Penso (aliás, tenho certeza) que será consensual a frase que vou proferir já de seguida.
A malta, quando acaba um rolo de papel higiénico e repara que – da última vez que foi às compras – se esqueceu de comprar mais, fica… deveras enrascada.
Dado que não duvido do cariz absolutamente inequívoco desta evidência, espero agora que o InSensato Leitor se mostre igualmente solidário para comigo quanto até agora o fez, visto que, se há uns dias isto me aconteceu a mim, todo e qualquer um (outro que não eu… seria muito azar…) poderá ter a convicção de que, mais dia menos dia, isso lhe vai suceder também.
Pois é. Esta aborrecidíssima inevitabilidade calhou-me na rifa e eu – não sei se isto virá como uma surpresa… mas admito que assim possa ser – fiquei “um bocadito” furioso. Com o stress de ir ao supermercado e comprar as coisas de forma meticulosa (a crise é uma coisa mesmo danada de chata, quando ataca a malta!...), acabei por me esquecer e deixar na prateleira um dos essenciais: o papel “limpa-traseiral”.
Sempre precavido e prestes a fazer uso de um invulgar (?) sentido de improviso caseiro, o K@zito lá resolveu a situação. Como sempre, a chave para a solução deste problema de WC está… na cozinha, pois claro. Penso estar já provado cientificamente que, na ausência de papel higiénico (e – vá… – lenços de papel) em casa, os candidatos a substitutos do mesmo terão de ser escolhidos, na cozinha mais próxima, de entre o guardanapo quadrado, o rolo de papel de cozinha e (em desespero de causa) os filtros para a máquina do café. Nota importante: o InSensato Autor desaconselha, no entanto, a utilização, para estes fins, de outros elementos que, por exemplo, se assemelhem anatomicamente ao rolo de papel higiénico, tais como o plástico película aderente, os rolos de sacos do lixo e, por razões que me parecem óbvias, o papel de alumínio (ou papel-prata, como também é conhecido).
No caso, o escolhido foi o rolo de papel de cozinha, muito embora os guardanapos de mesa se tivessem mostrado como mais suaves e, por isso, menos… digamos… “arranhantes”. Mas a crise e a falta de tempo para ir ao “super” tão depressa ainda me obrigaram a improvisar mais do que estava à espera. Olhando para o dito rolo de cozinha (agora adaptado a funções para ele menos dignificantes, acredito), reparei que a coisa podia ser mais bem aproveitada e não hesitei muito em decidir que aquele rolo… havia de se tornar em dois, logo que possível. Acerca disto, porém, tenho duas coisas a dizer.
Em primeiro lugar; é que cortar ao meio um rolo de cozinha não é tão fácil quanto se possa imaginar e, não havendo em casa uma daquela facas eléctricas de trinchar frango, peru, carne assada, bolos e afins… a faca a usar deve ser a de serrilha (para cortar pão), não se devendo esperar, no entanto, resultados brilhantes.
Segundo; (ainda na cozinha) há maneiras de minimizar o mau aspecto do corte do rolo de cozinha. A tesoura do peixe (a do frango, não, definitivamente) pode dar uma ajuda nas aparas laterais do papel. É uma “Dica InSenso Comum”.
Agora tenho dois “novos” rolos de papel higiénico. E há emoção nas idas à casa de banho, tenho de o dizer. É que sempre é diferente ter papel estampado com maçãs vermelhas e com uma das bordas toda em fanicos! Enfim… a malta tem de ter alguma motivação – para além da… trivial, claro – para uma defecação após a qual já sabe que vai ficar com o rabo todo arranhado (e possivelmente "foleiramente" tatuado)… não?...
1 inSensinho(s) assim...:
E com tudo isto eu tive uma visão:
Imaginei um K@ de calças nos joelhos, faca de serrilha na mão e um rolo de cozinha... Se algum vizinho desse por esta linda imagem não dormiria em muuiiiitttooo tempo.. imagino eu...
;o)...lol..
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