(InSenso de Serviço Público)
Quem tem a seu cargo as finanças da casa sabe muito bem que a Matemática que aprendemos na escola (com aquelas regrazinhas todas e tal) tem de ser “moldada” ao Poupança-Method diário.
Desde logo, a malta sabe que nem todas as operações parecem interessar para realizar as contas do dia-a-dia. Somar e multiplicar são coisas que raramente se fazem, a não ser quando temos de fazer somatórios daquilo que temos a pagar em facturas de água, gás, electricidade, tvcabo, telefone e Internet. Aí, sim, soma-se e até se multiplica. A partir daí… só se subtrai e divide. E isso é o que se faz… para aí em 25 dos 31 dias do mês.
Mas não é tudo. Quando menos pensamos nisso, damos connosco a fazer contas de cabeça e médias das maneiras mais estranhas possíveis, bem como a usar a lógica e umas quantas leis das probabilidades de formas bem mais… criativas do que aquelas que nos impingiram nos bancos da escola.
O exemplo maior disso é aquilo a que chamo de K@lculo Gasolineiro. Para dosear o consumo de combustível da viatura, faço sempre abastecimentos fixos – no caso, de 15€ cada – e ponho o conta-quilómetros (aquele para as viagens) a zeros. Depois vou fazendo as minhas rotas normalmente e, dali a uns tempos, há que ver quantos quilómetros foi possível fazer com essa gasolina. Regra geral (ou seja, se eu não tiver de andar “à maluca”) os 15€ de “gasosa” 95 dão para mais ou menos 150 quilómetros. Não está mal de todo… mas podia estar melhor… se os combustíveis não fossem tão caros. No entanto, para o caso importa apenas que quando o contador atinge os 100 quilómetros, já estou avisado de que dali a pouco tempo tenho de abastecer de novo. E assim a malta não é surpreendida com despesas inesperadas.
O que é giro (ou então… é só parvo) é que o K@lculo Gasolineiro pode ser adaptado a outras coisas que não combustível (com algumas mudanças pontuais, consoante o caso), para fazer a gestão de coisas tão variadas como comida e (!) papel higiénico.
Passo a explicar. Mantendo uma vida minimamente rotineira (convenhamos… todos temos uma vida minimamente rotineira), é possível fazer algumas previsões acerca de quando esgotarão os stocks de vários produtos. E já que a questão do papel higiénico lhe ficou a matutar na tola (eu sei que ficou!...), repare bem, InSensato Leitor, se não é fácil perceber para quanto tempo dá um determinado número de rolos. Dá, não dá? Obviamente, isto não se aplica a “fugas” à rotina – como o são dias de feijoada, por exemplo – que estragam as médias… a não ser que também aí haja uma certa rotina e se saiba de antemão que haja feijoada “x” vezes por mês. Nesse caso, volta a ser possível o K@lculo.
Caso queira aplicar a minha ideia ao seu dia-a-dia, faça favor e use-a. Não lhe vou cobrar nada por isso (muito embora desse jeito um rendimento extra). E fique desde já a saber que pode ser adaptada e aplicada não só a gasolina e papel higiénico, como também a detergentes, comida, desodorizantes, papel de impressora e até comida para o gato (ou cão, ou canário, ou iguana… enfim, acho que percebe que se aplica também à comida para o animal de estimação) e outros tantos produtos. Basta que comece a aperceber-se de quanto gasta numa semana… e depois é fazer as contas.
Depois diga-me se ajudou, ok?
2 inSensinho(s) assim...:
Sabes... O meu forte sempre foram as letras..... ;)
Bj.
A fórmula é matemática e, na matemática não há falhas nem liberdade de interpretação. Sem margem para dúvidas (infelizmente), nem necessidade de prova dos nove, eis que 40 euros dão para 400 quilómetros. A luz vermelha no painel do carro não engana!
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