Daqui "fala" K@tatil... Bom Ano!


Antes de tudo mais, o InSensato Autor deseja a todos um InSensato Ano de 2006, com muitas coisas sem senso ou, por oposição (mas, ainda assim, igualmente – ou mais – interessantes), com acontecimentos por demais sensatos… que é para a malta poder gozar com eles.

Demorei para aqui postar o meu InSenso pós-natalício mas… aqui vai.

Aparte a coisa dos Pais Natal pendurados nas varandas e nas janelas e a Ronalda no Natal dos Hospitais (a proporcionar as… pioras dos doentes), o Natal tem pormenores que desconcertam sobremaneira todo e qualquer um que olhe o mundo de forma não-linear, como eu (e, espero, como todos vós, InSensatos Leitores).

O que mais me marcou foi, sem dúvida, uma ida as compras em que fui dar um stroll (que é muito mais fashion do que “dar uma volta”, convenhamos) pelas lojas de equipamentos informáticos, à cata de umas coisas novas para o meu novo portátil (de que falarei adiante neste InSenso). Na primeira dessas lojas, tudo bem… nos primeiros 3 segundos… até esbarrar com o primeiro anão cibernético (de muitos com que me iria cruzar nos curtos 5 minutos que gastei no estabelecimento, à procura de uma pen disc). Curiosamente, o anão cibernético, de óculos, estava agarrado por uma mão a um gigante muito menos cibernético que ele (pela parecença física – exceptuando na ausência dos óculos do anão – até poderia ser pai dele…) e com a outra ia apontando para as inúmeras prateleiras com aparelhos variados de circuitos estanhados bem à vista… que nunca saberei o que fazem. Entretanto, dizia/berrava em êxtase algo do género: «Olha!! OLHA!!!! A nova placa 326548 bits, com acesso filochip e microfibra óptica, com 36 gigas de RAM no limitador de frequências!!! Que FIXE!!!». Ah… E, claro, logo a seguir, vinha a palavra letal nesta quadra… dita em simples histeria com os olhos tão arregalados que só os óculos impediam a soltura do globo ocular… «Compra! COMRA!!!». Serei só eu a pensar assim mas já lá vai o tempo em que a frase seria mais «Olha a bola que os jogadores do Benfica usaram naquele jogo conta o Porto!! Tão FIXE!! Papá! Compra… para eu jogar com os amigos lá na escola!»??? Agora, os miúdos não mais miúdos. São micrhochips com óculos agarrados a uma motherboard da BIOS ou a um Disco Rígido de grande capacidade que os atura com paciência de Job enquanto são arrastados pelos corredores da Worten, Vobis, MediaMaket, Rádio Popular e lojas afins… Enfim… não invejo a vida dura dos pardais… nem a dos papás destes anões cibernéticos, à solta numa loja de computadores.

Quanto ao Ano Novo, continuo com uma dúvida que me mói o carolo há anos a fio. Porquê?... Sim… Porquê? Por que raio desata toda a gente aos pulos, abraços, gritos e tal à meia-noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro? Sim.. muda o ano – isso eu sei. Mas é só isso. Não se passa mais nada. É uma meia-noite como outra qualquer, até porque não aconteceu nada que justificasse tanta folia. Não houve clube a ganhar o campeonato (bem… na Rússia talvez, que lá o campeonato termina em Dezembro… mas aqui… nada!), não se ganhou a organização dos Jogos Olímpicos e ninguém assim tão importante no País se casou para haver a chamada felicidade do povão…! Enfim… nada – na minha opinião – justifica tanta festa junta… mas tudo bem… a malta vai bebendo uns canecos à conta disso.

Por fim… o portátil. Este é o 1º InSenso totalmente made in 3B. Ou seja, concebido e colocado na minha humilde habitação T1, visto que (finalmente!!!) adquiri uma nova máquina e liguei-a à net para poder fazer isto com uma autonomia super fantástica, até agora simplesmente impossível. E isto de ter uma nova forma de postar tem vantagens… e desvantagens...! Sendo que tudo se passa agora na minha casa, tenho de pedir desculpa pelos eventuais odores que sintam (do óleo das batatas fritas que a cozinha emana ou até… os da casa de banho…), pela desarrumação da sala e, claro, por causa do pêlos do gato que encontrem entre uma e outra palavra, visto que o gato insiste em passar por cima do teclado, sempre que tem essa chance. Espero que não atrapalhe a vossa leitura.

Só para finalizar, aviso que o portátil já tem – ele também – nome. K@tatil. Sim... a ideia era “fundir” as palavras “K@” e “Portátil” e essa foi a forma mais adequada encontrada para o efeito. Pensando bem… se calhar não havia outra escolha… visto que a alternativa seria “PorK@”, que não me parece ser uma designação respeitosa para um aparelho de bom-nome (e boas famílias) como é este meu K@tatil...!

1 inSensinho(s) assim...:

so disse...

lol, anoes cibereneticos! hehe... se bem que essa mania de gozar com o tamanho das pessoas... humpf...


bom ano! :)