(provavelmente, o melhor trocadilho feito num título deste blog)
Esquecer-me de dar os Parabéns a quem faz anos é algo já tão habitual que grande parte dos meus conhecidos nem sequer espera que eu o faça. Não me orgulho disso, obviamente. Mas como tenho sempre milhentas coisas na cabeça, é-me muito complicado processar mais essa informação e actuar em conformidade. Ou seja, lembrar-me de quem festeja aniversário em “x” dia e ligar a desejar felicidades. Raramente acontece.
Tão raramente que quando, de facto, acontece… a surpresa é grande. Mais ainda minha do que a do aniversariante, tenho de admitir. Porque até eu já perdi fé nessa capacidade – que eu claramente não tenho – de dar os Parabéns à malta em tempo útil. Sim… quase sempre, quando me lembro, já é um “bocadinho” tarde. Temos pena.
Seja como for, mesmo sendo raro, de vez em quando lá sucede.
Hãããããã?!?! Uhhhhh! SURPRESA!!!!! Quê?!?!? … (é mais ou menos isto)
É… de vez em quando acontece e a reacção do outro lado é, realmente, mais de surpresa do que propriamente de satisfação. Mas a verdade é que este ano tem acontecido com (bastante) maior frequência. Não sei porquê. Mas sim. Tenho-me lembrado mais vezes de ligar e mandar mensagens de aniversário do que é costume. Até mais do que eu próprio estaria à espera… quanto mais…!
Já aconteceu mesmo ser o primeiro a mandar mensagem, logo à meia-noite, por exemplo. E há cerca de um mês até liguei a uma amiga minha… DEZ dias antes do aniversário dela. Era dia 5 e eu estava na dúvida se seria a 5 ou 15. Pela via das dúvidas, liguei no primeiro dos dois. Eu estava errado, a minha amiga estranhou mas eu fiquei contente de me ter tentado. E no dia 15 liguei também.
No entanto, há algo que me preocupa nisto tudo. A malta que me conhece já nem espera que eu não diga coisas, que me lembre. Se, agora, desato (quase com uma eficiência “profissional”) a lembrar-me dos aniversários todos (salvo algumas crónicas e dolorosas excepções), ainda perco grande parte da minha identidade.
Este ano já me disseram «Esperava mensagem de toda a gente menos de ti!». Isso não é bom. Não porque revele que sou desleixado – isso já eu sei e toda a gente sabe – mas porque, lembrando-me dos aniversários, deixo de ser a pessoa que as pessoas se habituaram a conhecer.
Estou, por isso, preocupado. E para solucionar o problema – lembrar-me dos aniversários tornou-se, portanto, num problema maior que uma virtude –, já tenho um plano. Quando me lembrar de que alguém faz anos… não ligo nem mando mensagem. Boa? Assim, lembro-me na mesma mas não surpreendo ninguém, desejando felicidades, e mantenho-me igual a mim próprio.
Ou seja, quem espera (não) receber palavras minhas no dia do seu aniversário… fica já a saber. Não se vai passar nada. Mas eu vou lembrar-me. E isto não é só um estratagema para quando não me lembrar as pessoas pensarem que me lembrei e o facto de não dizer nada faz parte do plano, ok?...
Acho que estamos entendidos.
Tão raramente que quando, de facto, acontece… a surpresa é grande. Mais ainda minha do que a do aniversariante, tenho de admitir. Porque até eu já perdi fé nessa capacidade – que eu claramente não tenho – de dar os Parabéns à malta em tempo útil. Sim… quase sempre, quando me lembro, já é um “bocadinho” tarde. Temos pena.
Seja como for, mesmo sendo raro, de vez em quando lá sucede.
Hãããããã?!?! Uhhhhh! SURPRESA!!!!! Quê?!?!? … (é mais ou menos isto)
É… de vez em quando acontece e a reacção do outro lado é, realmente, mais de surpresa do que propriamente de satisfação. Mas a verdade é que este ano tem acontecido com (bastante) maior frequência. Não sei porquê. Mas sim. Tenho-me lembrado mais vezes de ligar e mandar mensagens de aniversário do que é costume. Até mais do que eu próprio estaria à espera… quanto mais…!
Já aconteceu mesmo ser o primeiro a mandar mensagem, logo à meia-noite, por exemplo. E há cerca de um mês até liguei a uma amiga minha… DEZ dias antes do aniversário dela. Era dia 5 e eu estava na dúvida se seria a 5 ou 15. Pela via das dúvidas, liguei no primeiro dos dois. Eu estava errado, a minha amiga estranhou mas eu fiquei contente de me ter tentado. E no dia 15 liguei também.
No entanto, há algo que me preocupa nisto tudo. A malta que me conhece já nem espera que eu não diga coisas, que me lembre. Se, agora, desato (quase com uma eficiência “profissional”) a lembrar-me dos aniversários todos (salvo algumas crónicas e dolorosas excepções), ainda perco grande parte da minha identidade.
Este ano já me disseram «Esperava mensagem de toda a gente menos de ti!». Isso não é bom. Não porque revele que sou desleixado – isso já eu sei e toda a gente sabe – mas porque, lembrando-me dos aniversários, deixo de ser a pessoa que as pessoas se habituaram a conhecer.
Estou, por isso, preocupado. E para solucionar o problema – lembrar-me dos aniversários tornou-se, portanto, num problema maior que uma virtude –, já tenho um plano. Quando me lembrar de que alguém faz anos… não ligo nem mando mensagem. Boa? Assim, lembro-me na mesma mas não surpreendo ninguém, desejando felicidades, e mantenho-me igual a mim próprio.
Ou seja, quem espera (não) receber palavras minhas no dia do seu aniversário… fica já a saber. Não se vai passar nada. Mas eu vou lembrar-me. E isto não é só um estratagema para quando não me lembrar as pessoas pensarem que me lembrei e o facto de não dizer nada faz parte do plano, ok?...
Acho que estamos entendidos.
0 inSensinho(s) assim...:
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