Sempre na busca de respostas para as questões mais pertinentes e desconcertantes, que abalam a humanidade tal como a conhecemos, aqui estou, de novo, ao fim de uns dias valentes de paragem.
E porque de questões pertinentes e desconcertantes se trata… eis que aqui exponho uma (questão, entenda-se… porque sou tímido e há coisas que tento não expor… para não passar vergonhas).
Ando – confesso – meio perturbado com uma coisa que me tem feito, digamos, ver de outra forma as minhas idas ao WC do emprego.
Começo por descrever sumariamente o local. Em frente à porta de entrada estão os lavatórios (2) e um espelho grande. Ao lado direito, com uma pequena parede de permeio, estão os urinóis (2) e de frente para eles (ou seja, de costas para quem manda a sua mijadinha) estão dois compartimentos (também 2, para não variar) com uma sanita cada um e, como é óbvio, com portas.
Revelação minha – em rigoroso exclusivo InSenso Comum: eu opto por preterir o urinol e vou fazer a minha necessidade… líquida no sanitame. Pronto. Já disse. Não gosto de urinóis. Em casa já faço a minha mijinha na sanita (nem sequer tenho urinol em casa – e, já agora, quantas casas têm…?); por que razão seria diferente “fora de casa”?!...
Mas… bom… esta decisão não é pacífica, principalmente numa casa de banho pública, onde – quer queiramos, quer não – outros olhos julgam o que fazemos.
Eu explico… e pergunto: É amaricada a minha opção sanital em detrimento da urinadela no urinol? Eu acho que não. Mas lá está… isto carece de ser cabalmente explicado. Optar pelo urinol… é de homem? Bem, de mulher nunca seria, porque anatomicamente isso é complicadíssimo a uma “dama”. Mas a mim parece-me que estar ali, de “coiso” na mão também não muito “macho”. Porque se está à mercê do olhar furtivo do “colega” do lado, (por vezes, não raras, acho eu) ávido da comparação de tamanhos, o que é um muito mau “hábito” masculino e que eu não sanciono, mijando na sanita de um dos compartimentos. Surge, então, outra questão. A porta do compartimento deve ficar fechada ou aberta? Sendo que os gajos que se dizem “muito gajos” (mas normalmente são só tipo gajitos com problemas de disfunção eréctil e que, por isso, se vêem “forçados”, literalmente, a medir a concorrência todos os santos dias, recorrendo à olhadela para o urinol do lado) dizem que essa escolha pelo sanitame para a mijinha é coisa de faxonxo… eu acho que não. No entanto, a porta fechada pode passar a ideia errada de que quem lá está tem algo a esconder. E isso de ter algo a esconder, de pensar muito nas consequências de uma simples mictada… é, de facto, faxonxo. Já abrir totalmente a porta do compartimento é, a meu ver, parvo. Porque dessa forma, mais valia ir ao urinol. Mijar no compartimento de porta escancarada é assim tipo “nem carne… nem peixe”. Ou seja, a opção menos amaricada parece-me ser a de mijar no compartimento, sim, mas de porta entreaberta. Assim, toda a gente sabe que ali está alguém a mijar e que não esconde que está a mijar, mas que não qer revelar mais nada além disso. Ah… e se alguém lá quiser ir meter o bedelho, a aporta está mesmo a jeito de ser movimentada com um pé, à força que der mais jeito, para dar com ela na cara do “gajo faxonxinho” que lá for dar a espreitadela na tentativa de tirar as medidas à concorrência.
Esta é a minha visão sobre o assunto. Mas admito que haja outras. Convencerem-me a ir aos urinóis é que não está nos meus horizontes.
Já agora… para evitar estas questiúnculas (também elas meio faxonxas), sempre que posso, mijo (com um inegável orgulho lusitano, confesso) ao ar livre, se possível, no campo, junto a um arbusto e tal. Aí não há escolhas de portas abertas ou urinóis a fazer e a brisa ainda ajuda a que o serviço fique realmente bem feito.
E porque de questões pertinentes e desconcertantes se trata… eis que aqui exponho uma (questão, entenda-se… porque sou tímido e há coisas que tento não expor… para não passar vergonhas).
