar umas batatas uns tempos depois.
Bom... agora que penso nisso... nós é que somos burros. Andámos anos e anos a percorrer o continente a ver que rios podiam dar boas divisórias e que montanhas eram demasiado difíceis de superar para que valesse a pena ir lá ao outro lado ganhar mais uns metros... e, ao fim ao cabo... o que é nós temos? Países todos disformes e enfiados uns nos outros tipo peças de puzzle que já não saem mais nem encaixam nouto sitio qualquer!
Esta coisa do perfeccionismo europeu não nos favorece nada.
Por exemplo,... nós, portugueses. Tantos séculos às turras, a matar-nos (literalmente) e... nem sequer um rectângulo somos. Ah!... e acabámos incrustados na Espanha!... Uma miséria...
Feitas as contas, espertos, espertos... foram os australianos (ou melhor... foram os britânicos, quando ocuparam aquilo). A ilha é grande mas não há lá divisões para ninguém. Ou seja, é aquilo e aquilo mesmo. Não há fronteirinhas, nem de linha recta, nem de linha aos zig-zag's... nada!
Moral da estória... não há. Só me apeteceu falar nisto.
4 inSensinho(s) assim...:
Este assunto é giro. Agora fico à espera do post sobre as cerejas a cair :)
Good things will come to those who wait...
:-)
Parabéns caro amigo. Recebe das nossas mãos o Dário Award de Abril. A sua participação foi de 5 estrelas!
Não se esqueça do All Day Party. Vá trabalhar. :)
Abraços dos Dários.
Desculpa lá, mas este post é muito Sensato! ;)
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