"Magalhães" for the boys


Tenho tentado (com muita, muita força) não falar do "Magalhães" - aquele computador (que na verdade até se chama "Classmate PC") da Intel criado em 2006 e que José Sócrates insiste em dizer que é uma coisa de origem lusitana e fabrico inteiramente português. (Já agora, será que o nosso "primeiro-engenheiro" sabe o significado da palavra mentira...?)

Tentei, como já disse, não falar disto porque estou (também eu) farto de que se fale no assunto. No entanto, esta coisa do "Magalhães" deixou-me com uma dúvida, penso que legítima:

Foi Sócrates quem disse, na Cimeira Ibero-Americana, que todos os seus assessores tinham e usavam o "Magalhães", porque «não precisam de mais nada». Mas... então e os miúdos que precisam do "Magalhães", já fizeram a inscrição e ainda não receberam o respectivo computador? Ainda não o têm porquê? Será porque estão a ser usados pelos (muitos) assessores do Primeiro-Ministro (que na verdade não precisam do "Magalhães" - não acredito que não tivessem já todos um portatilzinho catita de última geração e topo-de-gama, pago por mim... e por si), em vez de irem para quem, de facto, os devia estar a utilizar?

Pelos vistos, não é suposto que os putos tenham o "Magalhães" tão rápido quanto os "boys" de Sócrates. A não ser que a miudagem tenha a sorte de conseguir assim de repente um lugarzinho de assessor no Executivo, mesmo que tenha só 6, 7, 8 ou 9 anos de idade. Assim com'assim, deve haver malta a assessorar o "engenheiro" com a mesmíssima capacidade intelectual e de trabalho ou com muito pouquinha coisa que fazer... se «não precisa de mais nada» senão do "Magalhães" no exercício diário das suas funções.

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