Antes de tudo mais, a todos os InSensatos e demais visitantes (ocasionais ou que simplesmente tenham cá vindo parar por engano – acontece muito!…), desejo um Santo e Feliz Natal, junto de quem mais amam, nesta quadra de emoções, encanto, amor e partilha.
Dito isto, e caso por aí haja mentes descompostas a tentar entender o título e o primeiro parágrafo deste InSenso, esclareço que… não; não estou enganado e sei perfeitamente que não estamos a 25 de Dezembro, mas sim a 25 de Julho. E por quê fazer um “Especial de Natal” em pleno verão? Simples. Porque «Natal é sempre que o Homem quiser» (uma expressão 1001 vezes adaptada a outras tantas situações em que um gajo queira justificar alguma coisa que faça fora de tempo… mas que fica sempre bonita) e porque – e aí vem uma heresia das grandes – eu cá julgo que, se a portuguesada fosse esperta, mudava a quadra natalícia para agora e mandava lixar a cena de esperar até Dezembro.
Passo a explicar esta minha parva, mas contundente, convicção.
O Natal já pouco tem de religioso (e, isso, não tem ponta de heresia minha; é um facto). Logo, ser a 25 de Dezembro ou a 3 de Março… pouca diferença faria, certo? Assim com’assim, mudava-se logo para o verão (Julho, mais exactamente) … e ainda se mantinha o dia 25, só para não parecer muito mal.
A mudança (temos de estar conscientes disso) só traria benefícios à malta toda. O emigrante vinha – como já vem – para as “vacances” e aproveitava para trazer os “cadeux’s” e fazer (mais) umas grandes “fétes” com a famelga. Comida e bebida a rodos já os há, só com o pretexto de virem de férias… faria se fosse Natal…!
Mais; o comércio também ganhava com a alteração do calendário. As lojas veriam, certamente, com bons olhos, a existência de um Natal em Julho, atura em que, tradicionalmente, vêem-se e desejam-se para vender um ou dois artigos por dia. No entanto, não estou absolutamente certo de que os lojistas prefeririam uma simples modificação da data de comemoração do Natal ou a existência de DOIS, mantendo-se também o de Dezembro…! Se calhar, vou ter de fazer uma sondagem acerca disto.
Também para a televisão isto seria jeitoso. Com a ida de férias dos principais apresentadores dos programas da manhã e da tarde, os canais passariam as tardes (de meados de Julho até meados de Agosto) a transmitir emissões do Natal dos Hospitais. A única grande dificuldade seria (tal é a agenda dessa malta de Maio até Setembro) ter cantores pimba para actuar…
E, por fim (que não me quero alongar – já que tenho de ir ao shopping comprar umas prendinhas), parece-me que 25 de Julho seria uma boa altura para festejar isto. É que, se virmos bem as coisas, a gente nunca tem neve, como os países nórdicos têm no Natal (e é essa a “imagem” da quadra). Já sol (como os australianos e os brasileiros têm em Dezembro) nós temos… e muito, só que só no Verão! E ver as miúdas na praia de bikini vermelho e rebordo de pêlo branco, ao jeito de Mãe-Natal...! Isso é que era assunto, pá! Bom… gajos gordos de bermudas vermelhas e cinto branco, com a barriga a galgar os limites do calção e a gritar “Ho Ho Hooooo!” no meio do areal… eu dispensava. Mas as meninas, em Christmas Swim Suit… venham elas!
Confio ter esclarecido esta minha visão, que espero seja de alguma forma inovadora e digna de discussão futura, por parte de quem de direito. Por mim, estou aberto ao esclarecimento de toda e qualquer dúvida que, por exemplo, a Assembleia da República venha a ter no avanço para esta possível nova realidade.
Até lá, claro,… Boas Festas!
3 inSensinho(s) assim...:
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Boa Páscoa!
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