Eu... no YouTube

Numa curta passagem pelo YouTube para, naturalmente, pesquisar coisas de superior relevância científica, política e social (como é apanágio do site, de resto), resolvi fazer uma pesquisa pelo meu nome, para ver no que dava. E foi algo surpreendente, tenho de admitir.

Ao que parece, essa pesquisa resulta numa extensa lista de vídeos de um pugilista sul-americano de renome e de dois cantores românticos – também hispânicos –, para além de saber que em Portugal também há um cantor com o mesmo nome que eu e que, traduzido para Inglês, também é significado de mega-popstar. Ambos também com vários vídeos no YouTube.

Só há uma coisa a fazer, parece-me. Tornar-me no primeiro cantor romântico mundial em cujos espectáculos a principal atracção seja uma fulgurante luta de pugilismo sem luvas nem regras nem tréguas, usando inclusivamente o microfone para desenfreadamente provocar lancinante dor no meu adversário… tudo isto, claro, enquanto (sem interrupções) vou cantando a minha mais bem sucedida balada, abordando o incontornável tema do chamado amor, com palavras de inegável carinho e mesmo um toque de sensualidade (em abordagem subtil ou nem tanto assim).

Talvez aí sim – mesmo assumindo a bizarria que isto venha a ser – supere o sucesso que os maganos meus homónimos têm no YouTube… apesar de saber perfeitamente que toda a gente que lá vai não procura propriamente vídeos bizarros mas sim imagens de categoria sobre temas de incontestável seriedade.

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