Ando – confesso – meio perturbado com uma coisa que me tem feito, digamos, ver de outra forma as minhas idas ao WC do emprego.
Começo por descrever sumariamente o local. Em frente à porta de entrada estão os lavatórios (2) e um espelho grande. Ao lado direito, com uma pequena parede de permeio, estão os urinóis (2) e de frente para eles (ou seja, de costas para quem manda a sua mijadinha) estão dois compartimentos (também 2, para não variar) com uma sanita cada um e, como é óbvio, com portas.
Revelação minha – em rigoroso exclusivo InSenso Comum: eu opto por preterir o urinol e vou fazer a minha necessidade… líquida no sanitame. Pronto. Já disse. Não gosto de urinóis. Em casa já faço a minha mijinha na sanita (nem sequer tenho urinol em casa – e, já agora, quantas casas têm…?); por que razão seria diferente “fora de casa”?!...
Mas… bom… esta decisão não é pacífica, principalmente numa casa de banho pública, onde – quer queiramos, quer não – outros olhos julgam o que fazemos.
Eu explico… e pergunto: É amaricada a minha opção sanital em detrimento da urinadela no urinol? Eu acho que não. Mas lá está… isto carece de ser cabalmente explicado. Optar pelo urinol… é de homem? Bem, de mulher nunca seria, porque anatomicamente isso é complicadíssimo a uma “dama”. Mas a mim parece-me que estar ali, de “coiso” na mão também não muito “macho”. Porque se está à mercê do olhar furtivo do “colega” do lado, (por vezes, não raras, acho eu) ávido da comparação de tamanhos, o que é um muito mau “hábito” masculino e que eu não sanciono, mijando na sanita de um dos compartimentos. Surge, então, outra questão. A porta do compartimento deve ficar fechada ou aberta? Sendo que os gajos que se dizem “muito gajos” (mas normalmente são só tipo gajitos com problemas de disfunção eréctil e que, por isso, se vêem “forçados”, literalmente, a medir a concorrência todos os santos dias, recorrendo à olhadela para o urinol do lado) dizem que essa escolha pelo sanitame para a mijinha é coisa de faxonxo… eu acho que não. No entanto, a porta fechada pode passar a ideia errada de que quem lá está tem algo a esconder. E isso de ter algo a esconder, de pensar muito nas consequências de uma simples mictada… é, de facto, faxonxo. Já abrir totalmente a porta do compartimento é, a meu ver, parvo. Porque dessa forma, mais valia ir ao urinol. Mijar no compartimento de porta escancarada é assim tipo “nem carne… nem peixe”. Ou seja, a opção menos amaricada parece-me ser a de mijar no compartimento, sim, mas de porta entreaberta. Assim, toda a gente sabe que ali está alguém a mijar e que não esconde que está a mijar, mas que não qer revelar mais nada além disso. Ah… e se alguém lá quiser ir meter o bedelho, a aporta está mesmo a jeito de ser movimentada com um pé, à força que der mais jeito, para dar com ela na cara do “gajo faxonxinho” que lá for dar a espreitadela na tentativa de tirar as medidas à concorrência.
Esta é a minha visão sobre o assunto. Mas admito que haja outras. Convencerem-me a ir aos urinóis é que não está nos meus horizontes.
Já agora… para evitar estas questiúnculas (também elas meio faxonxas), sempre que posso, mijo (com um inegável orgulho lusitano, confesso) ao ar livre, se possível, no campo, junto a um arbusto e tal. Aí não há escolhas de portas abertas ou urinóis a fazer e a brisa ainda ajuda a que o serviço fique realmente bem feito.
1 inSensinho(s) assim...:
Bom, estou a ver que as idas à casa de banho (tão falados quando nos referimos a muheres) também não são pacíficas quando o género é o masculino...
Quase senti pena de ti!
Se eu tivesse de fazer todas essas reflexões para ir a um WC ficava... a bater mal!
Já agora, obrigada pela visita ao "balneário" masculino... Nunca lá tinha estado. (A não ser naquela vez, na Estação de Santa Apolónia, em que o casa de banho feminina estava fechada à chave e a necessidade não me permitiu andar à procura da mesma... Mas isso agora não interessa nada...)
;)
Bj.
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