O Tamanho conta? Só se for 30cm!


Pediram-me que desse "uma volta" a saber preços de árvores de natal. E eu... «Ok!»
(não que, normalmente, eu seja assim tão facilmente convencido, mas desta vez lá aconteceu...)

O alvo da pesquisa era, então, uma árvore que fosse de plástico e mais alta do que 1.20m ou 1.50m. E foi logo aqui que a coisa começou a fazer-me alguma confusão, já que as medidas seguintes eram 1.80m, 2.10m e 2.40m, sendo que imediatamente abaixo do 1.20m só há (que eu tenha visto) um tamanho de árvore de natal, 90cm.

Desde logo, reparei naquilo que chamei "Padrão 30" (eu gosto de dar nomes parvos a tudo... tenho um saco de desporto chamado João!... sério!). Ou seja, a árvore natalícia existe em tamanhos de 30 em 30 centímetros.
Mas... porquê?!?
É um valor convencionado? E, se sim, quem é que convenciona uma coisas dessas?!?
Aliás... COMO é que se convenciona uma coisas dessas?!?

Deixem-me adivinhar... os governos de todos os países nomeiam um alto-representante (com um currículo daqueles de 27 páginas... sem contar com os anexos) e enviam-no para um evento mundial (assim tipo reunião das Nações Unidas) SÓ para discutir a questão que agita o mundo:
O Tamanho Da Árvore Do Natal.
Sim; porque sem isso determinado... o planeta não seria assim, tal qual o conhecemos. MEDO!!!...

Agora a sério (ou não!... ou não!)....
Não consigo perceber qual é a cena de se impor tamanhos a estas coisas.

Já estou a imaginar...
Neste momento, as insensatas que lêem este texto dizem que acham lógico, porque... «o tamanho conta», claro; enquanto que os insensatos não vêem piaducha nenhuma e advogam que «não interessa o tamanho, mas sim a forma como é enfeitada», ou algo do género.
Estarei errado?...

Isto dos tamanhos de 30 em 30cm tem-me dado tanto que pensar (a sério que tem) que um dia destes dei comigo a ter (mais) um daqueles raciocínios (às vezes acho que não passam mesmo de delírios - como este -, mas enfim...) de puro "insenso".
Sendo que também reparei - na minha "volta" pelos DeBorla's, Continente's, Babous's, Modelo's, Lidl's, Lojas dos Trezentos's, Mestre Maco's, entre outros (sim.. eu sou um gajo masoquista...) - que estes arbustos plastificados que simbolizam o natal são TODOS feitos no oriente (China e Taiwan, acima de tudo), pus-me a imaginar como seria o processo de fabrico da coisa.

Pronto... esqueçam lá que o plástico não cresce...
Não era giro se as árvores de natal fossem criadas em grandes estufas guardadas por UM gajo, que come, dorme e vive (enfim) lá dentro, à espera de que as árvores cheguem aos 90cm, 1.20m, 1.50m, 1.80m... e "Zááás!..." corta-as logo que chegue a um destes tamanhos?
É certo que as outras seguintes (2.10m, 2.40m e por aí além) já seriam mais complicadas, principalmente para um oriental... mas pronto.
Aliás, esse processo - se assim fosse - seria tão meticuloso que, mesmo que o gajo não os tivesse, ficava com os olhos em bico.

Ok... é parvo. E eu sei disso. Mas quis partilhar esta minha inquietação convosco. Que é para verem que, para mim, até andar às compras (ou só a saber preços de árvores de natal) se torna numa missão muito complicada.

Mas, de compras (ou melhor, das compras dos outros), talvez vos fale em breve.



Ah!... O título induziu a malta em erro?...
Azar!...
:-)

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