Carne Humana Certificada (por que não?)


Pode ser difícil acreditar mas há mais de dois anos que este tema está pendente, à espera de ser transposto para InSenso. Não quer isto dizer que a questão não seja urgente – ainda que para nós, humanos, se calhar, não seja mesmo. Simplesmente, nunca calhou abordar no blog o assunto que eu e uma InSensata Visitante aqui do burgo abordámos um dia numa conversa via chat.

A páginas tantas dessa curiosa discussão, falou-se de que – exceptuando um problema alérgico que tenho com alguns insectos (não todos) – é raro ser picado por mosquitos, melgas ou abelhas, tal como tendo a não ser mordido por cães, por exemplo. Diria, baseado nestes factos, que não sou um tipo apetecível para os dentes ou ferrões dos animais em geral, ao contrário da grande maioria das pessoas, que estão mais sujeitas a mordidas várias de animais vários, denotando que a sua carne será mais… apetitosa que a minha.

Citando uma mensagem minha dessa conversa, «K@ diz: Até posso ser giro e tal [sou sempre um gajo modesto, eu] mas, se calhar saibo mal... Não é uma questão de odores corporais nem nada... Deve ser só má qualidade da carne. É que nem pulgas, nem outro qualquer parasita me pega. Aliás... os cães também não me mordem, como já disse. A carne deve ser ruim. Se nem os mosquitos gostam…!»

A resposta do outro lado foi, elucidativamente, «LOL». Ok…

Na altura, ambos concordámos que, tal como acontece na nossa cadeia alimentar, também a carne humana deveria passar a ser devidamente certificada, para se saber que pessoas seriam mais apetitosas na cadeia alimentar da fauna em geral. A ideia não seria “condenar” as pessoas que o fossem [apetitosas] a atirarem-se para a boca de um cão ou ficarem, como que por obrigação, debaixo de uma lâmpada ligada à espera que as melgas aparecessem para beber uma “sangriazita” das boas. Não. A atestação da chicha humanóide serviria, acima de tudo, para que as pessoas potencialmente mais “saborosas” se protegessem melhor (para não serem vítimas da animália) do que as outras – como eu.

Como sabemos, este processo de certificação nunca teve início (nem a nível oficial, nem não-ofícial). Tudo porque os humanos se estão marimbando para isso – a verdade é essa. Quanto aos animais carnívoros e sugadores de sangue, tenho a certeza de que teriam todo o interesse nisso. E até acredito que já se tenham feito manifestações concertadas para a exigência da certificação da carne humana. Em vão, claro, porque os animais não falam e assim os humanos não os entendem. Pronto… poderiam sempre pedir a ajudar de uma arara ou de um papagaio… mas como estes não são carnívoros nem sugadores de sangue… duvido que aceitassem a tarefa.

Bom… ao fim de 2 anos, está exposto o tema.

Agora que comece a discussão pública… ou então, não…!

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