Alguma coisa está mal – parece-me – quando, numa hora a rondar as 10 da manhã (logo a seguir ao pequeno-almoço, portanto) nos é sugerida, mesmo antes de entrar no supermercado, uma prova de vinhos com a sugestiva proposta: «Quer fazer uma prova de vinhos?!? Pode provar, apreciar e beber os copos que quiser!!! Como nosso primeiro cliente de hoje é tudo à discrição!!!». Proposta obviamente recusada. Aliás… alguma coisa está mal – parece-me – quando inadvertidamente cheiramos vinho logo pela manhã… a não ser que se tenha estado a beber toda a noite e o facto de amanhecer seja só um “acidente de percurso” numa bebedeira que passava bem sem a luz solar. Mais de resto, dispensa-se bem o odor do suco vitivinícola às primeiras horas do dia (já agora, à entrada de um supermercado).
Algo não vai absolutamente bem – parece-me – quando entramos no supermercado com uns calções de bolsos um pouco proeminentes e o segurança nos obriga a abrir o fecho de velcro para olhar lá para dentro, percebendo o que seria fácil perceber sem chatear a cabeça ao recém-chegado cliente que, obviamente, ainda nada tinha tido oportunidade de roubar… nos DOIS segundos que vão da entrada no estabelecimento até à interpelação do cliente pelo zeloso funcionário da empresa de segurança. Aliás… algo não vai absolutamente bem – parece-me – quando o mesmo zeloso segurança do supermercado, logo a seguir a ter feito cara má ao cliente de calções com bolsos proeminentes, fique apalermadamente especado para uma cliente com rabo proeminente e decote por de mais revelador durante mais de 30 segundos, perseguindo-a com um olhar lascivo deste a sua entrada até ela desaparecer num dos corredores (penso que o dos detergentes), nunca a abordando, mesmo que a cliente traga consigo uma mochila enorme, visivelmente mal cheia e a carecer de um selo de segurança colocado pelo (agora não tão zeloso) funcionário que – talvez por timidez – decide não a interpelar como ao cliente imediatamente anterior e deixando passar outros clientes vestidos com calções de bolsos proeminentes, por exemplo.
Tudo podia estar bem melhor – parece-me – se as pessoas mal dispostas aguardassem pela chegada ao seu automóvel (ou, já agora, a casa) para fazerem os seus telefonemas de confronto seja com quem for. Assim com’assim, quem estiver na fila para pagar as compras não vai servir como testemunha em caso de eventual violência (verbal, está bem de ver) que venha a haver durante o telefonema. E se assim é… por que raio têm as pessoas de levar com os berros, os amuos, os impropérios e os argumentos, por vezes tão pobres que apetece pegar no telefone e dizer para quem esteja do outro lado «Deixe lá! A sério! Não lhe faça caso que ela não sabe o que diz!». Mas não. Parece que a fila da caixa (se calhar porque as duas mãos já estão livres… para esbracejar) é mesmo a preferida de quem transporta uma certa irra, prontinha a descarregar. Se bem que eu, pessoalmente, preferisse (se fosse o meu caso) de fazer o dito telefonema na secção de lingerie ou dos doces. Os ouvidos e a boca chateiam-se… mas os olhos sempre vão vendo coisas bem mais agradáveis. E assim o equilíbrio mental fica assegurado.
Ah! Já me esquecia… 4ª coisa que pode atormentar uma simples ida ao supermercado: mais de 30 metros de corredor com milhares de iogurtes de dezenas de marcas, de um lado e do outro, com “n” sabores, sólidos, líquidos, cremosos, com pedaços, com cereais, com mais isto e menos aquilo, magros, meio magros, meio gordos e gordos também… e a secção destinada ao iogurte que se procura – e ter ido ao supermercado só à procura dele e nada mais – ser a única que está completamente vazia. Irrita um bocadinho... mas só um bocadinho...!
Algo não vai absolutamente bem – parece-me – quando entramos no supermercado com uns calções de bolsos um pouco proeminentes e o segurança nos obriga a abrir o fecho de velcro para olhar lá para dentro, percebendo o que seria fácil perceber sem chatear a cabeça ao recém-chegado cliente que, obviamente, ainda nada tinha tido oportunidade de roubar… nos DOIS segundos que vão da entrada no estabelecimento até à interpelação do cliente pelo zeloso funcionário da empresa de segurança. Aliás… algo não vai absolutamente bem – parece-me – quando o mesmo zeloso segurança do supermercado, logo a seguir a ter feito cara má ao cliente de calções com bolsos proeminentes, fique apalermadamente especado para uma cliente com rabo proeminente e decote por de mais revelador durante mais de 30 segundos, perseguindo-a com um olhar lascivo deste a sua entrada até ela desaparecer num dos corredores (penso que o dos detergentes), nunca a abordando, mesmo que a cliente traga consigo uma mochila enorme, visivelmente mal cheia e a carecer de um selo de segurança colocado pelo (agora não tão zeloso) funcionário que – talvez por timidez – decide não a interpelar como ao cliente imediatamente anterior e deixando passar outros clientes vestidos com calções de bolsos proeminentes, por exemplo.
Tudo podia estar bem melhor – parece-me – se as pessoas mal dispostas aguardassem pela chegada ao seu automóvel (ou, já agora, a casa) para fazerem os seus telefonemas de confronto seja com quem for. Assim com’assim, quem estiver na fila para pagar as compras não vai servir como testemunha em caso de eventual violência (verbal, está bem de ver) que venha a haver durante o telefonema. E se assim é… por que raio têm as pessoas de levar com os berros, os amuos, os impropérios e os argumentos, por vezes tão pobres que apetece pegar no telefone e dizer para quem esteja do outro lado «Deixe lá! A sério! Não lhe faça caso que ela não sabe o que diz!». Mas não. Parece que a fila da caixa (se calhar porque as duas mãos já estão livres… para esbracejar) é mesmo a preferida de quem transporta uma certa irra, prontinha a descarregar. Se bem que eu, pessoalmente, preferisse (se fosse o meu caso) de fazer o dito telefonema na secção de lingerie ou dos doces. Os ouvidos e a boca chateiam-se… mas os olhos sempre vão vendo coisas bem mais agradáveis. E assim o equilíbrio mental fica assegurado.
Ah! Já me esquecia… 4ª coisa que pode atormentar uma simples ida ao supermercado: mais de 30 metros de corredor com milhares de iogurtes de dezenas de marcas, de um lado e do outro, com “n” sabores, sólidos, líquidos, cremosos, com pedaços, com cereais, com mais isto e menos aquilo, magros, meio magros, meio gordos e gordos também… e a secção destinada ao iogurte que se procura – e ter ido ao supermercado só à procura dele e nada mais – ser a única que está completamente vazia. Irrita um bocadinho... mas só um bocadinho...!
0 inSensinho(s) assim...:
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