Desde que cheguei de Copenhaga – há pouco mais de uma semana – que tenho andado a finalizar o processo de mudança e instalação na casa nova. Algo que tem sido demorado e algo doloroso mas que, finalmente, está terminado. Estou definitivamente instalado no meu novo poiso.
Estaria agora tudo bem (e eu em condições de dizer isso mesmo) se não estivessem a suceder alguns “percalços” que ultimamente têm perturbado as minhas noites. Sonho imenso e a noite acaba por não render o descanso necessário para voltar ao trabalho no dia seguinte. E como de sonhos se tratam, facilmente estão esquecido logo que soa o barulho do despertador. Estão esquecidos todos os outros mas, feliz ou infelizmente, não o desta noite; talvez por ser mais estranho… talvez por serem agora 8 da manhã, o despertador ainda não ter tocado e a “rábula” ainda esteja fresca na mente, a ponto de ser relatada.
Fui à Lua.
É verdade! O sonho desta noite consistia nisso mesmo. Na minha ida à Lua, não sem alguns (muitos) pormenores bizarros e com todos os exageros que um sonho permite (e que, enquanto sonhamos, achamos estranha e perfeitamente normais… vá lá saber-se porquê…).
A começar desde logo pelo estacionamento do vaivém no parque do prédio onde moram os meus pais. Uma impossibilidade, não só – naturalmente – devido à incompatibilidade entre espaço de parque e tamanho da aeronave mas, acima de tudo, porque a vizinha do 2º andar implica sempre que um carro que não seja dos condóminos lá pára … quanto mais um vaivém…! Há mesmo casos documentados de arremesso de objectos vários e de despejo de águas sobre os "prevericadores". A senhora não brinca...
Depois, ninguém vai à Lua sem a mínima preparação, claro; mas eu lá estava, na tripulação, minutos após ter recebido a notícia de que ia integrar a missão (de que, já agora, nunca conheci os objectivos… ou se calhar… já me esqueci; de uma maneira ou de outra, não faço “puto de ideia” por que raio me meti numa nave espacial estacionada junto ao prédio dos meus pais…!).
Entretanto, a viagem lá começou, muito embora só me lembre da vibração do aparelho e de logo a seguir já me passear em solo lunar (enfim… atalhos só possíveis nos sonhos mesmo), onde tudo se tornou ainda muito mais bizarro. É que, aparentemente, na Lua há grandes… vinhas, cultivadas por alguém que lá foi e decidiu experimentar essa cultura por aquelas “terras”. O cultivo estava bem feito, sim senhor, as videiras devidamente apoiadas e as folhas viçosas… só não havia era uva. Desconfio que fosse por… ser na Lua!!!! Mas há mais. Ao fundo desse grande lote de vitiviniculturas lunares havia um pequeno barracão, onde tínhamos o meio de locomoção ideal para usarmos na Lua: … bicicletas!... Pequenas, nem sequer de todo-o-terreno, e com pneus fraquinhos que tolhia, lá esperavam por nós no barraco e nós lá lhes pegámos.
De repente, dei por mim de regresso à Terra. Mais uma vez, a nave estacionada junto ao prédio onde moram os meus pais (como raio é que o vaivém conseguia entrar e sair?!?) e uma polémica com um elemento da equipa, um homem de… 93 anos que se queixava fortemente por não ter recebido quanto ele esperava pela missão. Tudo isto bem no meio de um velório/funeral de não sei quem, mas onde a má disposição imperava, talvez porque… alguém tinha morrido ou então porque havia um jarreta de 93 anos a mandar vir com tudo e com todos (sem grande pudor ou sentido de luto) por causa de uns dinheiros que não tinha recebido como esperava.
Depois disto acordei.
O sonho já lá vai, a bizarria terminou e da noite só fica esta tremenda dor no pescoço (quiçá, fruto da violência da descolagem do vaivém… ou então só da fraca qualidade da almofada que agora uso… não faço ideia…). Agora é tempo de arranjar uma razão para a estranha noite ter acontecido… e eu acho que a culpa é dos dinamarqueses. Quem mais me poderia influenciar ao ponto de juntar bicicletas (e eles têm-nas às milhares em Copenhaga) e vinho (havia sempre um “representante” português nas cartas de vinhos dos restaurantes – regra geral o “Mateus Rosé”) num sonho passado no cinzento (e distante da Terra) solo lunar?...
Enfim… se calhar sou só eu que ainda não me adaptei à casa, à cama e ao travesseiro e, por isso, ainda perco noites a sonhar com parvoíces. Mas diz-me a experiência que é sempre bom ter um bode expiatório… para que um gajo se sinta melhor consigo próprio… e não tenha de fazer uma grande introspecção tentando perceber por que raio alguém sonha com vinhas na Lua (talvez ainda venha a ser um conceito vencedor… nunca se sabe…) e como seria possível uma nave espacial caber no parque lá do prédio!...
