O julgamento em que o actor Colin Farrell tenta fazer justiça quanto à fuga para a Internet de um vídeo “caseiro” em que aparecem ele e a ex-namorada no ragabófe desencadeou um daqueles “back-lash” (termo claramente britânico-técnico para "ricochetes" e "tiros no pé") para a poderosa indústria cinematográfica americana.
A páginas tantas das audiências, alguém falou que até Marilyn Monroe havia feito uns filmes “caseiros” que não eram tão caseiros quanto isso e a coisa intrigou toda a gente. Não tardou até que viesse a público uma investigação de 1967 do FBI (!) comprovando a veracidade de “provas” (imagens reveladoras e provocantes) que atestam que a mais mítica loira de todos os tempos (não… afinal, não é a Lili Caneças!… Temos pena… mas não é!...) também “deu o corpo ao manifesto” e aquilo ficou gravadinho, 24 frames por segundo e tudo!
Por um lado… parece-me mal. Porque a senhora já cá não está para se defender e desonrar quem não está presente é coisa que não se faz. Por outro, não vejo como isso possa interferir muito na imagem que ela própria criou de 1ª grande sex symbol do cinema dito moderno. Mexer-se já ela se mexia como muita gaja boa que hoje aparece no grande ecrã. E parecer sexy com as imensas limitações sociais americanas dos anos 50 e inícios de 60… era obra… mas ela conseguia. Tanto mais que ainda hoje se consegue “ver” muita sensualidade nos filmes de Marilyn, mesmo comparando-a às divas do cinema actual.
No entanto, esta referência pública a um filminho que ela fez (e de que o marido – outro mito, mas do baseball, Joe DiMaggio – tentou comprar os originais para os destruir) a mostrar as mamocas e no roço com um senhor (ou UNS senhores – na verdade, não sei) parece-me simplesmente redundante.
Porquê? Porque não imagino gajo nenhum que não tenha o seu próprio filme erótico (ou pornográfico mesmo, por que não?), com Mariliy como protagonista, gravado no subconsciente e com exibições gratuitas garantidas a qualquer hora em que a mente decida sair do que tem para fazer para uma ou outra fantasia mais quinky (e, no caso dos homens, são para aí umas 239 sessões diárias…!).
Certo que esses filmes não são o tal de que agora se fala e o facto de Marilyn os protagonizar, das mamocas dela serem “assim ou assado” ou de ela fazer uma coisa ou outra, mais explícita ou não, fica ao critério de cada um dos “realizadores” que, no fundo, somos todos nós que nos movemos com dificuldade sempre que nos batem nos "tintim’s" ou dificilmente acertamos pontaria na primeira evacuação urinária do dia.
O filme erótico da Marilyn…? Já eu o vi milhares de vezes, pá! E é um verdadeiro espectáculo, tenho de o dizer! E não o digo por ser o realizador (e simultaneamente actor principal masculino – papel pelo qual, lamentavelmente, nunca ganhei nomeação nem prémio tipo Óscar ou algo do género…)! Ela é que era uma grande actriz e uma gaja muito boa! Logo… o sucesso no grande ecrã da minha mente está sempre garantido!
0 inSensinho(s) assim...:
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