Há muito que acredito que em Portugal existe uma espécie de “sub-País”. Com população própria, regras próprias (consequentemente, com auto-organização também) e, obviamente, uma própria sociedade sobre qual se fazem notícias… próprias.
A única diferença deste “sub-País” para o que resta de Portugal reside no facto de nada ter a ver com a nação portuguesa e com quem nela habita. Mais de resto… acho que está tudo nos conformes.
Chamemos a esse “sub-País”… digamos… Portugal das Revistas. É… Parece-me um nome adequado.
Tal como acredito na existência desse Portugal das Revistas, também creio que deve estar mais ou menos para o território nacional como o Lesoto está para a África do Sul; só que, neste caso, não está cartografado (e, por isso, não aparece em qualquer mapa), embora desconfie que se situa algures entre as zonas da Grande Lisboa e as Linhas de Sintra e Cascais.
Ora… nesse Portugal das Revistas a actual preocupação maior dá pelo nome de Mário Esteves. Há quem diga que se trata de um instrutor de surf. Pessoalmente – e até porque nunca pratiquei tal desporto – não faço puto de ideia quem seja. Simplesmente, penso ter lido algures (e ouvido falar) que se enrolou com uma outra pessoa, “residente” nesse Portugal das Revistas, chamada Elsa Raposo, por sinal muito famosa nesse “sub-País”. Ah… E que, tal como se enrolou, deixou de se enrolar e que agora queria enrolar-se com outra jovem promissora com imenso futuro nas colunas sociais, chamada Cinha Jardim.
Dizem os relatos que agora me chegam do Portugal das Revistas que Cinha Jardim aparentemente sofre de algo num rim, relacionado com uma bactéria mas que, mesmo no Hospital, conseguiu dar uma tampa de todo o tamanho ao pobre Mário Esteves que, logo depois de ter estado ocupado a fazer figura de urso, esticando a manta em vão (… coitado …), teve um acidente de automóvel, pelo que está – dizem as revistas – claramente descontrolado. E se as revistas dizem… a gente tem mesmo é de acreditar.
Estou em choque! Se soubesse onde fica exactamente esse Portugal das Revistas, ia lá só ver se dava uma forcinha ao moço. Ninguém merece passar por este tipo de coisas, pá! Se ao menos ele fosse alguma coisa de jeito na vida, sem ser só querer ser um tipo famoso… se calhar ainda se safava no mundo real. Agora… assim…! Só se pode ter pena do rapaz.
Mas ele nem sequer é o que está pior. Não, senhor! Pior estão aqueles habitantes do Portugal das Revistas cujas fotos nas páginas e páginas cheias de nada surgem acompanhadas de um número que remete para uma legenda onde se explica ao Povo quem é quem. Isso é genuinamente giro, acho eu. Giro e proveitoso… para eles. Só assim podem alguma vez pensar que no futuro chegarão – sabe-se lá… – a ter acidentes de carro e verem fotos suas surgirem desfocadas nas capas das publicações informativas do “sub-País”. Já agora… quanto mais desfocadas forem as fotos, maior é o estatuto de que goza quem nela surge… não é?...
Está encontrado o meu objectivo para os próximos tempos. Tentar descobrir onde fica esse tal de Portugal das Revistas e tentar percebê-lo, conhecendo os seus nativos e os hábitos deles. Só espero que não sejam perigosos. Ao ritmo que se comem uns aos outros, tenho de ter algum cuidado.
Serei cauteloso.
A única diferença deste “sub-País” para o que resta de Portugal reside no facto de nada ter a ver com a nação portuguesa e com quem nela habita. Mais de resto… acho que está tudo nos conformes.
Chamemos a esse “sub-País”… digamos… Portugal das Revistas. É… Parece-me um nome adequado.
Tal como acredito na existência desse Portugal das Revistas, também creio que deve estar mais ou menos para o território nacional como o Lesoto está para a África do Sul; só que, neste caso, não está cartografado (e, por isso, não aparece em qualquer mapa), embora desconfie que se situa algures entre as zonas da Grande Lisboa e as Linhas de Sintra e Cascais.
Ora… nesse Portugal das Revistas a actual preocupação maior dá pelo nome de Mário Esteves. Há quem diga que se trata de um instrutor de surf. Pessoalmente – e até porque nunca pratiquei tal desporto – não faço puto de ideia quem seja. Simplesmente, penso ter lido algures (e ouvido falar) que se enrolou com uma outra pessoa, “residente” nesse Portugal das Revistas, chamada Elsa Raposo, por sinal muito famosa nesse “sub-País”. Ah… E que, tal como se enrolou, deixou de se enrolar e que agora queria enrolar-se com outra jovem promissora com imenso futuro nas colunas sociais, chamada Cinha Jardim.
Dizem os relatos que agora me chegam do Portugal das Revistas que Cinha Jardim aparentemente sofre de algo num rim, relacionado com uma bactéria mas que, mesmo no Hospital, conseguiu dar uma tampa de todo o tamanho ao pobre Mário Esteves que, logo depois de ter estado ocupado a fazer figura de urso, esticando a manta em vão (… coitado …), teve um acidente de automóvel, pelo que está – dizem as revistas – claramente descontrolado. E se as revistas dizem… a gente tem mesmo é de acreditar.
Estou em choque! Se soubesse onde fica exactamente esse Portugal das Revistas, ia lá só ver se dava uma forcinha ao moço. Ninguém merece passar por este tipo de coisas, pá! Se ao menos ele fosse alguma coisa de jeito na vida, sem ser só querer ser um tipo famoso… se calhar ainda se safava no mundo real. Agora… assim…! Só se pode ter pena do rapaz.
Mas ele nem sequer é o que está pior. Não, senhor! Pior estão aqueles habitantes do Portugal das Revistas cujas fotos nas páginas e páginas cheias de nada surgem acompanhadas de um número que remete para uma legenda onde se explica ao Povo quem é quem. Isso é genuinamente giro, acho eu. Giro e proveitoso… para eles. Só assim podem alguma vez pensar que no futuro chegarão – sabe-se lá… – a ter acidentes de carro e verem fotos suas surgirem desfocadas nas capas das publicações informativas do “sub-País”. Já agora… quanto mais desfocadas forem as fotos, maior é o estatuto de que goza quem nela surge… não é?...
Está encontrado o meu objectivo para os próximos tempos. Tentar descobrir onde fica esse tal de Portugal das Revistas e tentar percebê-lo, conhecendo os seus nativos e os hábitos deles. Só espero que não sejam perigosos. Ao ritmo que se comem uns aos outros, tenho de ter algum cuidado.
Serei cauteloso.
0 inSensinho(s) assim...:
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