agora que o sol apareceu...


... ocorreu-me que sempre tive um dávida relacionada com dias de sol.

Quando nos deparamos com um carro descapotável estacionado na via pública...


... podemos sentar-nos livremente lá dentro? Eu acho que sim mas parece que nem os proprietários desses carros nem as autoridades pensam que isso seja admissível... ou até legal, vá lá entender-se esta malta. O meu argumento (defendendo o direito de nos sentarmos nos bancos dos automóveis descapotáveis estacionados) é de que, nesse contexto, estas viaturas não passam de...



Eu tenho razão, não tenho?...

Futebol de Mangedoura


Custa-me ser eu a ter de reparar no óbvio mas de vez em quando tem de ser.

Não parece, mas o futebol português está abençoado.

Os últimos dias são bem o exemplo disso. O Sporting, cujo treinador tem o nome do Papa (Bento; no caso, Paulo Bento), perdeu em casa com o Braga. O que não espanta, visto que papa nenhum ousaria vencer o Pai, Jesus; no caso, Jorge Jesus.

O Benfica empatou no Dragão com o Porto (onde também dizer haver um "Papa"), muito por causa de um tipo chamado Pedro que errou fortemente (ao assinalar uma grande penalidade inexistente) mas que, tal como o outro Pedro (o apóstolo), negará tudo pelo menos três vezes quando o confrontarem com isso, antes de finalmente se arrepender.

Ainda sobre este Pedro (o árbitro), que foi a figura maior do Porto - Benfica, aquele cabelo não engana. Tal perfeição de penteado, impecavelmente molhado e orientado da frente para trás, só se consegue de uma forma... e essa é a forma clássica: o método da lambidela de vaca.

Certamente, a mesma vaca que (já estando metida no mundo da bola, como "cabeleireira" de Pedro Proença) também serve a Selecção Nacional. Carlos Queiroz fez menção a ela, esta manhã. Mas pelos vistos não é vaca que dê a vazão de leite (ou jogadores, não percebi bem) que se lhe exige, de tal maneira que o seleccionador lembra que «Se nos sentarmos a beber o leite durante dez ou quinze anos e ninguém der de comer à vaca, o leite vai acabar por secar.» Ninguém quer isso, pois não?

Não. Aliás, se isso acontecesse à pobre da vaca, o burro (que passa horas esquecidas ao lado dela e da mangedoura, há cerca de dois mil anos) ficaria especialmente sentido e abalado, com a agonia da amiga. O burro que, afinal, até bem pode ser... Scolari.

Passou pelo futebol português e, a páginas tantas, perguntou se o burro seria ele. Ninguém lhe disse na altura mas agora a malta do Chelsea não lhe deu tal abébia. Sim, parece que o burro é quase de certeza ele. Se pedirem ao Zé (que ao que se sabe não é nada de "especial" na carpintaria mas safa-se bem como treinador e até já passou pelo Chelsea - onde, pelos vistos, não era suficientemente bom - como a vaca da selecção???), que confirme se a imagem do burro com que conhece da cena da natividade é ou não parecida com Scolari... é bem capaz de dizer que sim.

A mim, parece-me óbvio. Pode parecer que não mas a Cristandade olha de perto para o nosso futebol. Só resta saber quem, no fim, será o crucificado.

Ah!... A Maria, onde está?!... Como as mulheres em geral... a Maria não gosta de bola.


a minha crise é melhor que a tua! - 5



Neste caso, quem o pode dizer é a famosa apresentad..., tarólog..., socialit..., relações púb... Se calhar é melhor só dizer que é famosa, a Maya.

Aquela que, apresentando um programa de televisão cujo público-alvo é quem está em casa de segunda a sexta durante a tarde (sem ocupação profissional, na grande maioria - quiçá, recém desempregados e recém desempregadas), fez da sua operação de aumento do peito um espectáculo difícil de adjectivar.

Quando Portugal precisa de bons exemplos de poupança, faz-se - claro! - a propaganda do esbanjamento, em canal aberto.



A operação já foi há uns tempos? Já. Se calhar, fazia mais sentido ter falado nisto nessa altura? Se calhar, sim. Mas porque, se o tivesse feito nessa altura, talvez este post não passasse de uma amálgama de impropérios... Ainda hoje, passado este tempo, apetecia-me adjectivar isto, sinceramente. Mas não vale a pena.

post escrito para lá das 3 da matina por uma razão muito específica


Há já algum tempo que cheguei à conclusão de que sou parvo. Quase todos os dias me dou a mim próprio razões para continuar a pensar desta forma e a não perder essa noção de mim mesmo. Quase todos os dias... e em algumas noites também - não todas porque em estando a dormir sou um gajo muito mais ajuizado, muito mais porreiro e, consequentemente, menos palerma.

