Freak do Tampo. Serei um...?




Ao longo dos últimos anos – deprimentemente, o tempo que demoro a perceber o que quer que seja – tenho-me deparado com diferentes formas de deixar (aberto, parcialmente aberto ou fechado) o tampo da sanita. No meu InSensato entender, é algo que deve depender de pessoa para pessoa; mas ultimamente reparo que isto pode não ser tão linear como 2+2 serem 4.

Talvez seja só impressão minha – admito –, mas acho que a opção que tomamos, ao deixar o tampo da sanita de “x” maneira, no final de usarmos a “infra-estrutura cagal”, cada vez menos está ligada ao nosso livre arbítrio. E isso perturba-me.

O que tenho reparado é que, em casas de mulheres, o tampo está rebaixado mas a tampa (do tampo) fica aberta. Segundo informações que consegui apurar junto de fonte do sexo em causa, isto dever-se-á a uma maior facilidade de utilização da retrete. Citando a dita fonte: «É só chegar e sentar!» (fim de citação). Concluo que seja uma coisa de gaja, portanto.

Já em casa de homens, não só a tampa não está fechada, como o tampo também está, invariavelmente, levantado. O argumento para que isto suceda é sensivelmente o mesmo fundamento apresentado pelas fêmeas, só que reportado à “verticalidade” da micção masculina (e nem sequer me refiro à verticalidade matinal da micção masculina!...). Também busquei o depoimento de um espécimen macho que afirmou «QUÊÊ?! Mexer naquilo onde a malta senta o cú?! Nada disso! Fica sempre aberto! É só chegar (…sacar…) e mijar!». Ou seja, é uma coisa de gajo.

Perguntará, então, o InSenato Leitor (sem nada melhor para fazer do que ler imbecilidades acerca de tampos de retrete) como encontrarei o sanital das habitações da malta que já tenha contraído o chamado matrimónio (ou daqueles – que não o tendo feito – vivem claramente em pecado). Ora, caro(s) InSensato(s), nesses lares aplicam-se as mesmas duas modalidades, só que dependendo de qual dos cônjuges tenha usado o WC em último lugar.

O que me vem preocupando, todavia, é a clara ausência da opção “fecho total”, que eu defendo e uso. É que (independentemente do “carácter” da necessidade fisiológica que faça), finalizado que esteja [o meu uso da cagadeira], eu baixo o tampo… e fecho a tampa. Mesmo que isso me obrigue a ter a vida mais dificultada na ida seguinte; mas é sabido que o facilitismo é o maior inimigo da perfeição, mesmo nas situações mais extremas – o que é uma bela máxima, convenhamos.

No entanto, isto torna-me diferente do resto do pessoal que conheço. Ou seja, sou um freak! É o que é!... Sou um inadaptado o que toca à problemática dos tampos sanitais, somente por causa de uma opção de clausura total (estranhamente, digo eu) não adoptada por mais ninguém.

Apesar da bizarra posição em que me encontro, não planeio perder esta réstia de demonstração da minha personalidade. Mas, mesmo que isso não esteja nos meus horizontes, não deixo de estar preocupado com a situação. E este InSenso serve única e exclusivamente para (vos) dar conta da minha inquietude.

3 inSensinho(s) assim...:

Didas disse...

Mais uma questão importantíssima levantada neste blog, LOL!

mfc disse...

"A arte de cavalgar toda a... sanita"!

Zana disse...

K@ discordo inteiramente!!
Está mais do que provado ( e aqui aponto para a pouca profundidade e credibilidade do teu estudo ou roda de amigos) que as meninas, moças ou senhoras já bem casadas ou a viver em pecado como referiste, têm o tick e até a implicancia (note-se que isto a mim n s aplica) de que td deve estar devidamente fechado!!como tu fazes!!
Ora, num análise psicológica das minhas, que é como quem diz, uma análise pura e muito profunda para além de veridica, tu estás é a fazer propaganda do teu bom hábito querendo talvez chamar a atensão da população que te atrai!! Esse teu rasgo, é para ti motivo de demonstração..;)
Ou então n... n sei...
mas achei gracinha...;)