Estaria agora tudo bem (e eu em condições de dizer isso mesmo) se não estivessem a suceder alguns “percalços” que ultimamente têm perturbado as minhas noites. Sonho imenso e a noite acaba por não render o descanso necessário para voltar ao trabalho no dia seguinte. E como de sonhos se tratam, facilmente estão esquecido logo que soa o barulho do despertador. Estão esquecidos todos os outros mas, feliz ou infelizmente, não o desta noite; talvez por ser mais estranho… talvez por serem agora 8 da manhã, o despertador ainda não ter tocado e a “rábula” ainda esteja fresca na mente, a ponto de ser relatada.
Fui à Lua.
É verdade! O sonho desta noite consistia nisso mesmo. Na minha ida à Lua, não sem alguns (muitos) pormenores bizarros e com todos os exageros que um sonho permite (e que, enquanto sonhamos, achamos estranha e perfeitamente normais… vá lá saber-se porquê…).
A começar desde logo pelo estacionamento do vaivém no parque do prédio onde moram os meus pais. Uma impossibilidade, não só – naturalmente – devido à incompatibilidade entre espaço de parque e tamanho da aeronave mas, acima de tudo, porque a vizinha do 2º andar implica sempre que um carro que não seja dos condóminos lá pára … quanto mais um vaivém…! Há mesmo casos documentados de arremesso de objectos vários e de despejo de águas sobre os "prevericadores". A senhora não brinca...
Depois, ninguém vai à Lua sem a mínima preparação, claro; mas eu lá estava, na tripulação, minutos após ter recebido a notícia de que ia integrar a missão (de que, já agora, nunca conheci os objectivos… ou se calhar… já me esqueci; de uma maneira ou de outra, não faço “puto de ideia” por que raio me meti numa nave espacial estacionada junto ao prédio dos meus pais…!).
Entretanto, a viagem lá começou, muito embora só me lembre da vibração do aparelho e de logo a seguir já me passear em solo lunar (enfim… atalhos só possíveis nos sonhos mesmo), onde tudo se tornou ainda muito mais bizarro. É que, aparentemente, na Lua há grandes… vinhas, cultivadas por alguém que lá foi e decidiu experimentar essa cultura por aquelas “terras”. O cultivo estava bem feito, sim senhor, as videiras devidamente apoiadas e as folhas viçosas… só não havia era uva. Desconfio que fosse por… ser na Lua!!!! Mas há mais. Ao fundo desse grande lote de vitiviniculturas lunares havia um pequeno barracão, onde tínhamos o meio de locomoção ideal para usarmos na Lua: … bicicletas!... Pequenas, nem sequer de todo-o-terreno, e com pneus fraquinhos que tolhia, lá esperavam por nós no barraco e nós lá lhes pegámos.
De repente, dei por mim de regresso à Terra. Mais uma vez, a nave estacionada junto ao prédio onde moram os meus pais (como raio é que o vaivém conseguia entrar e sair?!?) e uma polémica com um elemento da equipa, um homem de… 93 anos que se queixava fortemente por não ter recebido quanto ele esperava pela missão. Tudo isto bem no meio de um velório/funeral de não sei quem, mas onde a má disposição imperava, talvez porque… alguém tinha morrido ou então porque havia um jarreta de 93 anos a mandar vir com tudo e com todos (sem grande pudor ou sentido de luto) por causa de uns dinheiros que não tinha recebido como esperava.
Depois disto acordei.
O sonho já lá vai, a bizarria terminou e da noite só fica esta tremenda dor no pescoço (quiçá, fruto da violência da descolagem do vaivém… ou então só da fraca qualidade da almofada que agora uso… não faço ideia…). Agora é tempo de arranjar uma razão para a estranha noite ter acontecido… e eu acho que a culpa é dos dinamarqueses. Quem mais me poderia influenciar ao ponto de juntar bicicletas (e eles têm-nas às milhares em Copenhaga) e vinho (havia sempre um “representante” português nas cartas de vinhos dos restaurantes – regra geral o “Mateus Rosé”) num sonho passado no cinzento (e distante da Terra) solo lunar?...
Enfim… se calhar sou só eu que ainda não me adaptei à casa, à cama e ao travesseiro e, por isso, ainda perco noites a sonhar com parvoíces. Mas diz-me a experiência que é sempre bom ter um bode expiatório… para que um gajo se sinta melhor consigo próprio… e não tenha de fazer uma grande introspecção tentando perceber por que raio alguém sonha com vinhas na Lua (talvez ainda venha a ser um conceito vencedor… nunca se sabe…) e como seria possível uma nave espacial caber no parque lá do prédio!...
0 inSensinho(s) assim...:
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