Dias #17, #18 & #19 - o último (Dagen #17, #18 en #19 - het laatst)
Estou de saída da Holanda e a caminho de regresso a Portugal. 19 dias, 18 noites, zero folgas e cerca de 2600 km de viagens (pelo território holandês) depois… volto a casa. Daqui a pouco apanho o avião e rumo a Lisboa.
Gostei de vir, gostei de estar e gostei de trabalhar na Holanda. É um país fantástico (às vezes a roçar o genial), muito embora tenha crassos defeitos, como (de resto) todos os países os têm. Mas o verde, a organização e as pessoas deste país compensam largamente os possíveis problemas que um tipo possa ter por estas bandas.
Para trás ficam as horas passadas (perdidas!...) à mesa, à espera das refeições (que demoram eternidades entre o pedido e o serviço), os vários litros de cerveja (fraquinha) bebidos sem bebedeiras para contabilizar, as casas-de-banho com as iniciais “H” e “D” (que ao principio obrigam a pensar um bocadinho antes de entrar), as 1001 loiras giras que passam na rua a cada minuto e desconcentram fortemente a malta, as 100001 vacas que empestam o ar com o “doce” aroma do estrume, a dificuldade em dizer o som “rrrr” em vez de “g” nos nomes das terras como Groningen e Nijmegen, as bicicletas cor-de-rosa que (não sendo muito másculas) eram as únicas que os hotéis disponibilizavam para a rapaziada se passear por ali e por aqui, as esperas pelas pontes levadiças dos canais e aquela sensação de total impotência quando alguém que não fala inglês nos tentar dizer alguma coisa que se percebe ser importante mas que sendo em Holandês a gente não entende patavina.
A Holanda ensinou-me que ser descomplexado é, acima de tudo, uma virtude e não um defeito (como muitas vezes é visto em Portugal). No Sul da Europa, tendemos a ser quentes nas reacções e calculistas nas relações. Aqui é ao contrário, mas não é pior. As pessoas são simpáticas e prestáveis, muito mais do que eu podia esperar. E isso foi claramente o ponto mais positivo destes 19 dias.
Agora regresso a Portugal. Confesso que tenho algumas saudades. Da desorganização (de que me vou fartar outra vez logo ao segundo ou terceiro dia), da comida, da família (claro) e do descanso de estar no meu cantinho e não às voltas com hotéis (foram três em tão pouco tempo) e coisas do género.
Duas notas finais.
1. vou ter de emagrecer; a comida holandesa deu cabo do minha (já “esbelta”) silhueta; muita gordura, muitos molhos, muita batata frita, enfim… muita coisa que me vai obrigar agora a compensar com exercício e bons hábitos de alimenatção.
2. (ligado com o ponto anterior) vou começar a andar mais de bicicleta; estes gajos é que têm razão; andam de bicicleta por todo o lado e para todo o lado, são mais saudáveis e poupam nos combustíveis; isso é impraticável em Portugal porque não é tudo plano como aqui, eu sei, mas o exercício vale bem o esforço de sair do comodismo de não mexer o corpinho só por causa da ladeira à porta de casa ser difícil de subir a pedalar.
Sendo assim, até já. O InSenso deixa agora o País das Tulipas (e não é que não vi UMA ÚNICA tulipa?!?!?).
Vemo-nos em Portugal.
PS(1): Vizinho… Não. Não haverá fotos de loiraças a andar de bicicleta; quando a malta está a babar a vê-las passar não há reacção para lhes tirar fotos. Sou homem, logo… o multi-task é um conceito que não reconheço nem sei pôr em prática. Lamento.
PS(2): E as saudades quem vou ter do "Puntanel"?!?!?...
Estou de saída da Holanda e a caminho de regresso a Portugal. 19 dias, 18 noites, zero folgas e cerca de 2600 km de viagens (pelo território holandês) depois… volto a casa. Daqui a pouco apanho o avião e rumo a Lisboa.
Gostei de vir, gostei de estar e gostei de trabalhar na Holanda. É um país fantástico (às vezes a roçar o genial), muito embora tenha crassos defeitos, como (de resto) todos os países os têm. Mas o verde, a organização e as pessoas deste país compensam largamente os possíveis problemas que um tipo possa ter por estas bandas.
Para trás ficam as horas passadas (perdidas!...) à mesa, à espera das refeições (que demoram eternidades entre o pedido e o serviço), os vários litros de cerveja (fraquinha) bebidos sem bebedeiras para contabilizar, as casas-de-banho com as iniciais “H” e “D” (que ao principio obrigam a pensar um bocadinho antes de entrar), as 1001 loiras giras que passam na rua a cada minuto e desconcentram fortemente a malta, as 100001 vacas que empestam o ar com o “doce” aroma do estrume, a dificuldade em dizer o som “rrrr” em vez de “g” nos nomes das terras como Groningen e Nijmegen, as bicicletas cor-de-rosa que (não sendo muito másculas) eram as únicas que os hotéis disponibilizavam para a rapaziada se passear por ali e por aqui, as esperas pelas pontes levadiças dos canais e aquela sensação de total impotência quando alguém que não fala inglês nos tentar dizer alguma coisa que se percebe ser importante mas que sendo em Holandês a gente não entende patavina.
A Holanda ensinou-me que ser descomplexado é, acima de tudo, uma virtude e não um defeito (como muitas vezes é visto em Portugal). No Sul da Europa, tendemos a ser quentes nas reacções e calculistas nas relações. Aqui é ao contrário, mas não é pior. As pessoas são simpáticas e prestáveis, muito mais do que eu podia esperar. E isso foi claramente o ponto mais positivo destes 19 dias.
Agora regresso a Portugal. Confesso que tenho algumas saudades. Da desorganização (de que me vou fartar outra vez logo ao segundo ou terceiro dia), da comida, da família (claro) e do descanso de estar no meu cantinho e não às voltas com hotéis (foram três em tão pouco tempo) e coisas do género.
Duas notas finais.
1. vou ter de emagrecer; a comida holandesa deu cabo do minha (já “esbelta”) silhueta; muita gordura, muitos molhos, muita batata frita, enfim… muita coisa que me vai obrigar agora a compensar com exercício e bons hábitos de alimenatção.
2. (ligado com o ponto anterior) vou começar a andar mais de bicicleta; estes gajos é que têm razão; andam de bicicleta por todo o lado e para todo o lado, são mais saudáveis e poupam nos combustíveis; isso é impraticável em Portugal porque não é tudo plano como aqui, eu sei, mas o exercício vale bem o esforço de sair do comodismo de não mexer o corpinho só por causa da ladeira à porta de casa ser difícil de subir a pedalar.
Sendo assim, até já. O InSenso deixa agora o País das Tulipas (e não é que não vi UMA ÚNICA tulipa?!?!?).
Vemo-nos em Portugal.
PS(1): Vizinho… Não. Não haverá fotos de loiraças a andar de bicicleta; quando a malta está a babar a vê-las passar não há reacção para lhes tirar fotos. Sou homem, logo… o multi-task é um conceito que não reconheço nem sei pôr em prática. Lamento.
PS(2): E as saudades quem vou ter do "Puntanel"?!?!?...
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