Esta noite, a esta hora, talvez por estar acordado (mas não só por isso), volto a perceber que sou parvo. Porquê?...

Há uns dias decidi mudar o nosso quarto. Até lá, dormíamos a meio da casa; agora, dormimos no extremo da casa. Vantagens: já podemos começar a tratar do quarto do bebé (que será feito no nosso antigo quarto, a meio da casa) e estamos muito mais perto da casa-de-banho (o que faz o nosso actual quarto parecer uma espécie de suite). Desvantagens: ... estamos muito mais perto da casa-de-banho... e de todas as casas-de-banho deste lado do prédio, porque todos os andares são iguais.

Está visto que quando decidi mudar o quarto (carregar mobílias pesadas sozinho e tudo mais) descurei o facto de que estar perto de casas-de-banho significa ouvir ruídos de... casa-de-banho sempre que alguém... utiliza uma casa-de-banho. E de vez em quando esses ruídos aparecem às 3 da manhã, porque tanto o vizinho do oitavo como o vizinho do décimo decidem ir à casa-de-banho um a seguir ao outro. Ora, esta noite... este vizinho deles, o do nono andar, primeiro acordou com o som do autoclismo de um e depois ouviu (entre o azedume pelo sono interrompido e o simples desconforto da situação) o som do "repucho urinal" do outro, seguido da inevitável descarga de água do respectivo autoclismo.

São 30 segundinhos que, de repente, parecem um quarto de hora e que, de "ouro", poderão só ter a cor do líquido vertido pelos vizinhos nestas operações (o que dá também azo a outro problema: a imagem mental - muito difícil de apagar - com que se fica para o resto da noite).

Chego, por tudo isto, (de novo) à conclusão de que sou parvo. FUI-o no dia e na hora em que tive a "belíssima" ideia de mudar JÁ de quarto (a cerca de SETE meses do nascimento da criança), tanto quanto SOU-o hoje, agora, esta noite (madrugada) em que, em vez de não fazer caso de ouvir a malta do prédio a mijar a meio da noite, me pus a matutar sobre isso e mesmo a escrever um post acerca do assunto, abrindo (escancarando) as portas para uma noite inteirinha de insónia mais do que certa.

a velha história do roto e do nu
(sendo que o nu estava na televisão)

Eu que sou fã confesso de futebol americano e estive acordado de domingo para segunda até às 3 e tal da manhã para ver o SuperBowl, fui hoje surpreendido com várias notícias que davam conta de que uma cidade do Arizona (estado americano de onde é originária uma das equipas que estavam nessa final do campeonato) foi durante cerca de 30 segundos surpreendida por imagens pornográficas que surgiram em vez da transmissão desportiva.

O caso passou-se com o sinal da NBC transmitido pela delegação de Tucson, Arizona, que é o canal KVOA TV.

Ora - caso real!!! desta vez não estou MESMO a inventar nada!!! - como eu sou um tipo que gosta de se informar bem, acima de tudo quando a coisa mete bizarria, fui procurar mais dados acerca desta história e pesquisei no Google - volto a lembrar; isto é um caso real - por notícias relacionadas com "KVOA TV". O resultado foi este:




Repare-se na habitual sugestão do Google quando o motor de busca não "reconhece" aquilo que procuramos ou "julga" que não era bem "aquilo" que queriamos escrever ("Será que quis dizer:...").

Pois é. Como se a história do clip pornográfico durante a transmissão do SuperBowl não fosse suficiente, o Google ainda dá uma ajudinha a apimentar a coisa um pouco mais.

Às vezes, nem o melhor e mais inocente dos programadores informáticos (e, como sabemos, na malta dos computadores e da internet não há gente mal intencionada nem apreciadora de imagens de "vira-milho") consegue evitar que a bizarria tome (ainda mais) conta do assunto.

Miguel Veloso


Onde estará?

Aqui?...

Aqui?...

Aqui?... Aqui?...

Aqui?...

Aqui?...

Aqui?... Aqui?...

Aqui?... Aqui?...

Aqui?... Aqui?... Aqui?... Aqui?...